Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Evolução consciencial

 

Autenticidade. A maior coragem que a pessoa pode ter é a autenticidade. (Tertúlia 0909; 1h:40m). Exemplos cosmoéticos de autenticidade (sem ambiguidade): amor puro e fraternidade. Sem fraternidade você não evolui. Enquanto estiver brigando, você está preso a essas pessoas e não evolui. (Tertúlia 0910; 0h:57m).

Evolução inevitável. A evolução é inexorável, inafastável, inevitável. Faça as pazes com quem estiver na sua frente o mais depressa possível. Não deixe para daqui a um minuto. Faça agora. Viva a paz. A tendência é melhorar tudo na vida. Se não melhora hoje, vai melhorar amanhã. Se não melhora aqui, vai melhorar lá. Se não for nesta vida vai ser em outra. (Tertúlia 0910; 0h:35m). Considerando a evolução humana e com base nos achados experimentais da Conscienciologia pode dizer-se que a evolução humana é espontânea, intrínseca à consciência (espírito), ou seja, é impossível uma consciência não evoluir ou estagnar eternamente. (Tertúlia 1228; 0h:03m).

Fama. Pergunta. Hoje, o que impediria mais uma pessoa de trabalhar com a discrição? Seria a vaidade, o orgulho pessoal, o egocentrismo, que seria? Resposta (WV). Quase sempre a fama. Tem muita gente procurando fama. Então, acabou. Se exaltar essa condição, a pessoa não entendeu nada. É um atraso de vida terrível, pelo seguinte: não precisa procurar a fama - se você trabalha, ela vem para você. Quem se preocupa com isso é “burraldo burrilde e burroide”. A fama real é a parafama, é a celebridade extrafísica. Eu desejaria a todos aqui que ao descoincidir e sair do corpo tivessem uma pessoa esperando que não fosse assediador. Isso é o melhor. Todos nós aqui vamos caminhar para isso, cedo ou tarde, isso vai ser inevitável. (Tertúlia 0918; 1h:21m).

Ciclo mentalsomático da evolução. Pergunta. Considerando os conceitos já conhecidos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade e interdisciplinaridade e o mais avançado do ponto de vista intrafisico, a transdisciplinaridade, gostaria de saber o que podemos considerar além desse estádio. Resposta (WV). A paraholoteca, a sua holobiografia e o ciclo mentalsomático da evolução aquele terceiro ciclo: nós eramos plantas, “viramos”subhumanos e (depois) hominais. Alguns, agora já são Consciexes Livres - tudo indica que esse outro ciclo, o mentalsomático, é mais avançado. Eu já escrevi a respeito disso. A trandisciplinaridade deve já alcançar esse processo da holobiografia e da paraholoteca, o problema mais amplo da cosmovisiologia. (Tertúlia 0923; 0h:04m).

Minipendência = a evolução consciencial. Pergunta. “A minipendência = a evolução consciencial”. A evolução consciencial, por transcender a própria seriéxis e porque sempre tem mais, não seria uma espécie de megapendência? Resposta (WV). Teoricamente é. Mas na prática não serve (para nós). «Exemplologia: minipendência = a evolução consciencial; maxipendência = a manutenção da tenepes pessoal; megapendência = a execução satisfatória da autoproéxis» (Vieira, verbete Pendência). Você quer explicar ((dirigindo-se a Laênio Loche))? Resposta (LLJ). O que eu vejo aqui é a questão do operacional. O que que é mais importante agora, de imediato, no aqui e agora multidimensional, no momento evolutivo é a execução da proéxis – por isso que é a megapendência. Você vem para cá para ser completista. Resposta (WV). A operacionalidade aí é a parte teática – 1% de teoria e 99% de prática. Para a pessoa que sabe que precisa fazer evolução consciencial mas não move um dedinho para isso é megapendência, mas para nós que sabemos, isso é minipendência. Eu “jogo” mais para o nível em que nós estamos. (Tertúlia 0923; 0h:33m).

Pendência e erro. Pergunta. Qual a relação entre pendência e erro? Resposta (WV). Se a pendência é muito profunda e vai causar prejuízo, ela é um errão enorme. Na tríade da erronia, houve um dano, há um erro e há o processo de ela não ter feito nada. Às vezes o problema não é bem o erro, é a displicência. A pendência é mais o processo da displicência quando ela é muito velha, muito antiga, erada. Vai chegar a um ponto em que a pendência pode ser um dilema - uma pendência que envolve uma porção de gente com repercussão em várias áreas. (Tertúlia 0923; 1h:38m).

Conquistas. Pergunta. Se eu conseguir ter pensamento retilíneo nesta vida, posso perder essa característica numa próxima ressoma? Resposta (WV). Não. Pergunta. Tudo o que eu consegui até agora, posso de algum modo perder? Resposta (WV). Perder, você pode, se você começar a fazer besteira. Mas se você acertou seu passo, a tendência sua é continuar daí para mais. Você não vai perder nada do que você conquistou. Pelo contrário, você vai dar valor para isso porque é uma coisa mais recente na sua memória, aquilo está aceso na sua memória. (Tertúlia 0941; 1h:20m).

Próximo passo evolutivo. Pergunta. No nosso caso, a gente já tem inteligência evolutiva. Numa próxima vida, a tendência é que a gente vai entrar numa mesologia que vai (nos) valorizar mais… Resposta (WV). Olha aquilo que você já conseguiu até agora. O que é que você conseguiu? E veja qual é o próximo passo. Você tem macrossoma? Se não tem, na próxima (vida) pode ter. Quanto ao seu parapsiquismo: você tem um paramicrochip? Se não tem, na próxima (vida) pode ter. Nesta vida, conseguiu a proéxis com completismo? Sim. Já é desperto? Não. Então, na próxima (vida) pode ser desperto. Olha bem qual é o próximo passo. Todo o mundo aqui vai estar preparado para o próximo passo, se cumpriu razoavelmente alguma coisa daquilo que pode fazer hoje. Uma coisa puxa a outra – e é decorrência de tudo isso. (Tertúlia 0969; 0h:24m).

Gaps entre diferentes níveis de evolução e os espaços de aprendizagem. Pergunta. O senhor consideraria que os gaps entre diferentes níveis de evolução podem ser preenchidos pela criação de espaços de aprendizagem, tipo o CEAEC e as escolas? Resposta (WV). Tudo é devagar, nunca passando da lesma ao jaguar, do jaguar a uma consréu, da consréu ao serenão. Pergunta. Mas o fato de hoje a escola ser para todos, coisa que no passado ela não era... Resposta (WV). ... hoje a escola está socializada, mais democrática, mas a escola começou com Confúcio. Pergunta. Mas eu estou falando de espaço. Resposta (WV). Espaço não adianta nada. O único espaço que presta é o espaço consciencial, é aquilo que a pessoa pensa, o microuniverso consciencial – é esse que manda. Hoje, uma pessoa pode aprender muito mais em casa sem precisar de escola, através do computador. Depende dela. O problema é a cabeça dela. Se ela está predisposta, se tem abertismo consciencial, se tem motivação para o processo da neofilia, se ela quer coisa nova, se ela quer acrescentar, se enriquecer, caminhar, evoluir, se mover. Pergunta. Então, a escola para todos não vai gerar uma evolução da humanidade? Resposta (WV). Não é por aí. Agora, a escola tem que dar, de acordo com aquilo que a pessoa precisa. Há gente que precisa de casa, outros precisam de um aparelho, outros precisam de ideias, outros precisam de uma turma, outros precisam (de estar) sozinhos… tem gente que estuda melhor sozinho e outros só em grupo. Na prática do esporte, é a mesma coisa. Tem gente que não consegue fazer ginástica sozinho, nem vendo na televisão, tem que ter uma plateia com ele ou alguém para ele contar piada. A consciência gregária dele é muito forte e aquilo ((referência a estar sozinho)) inibe, não o deixa funcionar direito. Agora, a consciência gregária é uma coisa boa, mas nesse caso, ainda é muito primária. Você está entendendo? Então, você vai ver aquela pessoa que tem curso superior, fora-de-série, uma personalidade singular na sociedade, que escreve na sua autobiografia: «eu não consigo fazer ginástica sozinho, por isso eu tenho que jogar ténis, tenho que ter alguém comigo, tenho que ter uma plateia, senão eu não aguento fazer ginástica». Eu nunca fui assim. Eu sou capaz de fazer tudo por mim. A ginástica calistênica antiga, (...), andar na esteira sozinho sem ninguém ver, sem ninguém saber que eu estou andando, a não ser quando eu ponho música alta. Agora, essas pessoas são mais fraquinhas do ponto de vista da sociabilidade. A coisa mais séria não é mostrar a sociabilidade de convívio,  é você saber viver de acordo com a circunstância que a vida exige. Isso é muito mais sério. Então a escola… vamos devagar com isso. Espaço, não é uma coisa tão importante assim, não. O problema é aqui ((apontando para a cabeça)), interno. Tem lógica? Pensa bem, pondera sobre isso. (Tertúlia 0970; 1h:37m).

Anonimato da serenidade. A evolução não precisa competição. A evolução dá exemplo. O exemplo dispensa a competição e a concorrência. O exemplo é dado em silêncio. É assim que se caminha para o anonimato da serenidade. (Tertúlia 1362; 0h:04m).


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