Vontade. Há
possibilidade de numa vida tirar um trafar que vem há milénios. Tudo é possível,
mas depende da vontade. A vontade é o maior poder da pessoa, da consciência. (Tertúlia 0797 - 5/15;
0h:00m).
Entrada na berlinda.
Há pessoas que ficam escondidinhas até que cometem um crime e entram na
berlinda (ex. noticiários). Berlinda é o palco, quando a pessoa fica sob as
luzes, os holofotes. Uma pessoa pública é uma cobaia pública. Eu (WV) sou uma pessoa pública, querendo ou não,
porque são muitos anos de midia, imprensa, cursos, viagens e livros publicados.
(Tertúlia 0899; 0h:04m).
Autocracia. Pergunta. O nosso maior trafar vem da época do
feudalismo? Resposta (WV). Não. Vem da época
do Cro-Magnon. Pergunta. Esse trafar seria a
autocracia, para você? Resposta (WV). É. Com
autocracia é que vem o genocídio, a ditadura, a guerra, tudo o que é ruim. O
Papa, o Rei, o Príncipe, o Ditador, o Imperador, representantes de Deus na
Terra, é uma das piores coisas que tem. Olha Napoleão, ele fez-se Imperador. (Tertúlia 0912; 1h:43m).
Orgulho. Pergunta. Porque é que as pessoas têm dificuldade
em assumir os seus frafores, os seus talentos? Resposta
(WV). Orgulho. O orgulho às vezes é confundido com amor-próprio e com
auto-estima. Por esse motivo, lá no Centro da Consciência Contínua e no
Instituto, eu recomendava para a maioria das pessoas, estudar Psicologia. O
primeiro cliente vai ser ela mesma (a própria pessoa), devido a esse processo
de confundir auto-estima, amor-próprio, orgulho, vaidade... Isso aí é difícil.
Se a pessoa começa a fazer higiene consciencial, ela supera isso. Mas até ela
entender... E depois de entender, até ela decidir fazer alguma coisa... Porque
é um processo de trabalhar dia e noite. Higiene consciencial é melhorar a
autopensenização, o modo de raciocinar. Por isso eu falo em retilinearidade do
pensene. Isso é seríssimo. É a base de tudo. Há um monte de doenças que derivam
daí. O orgulho às vezes é uma capa para uma doença paragenética, psiquiátrica.
Temos que entender o doente e ajudar. (Tertúlia 0843; 1h:43m). Pergunta. A paragenética, lá no fundo é a base do
passado, a afinidade com a baratrosfera. Como é que a gente pode, com o trabalho
diário de higiene mental, mexer nesse núcleo baratrosférico dentro da gente? Resposta (WV). É anotar tudo, melhorar a agenda e
a pessoa estabelecer prazos: curto, médio e longo prazo. É o processo da
Conscienciometria. É o conscienciograma da recin - não da recéxis. Há uma
diferença enorme quando a abordagem é da recin ou da recéxis. Recéxis é
"reciclagem existencial", é o contexto, a vida da pessoa. Recin é
"reciclagem intraconsciencial", só dentro da pessoa, é o íntimo, o inner.
Esse é que é o difícil. É a conduta da pessoa, a técnica de viver, o modo de
ser. (Tertúlia 0843; 1h:48m). A torre de marfim, o nariz empinado ou a crista
do orgulho é o problema da pessoa que se sente com mais noção, conhecimento ou
informação - às vezes até privilegiada perante a evolução - se sente no
direito, erradamente, de querer mostrar que é superior aos outros. Ela se
isola, fica diferente, mostra uma soberba e orgulho muito grande. Para os
jovens, o orgulho não tem mesmo cabimento de modo algum. O orgulho não tem cabimento
de modo algum. O jovem tem muito menos possibilidade de mexer com o orgulho
porque ele não sabe nem direito o que é que é isso. Fora a falta de
infraestrutura que ele tem. No entanto, tem jovem inexperiente que chega e quer
arrasar com tudo porque acha que é o dono da verdade. Nós temos um aí que hoje
está bem maduro, que quando ele chegou dava o contra em tudo. Tudo o que você
falava para ele, ele dava um "não" e mostrava o contrário. Ele queria
se afirmar. Através disso, de um modo ou outro, levantando, reerguendo,
soerguendo, caindo, ele conseguiu chegar porque ele está firme aí com o
trabalho. Ele sabe que ele era assim. Isso tudo mudou. Tudo é o mentalsoma mal
dirigido que segura o processo do orgulho, da vaidade, de (querer) ficar por
cima – a "torre de marfim". O "nariz empinado" às vezes
acontece até com reciclante, com pessoas de idade. Exemplo: um professor das
ICs, vira a cara quando vê o outro professor. Isso não pode, isso é coisa do
faroeste. O nariz empinado é a pessoa que torce o nariz, vira a cara, finge que
não está enxergando o outro para não cumprimentar. Eu já tive que fazer uma
acariação de chamar os dois e falar umas verdades para eles. Isso acontece, é a
natureza humana, faz parte. Quanto mais você sabe, menos você deve mostrar o
que é que você sabe, para você aprender mais. Agora, procura ser pedagogo,
procura ser mestre-escola, procura dar alguma coisa didática para o povo. Mas
não mostre tudo o que você tem. Jogue com a carta de menos. (Tertúlia 0920; 0h:58m).
Trafor do olho clínico. Pergunta. Qual é o principal trafor do olho
clínico? Resposta (WV). O
principal trafor do olho clínico é a concentração mental seguida da priorização
do megafoco interassistencial. Veja: concentração, que é um atributo mental;
priorizando dentro de um megafoco que visa a assistência - um processo
cosmoético. Então, uma pessoa que tem olho clínico, ela desconfia, vê as
coisas, examina só num lance a situação. A pessoa que tem concentração mental
seguida da priorização do megafoco interassistencial. (...). Olho clínico:
concentração mental; prioridade; megafoco; interassistencialidade; cosmoética.
Esse é o verdadeiro trafor do olho clínico. (Tertúlia 0950; 0h:38m).
Dinâmica para
identificar traforismo. Pergunta.
O senhor escreveu no 200 Teáticas
Da Conscienciologia sobre traforismo e a relação com o curso intermissivo,
baseado nos trafores das consciências. Lá na Conscius, a gente teve uma
dinâmica baseada na questão do traforismo e em alguns casos não houve um
consenso. Chegou-se à conclusão de que as pessoas não tinham aquele traço,
poderia ser uma extrapolação mas aquilo não era ainda num nível mais constante.
Então, eu queria perguntar para o senhor, o seguinte. Que fatores podem ter
contribuído para ter havido esse resultado, nesse experimento? Resposta (WV). Qual
experimento? Pergunta. A
dinâmica é assim. Cada pessoa vai uma hora e o resto da turma diz: -”Eu acho
que tem determinados trafores”. Faz-se uma lista e no final chega-se a um
consenso. Resposta (WV). Isso
é conscin-cobaia, só que vocês estão especificando (trafores). Pergunta. A pergunta é:
porque é que não houve um consenso? Resposta (WV). Porque falhou, tem um buraco, tem um ponto cego,
dentro do processo da personalidade, porque não? Quem é aqui que tem
personalidade sem ponto cego? Todo o mundo tem. Se alguém falar (que não tem,
eu digo que) está faltando o ponto cego da serenologia ((risos)). Pergunta. No caso, foi
(identificado) um trafal, até um certo ponto. Mas a pergunta é: porque é que em
alguns casos isso “bateu” e noutros não? Resposta (WV). Porque é óbvio. É a personalidade que está
evidente. Tem gente que “esconde o leite” de tudo quanto é jeito que você não
vê nada. E tem outras pessoas que são até exibicionistas. Elas se exibem, elas
gostam de aparecer na berlinda. Tudo isso, você tem que dar desconto e ver a
realidade. E tem aquela pessoa que acha que vai receber a nota “tal”, recebe
metade disso, fica com raiva de vocês e não aparece lá nunca mais. Isso faz
parte. (Tertúlia
0956; 1h:45m).
Trafares relacionados
com o sexo. Pergunta. Quais
os maiores trafares das pessoas em relação aos auto e hetero assédio de ordem
sexual? Quais são as raízes paragenéticas e multiexistencias, nesse caso? Resposta (WV). A pior coisa
que tem no sexo é /quando) ele cria a dessoma de alguém ou que cria o
infortúnio de gente que colocou outras pessoas aqui e que não deu assistência.
O sexo é ruim (quando) despreza as crianças ou mata alguém. (Tertúlia 0956; 1h:48m).