Patrulhamento a
partir da apriorismose. O patrulhamento sempre tem apriorismose por causa
da ideologia. Pode começar hoje um patrulhamento mas ele tem por base a
apriorismose, as coisas que já existem há muito tempo, que têm um lastro muito
grande. Por vezes chegam a mim pessoas com patrulhamento. Eu (WV) vejo
o jeito da pessoa e procuro desarmar: às vezes eu consigo e às vezes não. O
patrulhamento está defendendo alguma ideologia, tem sempre um fundo dogmático
(por isso mesmo). A pessoa acha que é dona da verdade. Quando a pessoa é assim,
eu já falo: - «nós aqui somos democratas. A porta está aberta para qualquer
pessoa que chegar aqui, do materialista até o genocida - se ele chegar, a gente
vai assistir, isso faz parte o serviço. A humanidade é composta desses
elementos. Todo o elemento da humanidade é irmão da gente». (Tertúlia 0911; 0h:22m).
Patrulhamento e
pesquisa. (Dito na tertúlia 911, em 17.07.2008) Nunca houve tanto
patrulhamento na Terra como há hoje. Na Revolução Francesa, houve muito
patrulhamento especialmente na França. Mas nunca houve tanto patrulhamento no
mundo, por causa da media ((referência aos meios de comunicação social)). A
internet tem patrulhamento. Eu não acho que isso seja errado. Todo o
patrulhamento é errado em si mas eu não acho que o acontecimento em si seja um
retrocesso. Não é, porque aumenta a controvérsia, a polémica, o questionamento.
Se tem questionamento, tem mais possibilidades de pesquisa. Então para nós é o
ideal. O problema é quando há patrulhamento e não pode haver pesquisa, como no
caso da ditadura na China. Nós aqui estamos numa democracia, ainda que um pouco
trôpega. (Tertúlia 0911;
0h:24m).
Patrulhamento nos
meios académicos. (Dito na tertúlia 911, em 17.07.2008) Você quer mais
patrulhamento do que os ph.deus e ph.diva na academia, a maioria das
universidades no Brasil? Para entrar lá tem que ser do clube e todo o mundo tem
que ser marxista. (Tertúlia
0911; 0h:26m).
Patrulhamento do Espiritismo.
É marcação por homem, marcação por mulher, um por um. A pessoa tem que deixar –
foi o que eu fiz. Não adianta querer mudar esse povo que ele não vão mudar. Ali
tem granito atrás da testa. (Tertúlia
0823; 1h:54m). Os filósofos já falavam que as mudanças reais das
pessoas, de um modo geral, (ocorrem) com a morte de uma geração (e a sua
substituição por uma nova geração). Enquanto a pessoa estratifica a sua vida
aqui, é muito difícil dela mudar. Na ciência, ocorre a mesma coisa. Um
paradigma só muda quando morre uma porção daqueles que o defendiam. Então vêm
outros, principalmente entre os 20 e os 30 anos, com ideias novas, mais
ousados, mais açodados, precipitados. Falam umas coisas e começam a mudar o
paradigma. Se a ciência é assim, que é linha de pensamento menos pior… pensa
bem no resto. A ciência não é o ideal, mas é a menos pior das linhas de
pensamento e mesmo assim olha as bobajadas que tem. Olha o princípio de
“publicar ou morrer”. É terrível. É uma loucura. Não fica pensando que a
academia é o paraíso dos anjos que ela não é, não. (...) Não há nada perfeito
na Terra: a ciência tinha que ser também assim. Nós também não somos perfeitos.
É por isso que eu falo: não acredite em nada do que eu estou falando, nada do
que eu estou escrevendo, nada deste verbete – faça a sua vida experimental, vê
se está certo, “mete o pau”, vai lá e vê como é o espiritismo, tira as suas
conclusões, “te vira”. (Tertúlia
0823; 1h:55m). Pergunta. Qual foi a importância da carta que você
escreveu aos espíritas? Resposta (WV). Aquela carta foi feita para
esclarecer porque os patrulheiros ideológicos do movimento espírita
perseguiam-me. Os ingratos falavam que eu, que tinha dado tudo no movimento
espírita durante 28 anos, estava obsidiado, só porque eu queria fazer uma coisa
melhor que o espiritismo – o que nós estamos fazendo hoje. O espiritismo não
faz pesquisa. Eu falei para eles: vocês vão virar uma seita cristã. E o que é o
espiritismo hoje? Uma seita cristã, igual às outras. Nós não viemos para
repetir as tolices do passado. (Tertúlia 0909; 0h:33m). Pergunta.
Qual foi a importância da carta que você escreveu aos espíritas? Resposta (WV). Aquela
carta foi feita para esclarecer porque os patrulheiros ideológicos do movimento
espírita perseguiam-me. Os ingratos falavam que eu, que tinha dado tudo no
movimento espírita durante 28 anos, estava obsidiado, só porque eu queria fazer
uma coisa melhor que o espiritismo – o que nós estamos fazendo hoje. O
espiritismo não faz pesquisa. Eu falei para eles: vocês vão virar uma seita
cristã. E o que é o espiritismo hoje? Uma seita cristã, igual às outras. Nós não
viemos para repetir as tolices do passado. (Tertúlia 0909; 0h:33m).