Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Parafenômenos: Retrocognição

 

Retrocognição negativa. Quando uma pessoa está bem-intencionada para estudar a si mesma, ela pode ter uma rememoração negativa que aquilo não a perturba. Ela mantém o equilíbrio. Mas pode ficar perturbada se ficar ansiosa e começar a puxar o fio à meada para entender mais. Isso é que é o problema. Na hora em que os flashes se tornaram episódios e os episódios começam a conectar-se, tudo é possível. Aí aquilo é uma motivação terrível na pessoa. Precisa de segurar, que ela começa a deslindar. Fica tudo a descoberto, tudo claro. Coloca tudo na mesa. Pergunta. Se a pessoa não souber lidar com a própria memória dessa vida humana ((referência a retrovida)), essa memória pode causar-lhe um assédio? Resposta (WV). Terrível! A ideia fixa é justamente isso. A ideia fixa só pega coisa nova para acrescentar o pior e fixar mais. Por isso que chega na melin. Melancolia já é uma doença terrível. Não é mais desassossego, é desesperança (Tertúlia 0903; 0h:57m).

Árvores centenárias promovendo retrocognição. Nos campos, quando a gente cria um ambiente melhor com plantas e flores, cria um holopensene positivo. A alegria de quem vê as flores que gosta, já deixa uma energia positiva ali. Por isso na Europa, os melhores lugares que tem é jardim. O jardim com árvores centenárias tem muita energia e permite mais retrocognição. Onde há mais retrocognição é na Europa e principalmente em paisagens que têm árvores antigas. O princípio consciencial da árvore não anda. Todos os outros princípios consciências dessomaram e ressomaram e a árvore milenar continua viva. Eu (WV) visitei uma árvore pela terceira vida e eu sabia dela. A primeira vez que eu fui, sentei no pé dela para sentir o processo. Fiquei até um pouco transtornado. Quando levantei e fui embora parecia que estava em outro ambiente, em outra cultura. A capacidade da imantação da forma energética sua, tendo como referência uma árvore, potencializa tudo (Tertúlia 0908; 1h:29m).

Retrocognição de dessoma. Pergunta. O que é que o senhor poderia falar para quem recorda, ainda que ténuamente de alguma dessoma? Resposta (WV). Eu acho que a melhor coisa é não se preocupar com isso. Quando você se despreocupa e o seu trabalho exige que você fique sabendo mais alguma coisa, os próprios amparadores ajudam você a recordar. Se chegar aqui o Transmentor e mexer com você com energia, ele faz você lembrar o que você quiser. Eles têm capacidade para isso mas não fazem estupro. Agora, se a pessoa precisa por causa do serviço, do trabalho, da assistência que está sendo feita, ela vai ter isso, inevitavelmente. Eu acho que muitas das coisas que eu tenho é por causa do serviço. Se eu não estivesse a fazer este serviço não teria esses fenómenos. Isso faz parte do meu trabalho. (Tertúlia 0913; 1h:52).

Autolucidez retrocognitiva responsável. Uma pessoa começa a ter retrocognição de certas coisas e começa a localizar certas pessoas com quem ela mora, com quem ela vive, com quem ela trabalha e começa a usar um tacado em cima dessas pessoas a partir daquilo ((exemplo de autolucidez retrocogmitiva irresponsável)). Eu (WV), por exemplo, tudo o que eu vi de personalidade consecutiva, eu demorei anos para abrir o jogo. Cris, não adianta nada você ser muito esclarecedora, se o seu esclarecimento, em vez de ajudar, é uma bomba que está atrapalhando porque é extemporâneo quanto ao tempo e está deslocado quanto ao lugar. Está errado. Se eu começasse a escrever sobre a invéxis na época em que vocês (ainda) não estavam aí e com aquele povo todo que não queria saber de nada daquilo, eles iam me colocar num hospício. Eu defendi a hipnose em 1950 e quase me lincharam. Não foi fácil. Um monte de gente queria bater em mim, mesmo, para valer. Só porque um “cara” foi fazer uma big de uma conferência e eu fui a favor, no principal hotel de Uberaba, junto do Cine Metrópole, naquela ocasião. (Tertúlia 0920; 1h:38m).

Retrocognitário. Pergunta. Para fazer o precognitário que você fez lá no Rio, relacionado à China, você utilizou de recursos para fazer o raport: móveis, objetos… Teria alguma forma de a gente fazer uma espécie de retrocognitário do curso intermissivo, que facilitasse a rememoração do curso intermissivo? Resposta (WV). Eu acho que tem coisa melhor do que isso. É você localizar e identificar os trafares e os trafores. Estou falando dos retro: retrotafares e retrotrafores, aqueles que já vêm das ideias inatas. Quais são as ideias inatas que eu nasci com elas? - pergunta para você e começa a relacionar tudo. Eu acho mais importante, isso tudo assim mais para-anatómico, para-fisiológico. Eu fiz o Conscienciograma - demorei 22 anos - para isso. Pergunta. Teria alguma forma de a gente otimizar o ambiente para facilitar esse acesso das ideias inatas? Resposta (WV). Faça isso dentro da base física, no lugar que você pratica tenepes, mas num horário diferente da tenepes. Olha, o ideal é a pessoa ter um ambiente onde ela possa ser “a maior”. Por exemplo, o ideal seria se a pessoa pudesse fazer o escritório, o trabalho dela, a tenepes, o livro que ela está escrevendo, tudo no mesmo lugar, para saturar o holopensene. Pergunta. Mas Waldo, então, no quarto da tenepes, fora do horário da tenepes, qual a orientação que você daria - a pessoa sentaria lá, começaria a pensar nas ideias inatas... Resposta (WV). … e anotar. Tem que ser numa mesa para a pessoa anotar todas as ideias que vêm. Se ela confiar na memória, num caso desses, ela não vai guardar nada. Não usar laptop nesse caso, não. Papel e caneta. (Tertúlia 0921; 1h:26m). Pergunta. Teria algum tempo que a pessoa ficaria, por exemplo 50 minutos nisso? Resposta (WV). Não, ela é que vai saber. E os amparadores vão ajudar a pessoa - ela vai ter inspiração com o tempo. Pergunta. E teria regularidade? Seria uma vez por semana? Resposta (WV). No início - mas isso depende da pessoa - quanto mais regularidade a pessoa colocar na vida, o que eu chamo de disciplina, autorganização, melhor para ela e melhor para os amparadores. (Tertúlia 0921; 1h:29m). Pergunta. Eu queria saber, qual o gabarito que precisaria para ter essa regularidade, essa motivação para a pessoa que não faz tenepes? Resposta (WV). Se não tem tenepes, você deve procurar ver a regularidade dos seus hábitos, a disciplina que você já alcançou até ao momento, e se organizar para isso. Você não precisa de ter a compulsão do TOC ((referência ao transtorno obsessivo-compulsivo)) mas precisa ser disciplinado, organizado nos horários, nas pessoas, nas ideias e no material que você registra. O processo de registro é importantíssimo. Então, o material também tem que ser bem acertado. É mais do que normal você ter por exemplo uma gaveta toda alterada ou uma bagunça numa estante durante seis meses. Mas você não pode ter a sua casa toda na bagunça. Tem que organizar, de vez em quando. (Tertúlia 0921; 1h:45m).

Informações soterradas. Pergunta. A pessoa faz um soterramento das experiências dela e isso interfere na retrocognição. Eu queria saber como acessar essas informações que a gente soterrou. Resposta (WV). A primeira coisa é estudar o abertismo consciencial, você se abrir para o mundo, ficar universalista.  Você (Igor Habib) não quer falar sobre isso? Resposta (IH). Exercitar, ouvindo a opinião dos outros e fazer conscienciometria para a gente ver a nossa realidade ver que a gente tem que se abrir mesmo. Resposta (WV). E olha que ele (Igor Habib) raciocina muito bem e como teoricão é um dos maiores que tem aqui, o homem é uma fera… mas ele tem dificuldade à hora em que sai da teoria… ((risos)). É muito sério pensar no abertismo consciencial. À hora em que você tem o abertismo, você está sem medo. Às vezes a pessoa não faz exumação, por medo do que é que vai supetar, do que vai aflorar, do que vem à tona, daquilo. Nós não podemos ter medo, nós temos que enfrentar. Para acabar com o medo, você tem que pensar que o passado a gente não muda. O passado já passou. É importante a gente saber o que é que ocorreu para a gente evitar errar de novo – só isso. É por isso que a retrocognição tem o seu valor. (Tertúlia 0950; 0h:56m). Pergunta. Eu não entendi a importância do abertismo consciencial no aprofundamento das retrocognições. Resposta (WV). À hora que você se abriu, você não tem mais nada para esconder. Aquela pessoa que tem um castelo com uma sala onde ninguém chega, na hora que tem o abertismo acabou o fechamento – não há mais nada enclausurado, todas a ideias estão abertas – a pessoa caminha para a cosmovisão. Pergunta. Essa dificuldade de fazer o abertismo consciencial seria pelo medo do que vai vir de informação? Resposta (WV). ÀS vezes não é medo, às vezes é vergonha de erro que a pessoa fez e ela não quer confessar. Tem muita gente que já cometeu isso nesta vida, o que cria problema. Olha o que acontece com os pedófilos – tem muito disso. A pessoa jura “de pé junto”, “por tudo quanto é santo” que ela não fez isso – ela está fugindo da realidade. Isso tudo é fuga. Isso mostra patologia séria. Pergunta. E esse auto enfrentamento é o abertismo consciencial? Resposta (WV). É. Pergunta. E como fazer isso? Se expor mais? Resposta (WV). Se expor mais, deixar de ser introvertida para ser mais extrovertida e receber crítica. Uma das coisas melhores que tem na vida é você receber crítica. Uma vaia, mas uma vaia que seja bem-educada, afinada, faz parte da crítica. (Tertúlia 0950; 0h:58m).

Retrocognição de explosão. Pergunta. Aos oito anos de idade gerei por conta própria, deliberadamente, uma retrocognição, com o objetivo de avaliar e tratar um comportamento obsessivo. A vivência que se apresentou foi uma dessoma violenta – macro-PK destrutiva – um acidente por explosão. Pode comentar? Resposta (WV). Está tudo certo. A explosão faz parte da vida de muita gente. Depois (da descoberta) da pólvora, muita gente matou e foi morta. Até hoje, isso ainda acontece. Muitas das retrocognições (são disso). Você não mexe com nada de belicismo mais, não? Você já deu algum tiro na sua vida? Abre o olho com isso. Evita o gatilho. (Tertúlia 0950; 1h:21m).

Lembranças de reunião de materialização. Pergunta. Tenho lembranças de uma reunião de materialização de que participei, mas não consigo encaixar em minhas vivências atuais nem me recordo, nas minhas várias leituras sobre o assunto, de ter fixado algo que justificasse esta lembrança. Essa memória é fruto de uma retrovida ou de acontecimento que se deu nesta fisicalidade? Resposta (WV). Isso é só você que sabe. Você tem que saber se a sua retrocognição é de período intermissivo ou se ou se foi de uma vida que você teve, por exemplo, no século XIX, quando havia muitos desses fenômenos. (Tertúlia 0954; 1h:43m).

Tirar partido da retrocognição. Pergunta. Quando nós tivermos mais lucidez retrocognitiva, como é que a gente tira partido dessas informações? O que é que a gente deve fazer com isso? Resposta (WV). Conduzir tudo e fazer a convergência para enriquecer o trabalho da proéxis. Por exemplo, (no caso da) megagescon, a primeira pergunta é: o que é essa ocorrência tem a ver com a megagescon e em que aspecto a pode favorecer ou enriquecer? E por aí a pessoa tem que tirar partido e ver o que é que faz. Outra coisa: sempre é bom ver outros casos similares que podem estar acontecendo ou que vão acontecer. Às vezes aquilo é apenas o início de uma série de ocorrências que vão dar uma visão cosmovisiológica muito mais ampla. Você entendeu isso? Quer dizer, juntar um fato com outro, com alguma coisa que se predispõe igualzinho com a outra. (Tertúlia 0954; 1h:49m).

Retrocognições antigas ou recentes. Do ponto de vista de retrocognição, eu lembro aquela minha técnica de você examinar se o mundo era muito pequeno para você. Então, se você pensava que estava numa casca de noz, é porque é um troço muito antigo e muito primitivo. Quando a pessoa começa a pensar grande e vê que tem muita gente, que a humanidade é maior, que tudo aquilo que ela está fazendo tem muito mais decorrência, efeitos, repercussões em favor dos outros, a coisa já é mais recente. A maioria das retrocognições são assim. (Tertúlia 0956; 1h:29m).Pequeno universo de manifestações. Pergunta. Em tertúlia anterior, o senhor comentou que sempre ocorre com o precognitor a retrocognição. Tenho registrado precognições de muitos eventos mas não está claro ainda nenhuma retrocognição. Porém, certa vez, tive um sonho curioso: eu me via em ambiente estranho, diante de um sujeito que parecia ser soldado romano e senti que era meu amigo. Na ocasião não estava estudando e nem pensando sobre os romanos. Talvez tenha sido uma retrocognição? Resposta (WV). É difícil de afirmar. Os dados ainda estão muito prejudicados pelo universo pequeno das manifestações. Vai anotando, amplia o seu universo, que você vai começar a tirar conclusões. (Tertúlia 0969; 0h:03m).

Pequeno universo de manifestações. Pergunta. Em tertúlia anterior, o senhor comentou que sempre ocorre com o precognitor a retrocognição. Tenho registrado precognições de muitos eventos mas não está claro ainda nenhuma retrocognição. Porém, certa vez, tive um sonho curioso: eu me via em ambiente estranho, diante de um sujeito que parecia ser soldado romano e senti que era meu amigo. Na ocasião não estava estudando e nem pensando sobre os romanos. Talvez tenha sido uma retrocognição? Resposta (WV). É difícil de afirmar. Os dados ainda estão muito prejudicados pelo universo pequeno das manifestações. Vai anotando, amplia o seu universo, que você vai começar a tirar conclusões. (Tertúlia 0969; 0h:03m).

Pessoa com grande quantidade de retrocognições. Pergunta. Qual foi a maior quantidade de retrocognições de uma mesma pessoa analisada pelo professor, fora a sua própria? Obrigado. Resposta (WV). A coisa mais importante que eu já vi foi um homem que chegou para mim e mostrou tudo, não só da retrocognição mas do processo da clarividência que ele teve comigo. Ele chegou e discorreu sobre a minha vida, com todos os detalhes, até de coisas de antes de eu nascer, que eu conhecia. Ele era um velhinho que estudou talvez até mais do que eu. Eu vi a biblioteca do homem. Na ocasião eu não pude comprar. Numa outra viagem, eu quis comprar alguns livros que ele tinha lá. A maioria dos livros que ele considerava muito nobres, eu já tinha – nós temos aqui na holoteca. Mas tinha uns dois ou três que interessavam, mas na ocasião eu estava desprevenido para comprar. Isso aconteceu na Lexington, em Manhattan, New York. E quando eu voltei, daí a alguns meses, para encontrar com ele, o homem já tinha dessomado e a livraria já tinha ido embora, já não está lá, os livros foram levados para outro lugar. Então, essa pessoa talvez tenha sido a que eu vi que tinha mais processo de retrocognição. Eu sentei lá na mesa dele e nós começamos a discutir, a partir do Egito. O homem falou a meu respeito uma porção de coisas que eram mesmo retrocognições. Talvez esse aí, que eu estou lembrando assim de momento… eu teria que pensar mais, porque eu tive muita gente falando as coisas. Mas muitos desses tinham (retrocognições) no escuro: são aquelas pessoas que lêem a mão - quiromantes; o outro que olha certas coisas; o outro que apalpa você para saber… E na minha vida, devido ao processo espírita e esse “negócio” de viajar pelo mundo todo e eu vi tudo isso aí. Agora, esse senhor, esse velhinho, foi impressionante. Eu já contei aqui o caso. Eu estava olhando e tirando os livros da prateleira, ele viu o que é que eu tirei e chegou para mim assim, em inglês: -”Você sai do corpo, você precisa ter muito cuidado com isso. A sua responsabilidade é enorme. Você está aqui e você não está aqui. Você já vem fazendo isso… assim e assim…vem cá, vamos conversar ali dentro”. Ele devia estar chegando aos 90 anos. Esse talvez, em matéria de retrocognição… sei lá… eu, lá pelas tantas, pensei se esse cara seria evoluciólogo… mas não… não podia ser… eu fui sondar depois para ver a biografia dele e não podia ser… não era. Agora, ele era uma pessoa que se dedicou ao estudo. (Tertúlia 0971; 0h:06m).

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