Monobloco uniforme de
ideias. (Dito na tertúlia 888, em 20.06.2008). Eu
já tenho mais de 1009 verbetes da Enciclopédia prontos, já alcancei um
monobloco uniforme de ideias - técnicas e fórmulas padronizadas. Uma ideia reflete
por tudo quanto é lado dentro da enciclopédia, porque a ela está sendo feita
dentro de uma técnica que não existe, ninguém nunca fez nada assim. Há uma
concatenação das ideias, há uma reação em cadeia ideativa de associações de
ideias, nas setenta seções dos verbetes. Há inter-relações totais com a
cosmovisiologia conscienciológica. A técnica da circularidade, a
intra-articulação intelectual, a coesão conteudística devido ao “problema” da
conscin poliédrica. É um monobloco uniforme de ideias técnicas e fórmulas
padronizadas. (Tertúlia
0888; 0h:06m).
Retrocognições.
Nós estamos começando a fazer exumação do passado devido às tertúlias, com os
verbetes. Quem entrar na Enciclopédia vai ter retrocognição. Se a pessoa
sintonizar bem dentro do material da enciclopédia, ela vai ter retrocognição.
Inevitavelmente. Muito mais do que os 700 Experimentos. (Tertúlia 0888; 0h:38m).
Verbete é assinatura
pensênica. É preciso fazer a convergência das ideias na Enciclopédia. Quem
escrever verbete, só vai lucrar com esse trabalho. Não está ajudando-me (WV), está ajudando a todos. Na hora que eu faço
um verbete, eu não estou ajudando-me, estou ajudando todos. Verbete é
assinatura pensênica e gescon. A pessoa tem que pensar alguma ideia na área que
gosta. O foco da pessoa que que ser condizente. Tem que ver o megatrafor e o
materpensene. (Tertúlia
0888; 1h:14m).
Preparo das equipes
interassistenciais humanas por meio das equipes extrafísicas. Quem é quem
em matéria de amparador? Quem é quem em matéria de tenepessista? Quem é quem em
matéria de ofiex? Estudar a programação da vida humana sem as raízes
extrafísicas não adianta nada. (Tertúlia 0891; 0h:28m).
Objetivo em 2008.
(Dito na tertúlia 0898, em 02.07.2008). Eu (WV) quero colocar na Enciclopédia pelo menos 2000
temas. (Tertúlia
0898; 1h:39m).
Interação dos
verbetes. O holopensene, a grupalidade, a atmosfera, o clima das tertúlias
é todo sobre a consciência. Como a consciência é multifacetada, a abordagem de
um assunto estilhaça por todo o lado. Dá repercussão. A interação dos verbetes
é muito séria. (Tertúlia
0909; 1h:41m).
Especialização e
generalismo. Hoje eu (WV) vou trazer
aqui uma sutileza na questão do verbete. Questão para vocês: - Onde entra a especialização
e onde entra o generalismo? Por exemplo, (nas expressões) “pesquisoteca” e
“experimentoteca”, onde entra a especialização e onde entra o generalismo?
(...) São os detalhes das questões de ideias que nós temos que levar em
consideração. Às vezes eu estou repetindo as coisas e não tem tanta repetição
assim, não. Há aproximações simples. (...) “Pesquisa” é de modo geral.
“Experimento” é específico. São essas nuances
que nós temos que começar a pensar, nesse nível agora. Começar a fazer a
prospecção, o sensoriamento da sutileza. Isso aí é sutileza. (Tertúlia 0927; 0h:10m).
Crítica. Se uma
pessoa quer estudar (os verbetes), ela vai ver se tem alguma redundância, se
tem repetição, se é a mesma coisa ou se há alguma contradição em dois verbetes
que nós já mostramos: Realidade
Intraconsciencial e Autorrealidade
Intraconsciencial. Aqueles que querem desancar com a gente, fazer uma boa
crítica, examinem se eu (WV) estou certo, se
estou errado, se os verbetes estão corretos. Olhem a subtileza e vejam as aproximações
simples desse processo. Vocês vão ver o seguinte: Realidade Intraconsciencial é o geral e Autorrealidade Intraconsciencial
é o da pessoa. Aparentemente parece tudo igual, mas não é nada. (Tertúlia 0929; 0h:18m).
Instrumento gerador
de extracons. O "extracon" diz respeito a todos os cons que são
extrafísicos ou da extrapolação. Extracons, você pode pegar onde for, até
noutro planeta, quando você está projectado ou quando vai lá com um grupo
volitativo, A Enciclopédia é instrumento gerador de extracons porque ela vai
fazer a retrocognição, ela desencadeia o processo na sua cabeça. Isso ajuda. A
maior dificuldade que nós temos na Enciclopédia é a pessoa entender as secções
das logias. Se ela começar a entender as logias, tudo vai mudar na vida dela.
Aquilo interfere em tudo – no jeito dela pensar, no jeito dela sentir, no jeito
dela agir. O “extra” do cons diz respeito ao extraordinário, à extrapolação, ao
extrafísco, àquilo que está mais avançado para a gente. É a isso que eu (WV) chamo de extracon. (Tertúlia 1005; 0h:48m).
Mescla de ideias
eruditas e populares. Pergunta.
Uma vez o senhor falou sobre a Enciclopédia (da Conscienciologia) ser um
misto da cultura popular com a cultura erudita. O senhor podia explicar isso um
pouco mais? Resposta (WV). Na
hora em que eu mostro uma linguagem erudita dentro de formas populares, eu
estou fazendo um casamento da plebe com a monarquia. Então, é muito engraçado:
a rainha vai casar com o pedreiro ou com o garibaldo. Pergunta. Mas são as ideias que são eruditas ou
é a linguagem que é erudita? Resposta
(WV). Eu misturo o conteúdo, a linguagem, a forma, o modo, a
apresentação e as técnicas. Eu uso técnica erudita e uso técnica popular. As
linguagem erudita e popular ficam mescladas. Os meus verbetes são apostilhados
mas há ideias que são mais aprofundadas. Esta de hoje, por exemplo ((referência ao verbete Variação vernacular)), não pode
ser muito profunda porque estamos falando de linguagem, da conformática, mas
tem algumas que são profundas. Não faz muito tempo que teve uma dessas aqui que
deu gritos sobre filosofia. Aquela era erudita, foi preciso explicar uma porção
de coisas – exegese, hermenêutica... deu
um “galho” danado. Aquela era ao mesmo tempo erudita e popular. Popular porque
tudo é feito com tradução direta num apostilamento. Apostilha é síntese, é
resumo, é uma linguagem quase que telegráfica. Olha as técnicas que eu uso –
essas 70 sessões que eu estou usando. Pergunta. De qualquer forma, essa mescla não é uma tradução
popular, porque se a pessoa não tiver certo nível, ela não entende. Resposta (WV). Para você
estudar a consciência, não tem jeito de popularizar isso mais. Eu acho que eu
já cheguei no limite das minhas possibilidades. O que eu podia popularizar, eu
já fiz. (Tertúlia
0961; 0h:31m).
Gíria. Pergunta. Quando você
apresenta gírias e essas expressões bem coloquiais no meio de um verbete mais
sério, qual é a intenção? Resposta
(WV). A intenção é dizer que tudo isso faz parte da natureza humana. A
gente não pode dispensar. Isso tudo faz parte da natureza humana, nós não
podemos dispensar. Como é que a pessoa vai entender a baratrosfera se ela não
estudar o palavrão? Como é que uma pessoa vai estudar o que é que é uma
consciência bem avançada, se ela nunca viu nada sobre pornografia? Ela tem que
saber o que é que é pornografia. Então eu acho que a gente tem que estudar
tudo, selecionar o melhor e chamar a atenção para a evidência do momento
evolutivo – aquilo que interessa. E em parte é o que eu faço aqui com vocês. Pergunta. Quando você
escolhe entre erudito e popular (a linguagem popular) tem palavras que explicam
melhor. Resposta (WV). Em
tese, a gíria sempre expõe melhor para a maioria porque foi criada pelo próprio
povo. O erudito não, ele foi criado pelo laboratório, dentro de casa, no
escritório, na pesquisa, na biblioteca, na holoteca – é diferente, é un petit comité, um grupo específico. Se a
gíria cai no gosto do público, é um processo popular. Pergunta. Mas também tem que usar certas
palavras eruditas. Resposta
(WV). Eu já falei para vocês que eu fui defender o Fatos & Fotos lá
na Manchete. Nós tivemos um jantar da cúpula da comunicação, junto com povo da
Manchete, lá na sede da Manchete. Eu fui lá representando uma empresa, por
causa da bolsa. Então, no jantar, tinha uma pessoa no meu lado que era também
um dos responsáveis pela revista, na ocasião. Eu comecei a defender que nos
últimos três números da revista apareceu muita gíria e que eu sou 100%
favorável. Eles disseram que isso ia durar pouco porque eles iam acabar com
isso. Então eu disse que a revista ia fechar – e continuei jantando. Vocês já
viram: a Fatos & Fotos sumiu da praça, logo depois. Eles tinham começado a
fazer um “negócio” mais geriesco, chamando a atenção para isso. Eu falei assim:
- “O mundo precisa dessas coisas. É bom vocês arranjarem uns dicionários de
gíria e mandar para lá para eles fazerem o texto. Isso pode ajudar muita
gente”. Desde que (usada com) bom gosto, a gíria é uma linguagem igual às
outras. Pergunta. Mas
no nosso caso, você usa bastante (linguagem) popular. Tudo bem. Mas a sua
intenção é justamente explicar mais? Resposta (WV). É explicar mais e mostrar as diferenças de uma e
outra. Você já deve ter percebido que quando a gíria é muito giriesca, (eu
coloco-a) entre aspas muito raramente, mas quase sempre em itálico. Pergunta. Dentro desse
padrão, você tem uma dosagem? Resposta
(WV). Tem. Você não pode fazer só isso. Eu já fiz páginas só de gíria,
quando eu estou estudando a gira. E já fiz páginas e páginas só de cacófonos
quando eu estou estudando cacófonos. Isso faz parte do serviço. (Tertúlia 0961; 0h:36m).
Estrangeirismo. Pergunta. O estrangeirismo,
em geral, também explica mais. Resposta
(WV). Com o estrangeirismo, eu quero mostrar o universalismo. Uma pessoa
que é da holofilosofia, do universalismo, ela tem que admitir o estrangeiro. E
outra coisa: nacionalismo, para mim, esse nacionalismo estridente, eu acho isso
de vomitar. Porque isso é contra o Estado Mundial, é contra o universalismo, é
contra a humanidade, é contra a parapopulação do cosmos. Eu sou contra parede,
porta, janela, fronteira, limite. Eu acho que tudo tem que ser devassado e
aberto. Pergunta. Eu
vejo que aqui no Brasil se usa bastante estrangeiro. Em Portugal quase não se
usa… não sei. Resposta (WV).
Porque eles são os criadores da língua e prezam demais a língua mater que eles mesmos criaram.
Nós não. Nós aqui não criámos língua, nós temos mais liberdade e a gente usa a
língua melhor porque não há inibição. O lusitano é inibido com a própria
língua. (Tertúlia
0961; 0h:39m). Pergunta.
Não sei se o pessoal sabe que no meu tempo quando eu comecei a estudar
os meus professores eram contra o estrangeirismo. Resposta (WV). E (alguns) ainda são. Escuta. Eu
já contei aqui o caso das mensagens Mário Palmério, você lembra? Foi baseado
nisso. O Mário escreveu livros regionalistas. Então o linguajar, o estilo, o
próprio vernáculo que ele usava era regionalista. Chegaram para o filho dele e
(disseram) que receberam umas mensagens psicografadas do pai dele e queriam que
ele as examinasse. E trouxeram aquele monte de mensagens onde estava escrito
Mário Palmério. Ele abriu a primeira, viu que estava cheio de estrangeirismos e
disse: -”Isto não é de meu pai. Meu pai era regionalista, como é que ele ia
escrever (um texto) com estrangeirismos?” Eu conhecia o Mário e sei também que
aquilo era fajuto. E o Marcelo jogou fora as mensagens, porque não eram do pai
dele. A mensagem mostra a personalidade. Agora ele começa a falar de outros
idioas?! E o Mário conhecia… o Mário conhecia até alemão. (Tertúlia 0961; 0h:40m).
Computador. O que
eu quero é expor a ideia. O processo é que a criatividade é superior à
comunicação – e ela tem que vir antes. Uma vida é pouco para fazer a
enciclopédia da consciência. Eu estou com essa jactância para fazer isso mas
numa vida… isso é bobagem. Mas a gente tenta… mostra uma bobagenzinha… depois a
gente faz uma bobajona, na próxima vida…
((gracejando)). Até lá, nós já vamos ter computadores melhores. (...). Quem sabe, se a gente falar, alguém vai ter
alguma ideia para resolver. Eu só quero que alguém me arranje um jeito de ter
um arquivo onde eu eu possa escrever 15000 páginas – da página 20 à página
131784 – é isso que eu quero. (Tertúlia 0961; 0h:43m).