Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Bilateralidade do conteúdo ideativo


Erros com atenuantes e acertos com agravantes. “Erros com atenuantes” e “acertos com agravantes” manifestam-se com o passar do tempo. Erro com atenuantes: parecia errado mas com o tempo demonstrou-se que não era tanto assim. Acerto com agravantes: a intenção era boa mas o resultado foi pior do que se esperava. (Tertúlia 0905; 0h:04m).

Bilateralidade de um tema. Você arranja um texto. Esse texto para você está perfeito mas outra pessoa quando o lê raciocina por outro ângulo. Todo o tema controvertível tem bilateralidade. Aí é que surgem os atenuantes e agravantes. (Tertúlia 0905; 0h:09m).

Dicotomia conteudística. Dicotomia é uma coisa muito comum. Quanto mais ampliar ou uma pessoa conseguir ter hiperacuidade, agudez de pensamento, mais ela vai ampliar a complexidade do texto ou da palavra ou das ideias dela. Na hora que amplia essa profundidade e a extensão das assertivas ou das afirmações ou dos contextos, dos constructos dessa pessoa, ela vai arranjar outras vias. A primeira via que tem é a dicotómica. Uma coisa só transforma-se em duas. As dicotomias conteudísticas são as primeiras que aparecem. O meiocerto é dicotómico. O bifrentismo é tolerável. O bifrontismo é intolerável. Tudo o que chegue ao ponto da cosmoética, OK. Passou, entrou na anticosmoética, é negativo. No bifrentismo, você tem duas frentes para trabalhar. No bifrontismo, você tem duas caras, está errado. A maioria aqui tem bifrentismo dentro das ICs. Exemplo: o Loche tem duas frentes – trabalha aqui no tertuliário, numa IC, e trabalha na APEX, outra IC. Ter 16 frentes está errado porque a pessoa não é boa em nenhuma dessas linhas de manifestação ou linhas pensênicas. O bifronte tem duas caras: numa ele é uma coisa, noutra ele é outra coisa. O Loche tem que ser o mesmo na APEX e aqui. Se ele deslizar um pouquinho tá perdido, que o povo vai puxar o tapete dele e acabar com ele. Os holofotes estão em cima dele. (Tertúlia 0905; 0h:35m).


Meiocertolândia. A Terra não é um paraíso, há muito erro, tem que ter os atenuantes. Os amparadores geralmente dão 1 a 3% de relevância dos nossos erros. Se eles esperarem que eu (W) acerte em tudo, estou perdido. Eu sou ainda muito animal, para isso. Use as minhas técnicas: não seja perfecionista, seja detalhista. Mas como detalhista você tem que chegar ao axaurimento da exaustividade. Para isso, você tem que criar autoorganização. Mais lógica do que isso não tem. A Terra devia chamar-se Meiocertolândia. (Tertúlia 0905; 0h:33m).


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