Erros com atenuantes
e acertos com agravantes. “Erros com atenuantes” e “acertos com agravantes”
manifestam-se com o passar do tempo. Erro com atenuantes: parecia errado mas
com o tempo demonstrou-se que não era tanto assim. Acerto com agravantes: a
intenção era boa mas o resultado foi pior do que se esperava. (Tertúlia 0905; 0h:04m).
Bilateralidade de um
tema. Você arranja um texto. Esse texto para você está perfeito mas outra
pessoa quando o lê raciocina por outro ângulo. Todo o tema controvertível tem
bilateralidade. Aí é que surgem os atenuantes e agravantes. (Tertúlia 0905; 0h:09m).
Dicotomia
conteudística. Dicotomia é uma coisa muito comum. Quanto mais ampliar ou
uma pessoa conseguir ter hiperacuidade, agudez de pensamento, mais ela vai
ampliar a complexidade do texto ou da palavra ou das ideias dela. Na hora que
amplia essa profundidade e a extensão das assertivas ou das afirmações ou dos
contextos, dos constructos dessa pessoa, ela vai arranjar outras vias. A
primeira via que tem é a dicotómica. Uma coisa só transforma-se em duas. As
dicotomias conteudísticas são as primeiras que aparecem. O meiocerto é
dicotómico. O bifrentismo é tolerável. O bifrontismo é intolerável. Tudo o que
chegue ao ponto da cosmoética, OK.
Passou, entrou na anticosmoética, é negativo. No bifrentismo, você tem duas
frentes para trabalhar. No bifrontismo, você tem duas caras, está errado. A
maioria aqui tem bifrentismo dentro das ICs. Exemplo: o Loche tem duas frentes
– trabalha aqui no tertuliário, numa IC, e trabalha na APEX, outra IC. Ter 16
frentes está errado porque a pessoa não é boa em nenhuma dessas linhas de
manifestação ou linhas pensênicas. O bifronte tem duas caras: numa ele é uma
coisa, noutra ele é outra coisa. O Loche tem que ser o mesmo na APEX e aqui. Se
ele deslizar um pouquinho tá perdido, que o povo vai puxar o tapete dele e
acabar com ele. Os holofotes estão em cima dele. (Tertúlia 0905; 0h:35m).
Meiocertolândia.
A Terra não é um paraíso, há muito erro, tem que ter os atenuantes. Os
amparadores geralmente dão 1 a 3% de relevância dos nossos erros. Se eles
esperarem que eu (W) acerte em tudo, estou perdido. Eu sou ainda muito animal, para
isso. Use as minhas técnicas: não seja perfecionista, seja detalhista. Mas como
detalhista você tem que chegar ao axaurimento da exaustividade. Para isso, você
tem que criar autoorganização. Mais lógica do que isso não tem. A Terra devia
chamar-se Meiocertolândia. (Tertúlia 0905; 0h:33m).