Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tesaurização: Pé-de-meia


Ausência de pé-de-meia para a execução da proéxis. Pergunta. A ausência do pé-de-meia no início do período executivo da proexis pode ser considerado uma megaomissão? A chegada à idade executiva (sendo inversor) sem o requisito da autossuficiência econômica, pode liquidar com a inversão existencial? Resposta (WV). Eu não acho que isso seja assim tão sério. Também não acho que o pé-de-meia precise de chegar a 1 milhão de reais. O importante é ver o que pode equilibrar a vida da pessoa para ela não ser parasita de ninguém - nem da mãe, nem do pai, nem do governo, nem do sócio, nem do parente, nem do amigo nem de nada. Então ela tem liberdade de expressão. O processo do pé-de-meia não é o problema do dinheiro, é a questão da pessoa poder falar com liberdade aquilo que bem entender porque não depende de ninguém, não tem o rabo preso nem culpa no cartório. O pé-de-meia sério é a pessoa libertar-se da dependência dos outros ((referência a pessoas e grupos relacionados com a profissão, intelectualidade, etc.)), se sustentar. Eu não acho que a autosuficiência económica seja supernecessária na fase de preparação da proéxis. A inversão existencial não pode estar subjugada a um processo desses. (Tertúlia 0906; 0h:14m).

Dinheiro. Se você quiser fazer uma imagem do que é o dinheiro extrafisicamente, seria a autoconsciencialidade da pessoa. O e da energia é só uma parte, aí vem o pensamento que ela tem e o nível de sentimento elevado que ela vai ter para ter equilíbrio. Esse é o verdadeiro dinheiro. A coisa mais aproximada do seu dinheiro seria a sua autopensenidade ou autopensenização. Na prática, é energia, porque dinheiro é um processo prático, ele é pragmático, para encurtar as distâncias, encurtar o trabalho e encurtar o tempo. (Tertúlia 0919; 1h:05m).

Importância do pé-de-meia. Pergunta. Você sabe que talvez eu tenha sido a mais pobre econômicamente que apareceu aí. Eu não tinha onde morar nem o que comer. Um dia cansei disso e resolvi ter um mínimo. Aí, eu perguntei (ao fulano) como conseguir mais dinheiro e ele me respondeu: - "Assuma mais responsabilidade". Fiz isso e hoje tenho o que comer, vestir e onde morar. Continuo pobre mas o meu objetivo era apenas ter o mínimo para sobreviver com dignidade. Resposta (WV). Está certo, está tudo bem. O que faltou aí foi você falar naquilo a que eu chamo pé-de-meia. A gente não deve ter voto de pobreza. A gente tem que ter um pé-de-meia para não depender de ninguém. De uma hora para a outra pode acontecer aluma coisa. Tem acidente, tem doença... Às vezes a vida reserva umas pequenas surpresas desagradáveis. É preciso a gente ter um pé-de-meia para sustentar a situação na hora da necessidade. (Tertúlia 0919; 1h:26m).

Tranquilidade. O dinheiro precisa de ser muito bem aplicado e não deve acumular demais. Tudo o que acumula cria problema. Nas minhas (WV) viagens internacionais, que assisti gente muito rica, eu nunca encontrei nenhum que tivesse bom ambiente, principalmente do ponto de vista da tranquilidade que eu tenho no meu. (Tertúlia 0926; 1h:34m).

Holofisiologia. Fisiologia é a ciência das funções. Holofisiologia seria o conjunto de todas as funcionalidades da sua vida no cosmos. Tudo tem um processo fisiológico ou antifisiológico. Qualquer ação tem uma base fisiológica ou antifisiológica. Exemplo: fumar é antifisiológico para o corpo; "pé-de-meia" é mais funcional do que pobreza ou a riqueza. Com "pé-de-meia" você pode se sustentar para fazer a sua megagescon – interassistencialidade com pesquisa independente. (Tertúlia 1362; 0h:21m). O ideal não é a modéstia nem a ostentação, mas o que seja funcional para o trabalho a ser feito. (Tertúlia 1362; 0h:33m).

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