Morfopensenes. Pergunta. Como
é que ficam os morfopensenes na energosfera da pessoa imaginativa e a relação
disso com a dispersão consciencial? Resposta (WV). Uma coisa puxa a outra e a
pessoa fica no mundo da lua. Ela tem que colocar os dois pés sobre a rocha e o
mentalsoma no cosmos. Se ela põe só mentalsoma no cosmos, ela entra no cosmos
das bobagens. Fica no processo da emoção, do idealismo, da fantasia, do
devaneio. Mas também não pode castrar a imaginação. Tem que dar asas à
imaginação. Os dois pés sobre a rocha, não é para castrar o raciocínio, é para
usar a racionalidade como ponteiro consciencial da sua consciência. Tem que ter
um ponteiro, uma bússola o tempo todo a apontar para o lugar certo, para você
não sair para o acostamento. Para perceber os morfopensenes e não confundir as
coisas, é preciso ir com calma. Você desenvolvendo a clarividência, encosta num
poste ou entra num taxi, e vê o que aconteceu ali. É preciso ter cuidado para
identificar, localizar e saber repartir cada coisa para não misturar os
ambientes, as coisas. Às vezes é difícil. Você chega num lugar e apresentam-lhe
três pessoas até então desconhecidas. Você vê que tem alguma coisa errada mas
não sabe ainda a qual das pessoas se refere. Tem que ir com calma, observando.
Os morfopensenes são poderosos, eles funcionam demais em cima da pessoa. (Tertúlia 0902; 1h:27m).
Ideia fixa deslocada.
A ideia fixa deslocada é a daquela pessoa que vem para cá e que continua a
fazer o sinal da cruz ou da outra pessoa que vem para cá e quer entrar nos
laboratórios levando incenso. Uma é católica, a outra orientalista. A ideia
fixa que é tautológica é sempre deslocada. Eu quero chamar a atenção do que a
ideia deslocada cria como escândalo, chamamento de atenção, show. Quando a dona queria levar o
incenso para cheirar no laboratório, foi um escândalo. É justamente o contrário
- nós construímos o laboratório para acabar com as muletas. (Tertúlia 0911; 0h:20m).