Limites cosmoéticos da criatividade. Se você vai
criar alguma coisa que amanhã pode prejudicar os outros, entra na prisão
grupocármica. (Tertúlia
0803 - 1/9; 0h:00m).
Níveis de cosmoética. A cosmoética que nós julgamos
certa na nossa evolução atual pode ser anticosmoética nem outra comunidade do
planeta. Exemplo: se você come carne, tem alguma coisa errada. No entanto, como
é que você vai viver aqui se não comer alguma carne? Cosmoético, todo certinho,
eu (WV) ainda não encontrei ninguém. (Tertúlia 0905; 1h:33m).
Princípio hermenêutico da Cosmoética. Pergunta. Que efeitos indicam a correta aplicação
do princípio hermenêutico da Cosmoética? Resposta
(WV). Universalismo na pesquisa pelo aspecto moral ou ético. O princípio
da interpretação da cosmoética, naquilo que você faz. A subtileza da moral, da
ética e da cosmoética exigindo uma cosmovisão maior, não só na apreciação dos
fatos como também na divulgação dos seus achados. Eu uso a linguagem popular e
a linguagem erudita. Eu faço, desde a apostila até, com uma pretenção enorme,
uma enciclopédia, sendo esta uma reunião de apostilamentos. Eu falo, desde a
gíria até à linguagem mais erudita da filosofia ou da ciência. Isso tudo é a
cosmovisão cosmoética. Eu não tenho nada que eu deixe escondido, eu me exponho
plenamente, não tenho nada para esconder. É o processo da glasnost, da plenitude da transparência. Isso tudo é cosmoética. Em
vez de sonegar informação (a pessoa) devia esclarecer mais. Que tarefa do
esclarecimento é essa que você só coloca uma parte e não quer dar a outra? Isso
aí é tacon. Na tacon “o cara” só dá o pé esquerdo mas não dá o pé direito. Isso
não adianta nada - “o cara” vai sair mancando. Nas questão da cosmoética
aplicada na interassistencialidade, nós, na tares, temos dar tudo o que temos
naquele momento evolutivo. É o que estou tentando mostrar para vocês. Eu às
vezes não falo tudo ainda porque também não adianta falar. Se colocar o carro
adiante dos bois, só vai dar problema: para o carro, para os bois e para quem
está dirigindo. É um problema difícil. Então, o problema nosso, de colocar tudo
a andar na caminhada e no processo correto, exige antes de mais nada, pensar na
cosmoética. Essa cosmoética não pode passar da conta. Você não pode ofender os
outros, que seria anticosmoético mas você também não pode mostrar alguma coisa
superior à capacidade e limite de apreensibilidade daquela pessoa, porque senão
vai ser também anticosmoético. Então, a cosmoética entra em tudo. Agora, o
realismo que a cosmoética destrutiva traz, às vezes é mal interpretado pelas
pessoas devido ao problema da apriorismose. Elas estão cronificadas dentro de
um erro apriorista a respeito de alguma coisa. Cosmoética destrutiva, impactoterapia
- o povo tem “um abalo” com isso. Mas é preciso falar a realidade. Como é que
nós vamos consertar um local que foi uma prisão, para fazer um jardim, sem
destruir a prisão? Tem que acabar com aquelas ruínas, tem que liquidar com tudo
- isso é destruição. A demolição é uma necessidade. Por isso é que eu “meto o
pau” nas questões que não interessam: eletronótica, religião, bíblia, arte
literária. Isso tudo, para mim, é a moldura do quadro. O core, mesmo, é a
consciência em si. Essa é que eu quero exaltar, nos seus trafares e nos seus
trafores, para a gente ver como é que concerta isso. Tudo isso é reeducação, a
base da conscienciologia, de tudo o que nós falamos. Todo o esforço nosso, é
esse. Cada um faz o que pode. Eu estou fazendo o que eu posso. Outros que
acharem que “o negócio” não está bom, que venham e consertem isso. Eu não sou
dono da verdade nem isso aqui tem nada de definitivo nem de absoluto. Nossas
verdades são sempre relativas de ponta. Agora, no dia de hoje, 30 de julho de
2008, é o que a gente tem para expor. (Tertúlia 0922; 1h:37m). Pergunta.
O que é que mais impede, qual é o principal travão de uma aplicação mais
correta do princípio hermenêutico da Cosmoética no nosso caso? Resposta (WV). É a pessoa que tem “o rabo preso”,
que tem “culpa no cartório”. É aquele “quarto fechado” que ela não mostra para
ninguém, uma autoculpa ou um problema qualquer de autovitimização que ela ainda
não consegue ter uma visão de conjunto para superar aquilo e ultrapassar o
processo. É um problema patológico, sério, bravo, anticosmoético, uma
anticosmoética retro, porque agora ela quer uma coisa nova - neocosmoética -
mas ela ainda está com retroanticosmoética. (Tertúlia 0922; 1h:42m).
Vivenciar a cosmoética. Pergunta. Qual é a atenção que eu preciso ter
para diferenciar entre senso de justiça e a inveja? Resposta (WV). A primeira coisa é o seguinte:
que aconteça o melhor para todos. E pensar bem, a favor de todo mundo. Pensa
por aí, que é o melhor. O nome disso é cosmética. Vamos vivenciar na prática, a
cosmética. Isso é que é importante. (Tertúlia 0969; 1h:53m).