Dificuldade de
convivência. Pergunta. Em casa sinto um
tipo de energia dos amparadores e pela afinidade a cognição e associação de
ideias parecem fluir melhor. No ambiente da tertúlia pareço estar dentro de um
liquidificador energético. Isso me confunde. Resposta
(WV). Você não está sabendo conviver com os outros. Cuidado a dirigir
carro. Na rua está a multidão e a multidão está armada com armas chamadas
veículo. (Tertúlia 0857 -
10/11; 0h:01m).
Afins. Os afins
atraem-se. Os afins de outras vidas são mais profundos, os afins da presente
vida são mais superficiais mas tudo é a mesma coisa porque sempre tem uma raiz
atrás, ninguém se encontra aqui pela primeira vez. (Tertúlia 0857 - 10/11; 0h:04m).
Interação ganha-ganha.
Na interação ganha-ganha, ambas as partes ganham. (Tertúlia 0893; 1h:09m).
Embaraço no
desenvolvimento do trabalho. Geralmente o egão cria um quisto, embaraça o
desenvolvimento do trabalho, especialmente quando está em lugar de liderança. (Tertúlia 0893; 1h:12m).
Grupo evolutivo.
O grupo evolutivo dá-nos estabilidade pela vida toda. A grupocarmalidade é
importantíssima. (Tertúlia 0910; 1h:23m). Não estamos à toa com ninguém.
Convivemos mais com as pessoas com quem temos mais afinidade. As amizades
ociosas (conversas de botequim / noites a beber / sono diurno) não acrescentam
nada na vida e do ponto de vista evolutivo constituem uma perda enorme.
(Tertúlia 1228; 0h:16m). Quando chegamos a um grupo, outros já chegaram antes.
Se chegamos num nível melhor, outros já chegaram melhor ainda. Não precisamos
procurar o nosso grupo porque os afins atraem-se o tempo todo, sem exceção, em qualquer
lugar, a qualquer hora, em qualquer condição, em qualquer contingenciamento. (Tertúlia 1228; 0h:18m).
Cuspidos evolutivos.
Pergunta. Dentro dos nossos processos
evolutivos, a gente acaba vivenciando vários grupos. Quais são os sinais que
podem indicar que está na hora de “abrir mão” de um grupo? Resposta (WV). Quando você já está dentro de posicionamentos
que estão muito longe, tem um gap, há
um abismo entre você e eles. Aí, eles mesmos vão te descartar – eles “cospem”
fora. A gente tem que esperar isso. A cuspida. E às vezes eles não vão te
entender, de modo algum. Tem muita gente aqui que foi cuspida. Cuspidos
evolutivos. (Tertúlia
0929; 1h:31m).
Adopção. Pergunta. Como o senhor entende a adoção? O
adotado tem necessariamente laços grupocármicos anteriores com os pais
adoptivos? Resposta (WV). Sim, tem. Quase
sempre tem grupocarma com interprisão e algum débito que não foi saldado. (Tertúlia 0931; 0h:05m).
Duração da recomposição. Pergunta. Qual a melhor
postura para quem se encontra na fase de recomposição? Existe um tempo médio de
fase de recomposição? Pode ser uma vida inteira de recomposição? Resposta (WV). Olhe, você
ainda pensou pequeno. Tudo depende da consciência, às vezes pode ser um
milénio, porque às vezes a pessoa fez bobagem durante quanto tempo... quantas
vidas… vai ter que recompor primeiro o que é maior, depois vai diminuindo. Até
aquilo melhorar, demora muito. O que demora mais é a pessoa decidir o tanto de
assistência que ela quer fazer. Se ela fizer assistência grupal e pensar na
grupocarmalidade, ela vai trabalhar mais rápido e a recomposição vai ser mais
ligeirinha. (Tertúlia
0956; 0h:06m).
Passado presente e
futuro. O presente deve ser superior ao passado. A maior parte dos problemas
advém do passado porque este é maior do que o presente mas tudo depende de como
a pessoa aplica o conhecimento atual. Se ela souber distribuir bem o
conhecimento do passado no presente, este torna-se superior ao passado, como
deve ser. O passado não se muda mas no presente temos que evitar os erros que
já cometemos aplicando bem toda a retenção, remomeração, recordação que temos
das experiências transatas, passadas, no presente que já é o futuro. (Tertúlia 1228; 0h:06m).