Gap entre pré-serenão e serenão. Pergunta. Dentro do processo assistencial, o
senhor comentou que nas próximas vidas aumentará a diferença evolutiva entre os
componentes das duplas evolutivas. Entendo a lógica da assistência mas não
entendo como ficaria a sinergia, a policarmalidade, a desperticidade e as
gestações conscienciais, realizadas, alcançadas e vivenciadas a dois. Resposta (WV). Você não
está entendendo porque você não pensou nisso que nós estamos estudando aqui
hoje. Estuda o serenão. Você não acha que o serenão tem mais contacto com a
gente e que para nós seria “o máximo” ter mais contacto com ele? E no entanto,
há um gap, há uma defasagem, há um
abismo às vezes, entre o pré-serenão e o serenão. Você já pensou, se você
tivesse um serenão como dupla evolutiva? Você acha que (iria) faltar sinergia,
policarmalidade, desperticidade e gestações conscienciais? Eu considero essa
hipótese uma tolice infantil. (Pensa nisso) e você vai me dar razão, baseado
numa lógica da racionalidade. Se o serenão chega aqui e dá um abraço em você,
não tem sinergia nisso? Só tem! E mais do que era. De modo que, a minha amiga
deve considerar, ou reconsiderar esse posicionamento e entender que não é
assim. Eu não falei que vai haver uma diferença evolutiva. Eu falei que vai ter
um gap, mas não é uma diferença,
porque a pessoa está junto, ela está ajudando, não podemos falar em diferença,
a gente tem que falar é em entrosamento, somatório, interactividade,
sincronicidade, megafraternidade. Eu acho que a nossa amiga entendeu Se não
entendeu, manda uma re-pergunta que nós vamos fazer uma re-re-resposta
((gracejando)). (Tertúlia
0957; 0h:04m).
Gaseificação
do xixi. Pergunta. O
que é que significa “a gaseificação do xixi”? Resposta (WV). É o processo da materialização,
que mexe com a ectoplasmia. Há um livro de uma nossa amiga que não era do ramo,
que escreveu uma porção de coisas e fez um best-seller – o nome dela é Shirley
Maclaine. Essa nossa amiga esteve com um médium e esse médium esteve comigo no
Rio. Ele não queria ir para os Estados Unidos porque ele tinha medo de
acontecer alguma coisa com ele. Então, nós, com os amparadores, trabalhamos o
cara e ele foi para os Estados Unidos. Mais tarde foi um sucesso e ela viu sair
um jato de luz do xixi dele. Ela viu isso. Está lá no livro dela. Não é
só gaseificação do xxi. Há gaseificação de uma porção de coisas, de humores da
pessoa, porque a ectoplasmia é justamente isso. (Tertúlia 0957; 0h:06m).
Prescindência das
mãos. Prescindência das mãos – prescindir é dispensar. A gente “abre mão”.
Eu desejaria “abrir mão” das minhas mãos, mas ainda não dá. De modo que, pode
seguir que eu estou aqui segurando o microfone com elas ((gracejando)). (Tertúlia 0957; 0h:08m).
Pergunta. Chamou-me a
atenção o fato de o senhor ter colocado o serenão (na definição) «prescindência
das mãos é a condição avançada do Homo
sapiens serenissimus, Serenão ou Serenona, quando começa a manipular
livremente os fenômenos de efeitos da matéria, nesta dimensão – telecinesia,
ectoplasmia, materialização e desmaterialização – em alta intensidade, dispensando
o emprego ordinário do corpo humano a partir dos braços, mãos e dedos» (Vieira,
verbete Prescindência das mãos)
porque fenómenos poderiam ocorrer antes de (a pessoa chegar a) serenão. Resposta (WV). Não de uma
maneira permanente. Não vem com essa. Nós podemos fazer isso esporadicamente. O
nome disso é extrapolacionismo. Extrapolacionismo é uma coisa, você vivenciar o
fenômeno permanentemente, é outra. Você exemplificar aquele fenômeno com a sua
vida, é outra coisa – tem que ser serenão. Pergunta. O evoluciólogo precisa ainda do soma
para se manifestar (ao contrário) do serenão que o pode até descartar. Resposta (WV). O serenão
também precisa, senão ele não estaria aqui, já teria ido embora, já seria
consciex livre. Ele precisa, sim. (Tertúlia 0957; 0h:09m).
Coesão
íntima da maxipensenização. Pergunta.
O que é que o senhor quis reforçar com (a expressão) “a coesão íntima da
maxipensenização”? Resposta
(WV). Por exemplo, você quando penseniza sobre a megafraternidade, essa
sua megafraternidade atinge tudo o que você vive – pessoas, bichos, condições,
instituições, ideias, linhas de conhecimento? Essa é a coesão (à qual) temos
que chegar. Eu, por exemplo, não consigo chegar a essa coesão íntima total de
maxipensenização – eu tenho uma minipensenização. Ás vezes eu consigo ter uma
ideia – a holofilosofia, a maxifraternidade, a cosmovisiologia avançada – eu
tenho isso esporadicamente mas eu não vivencio isso totalmente. Eu tenho
diarreia – estou tomando uns remédios que me deram diarreia – sou uma pessoa da
diarreia. Agora, não tenho diarreia mental. Isso, eu tenho combatido, a minha
vida inteira, para acabar com a diarreia mental que é a pior que tem. (Tertúlia 0957; 0h:10m).
Isenção da ressoma. A isenção da ressoma quer dizer que o serenão
não precisa mais de ressomar. Se ele não precisou de ressomar, ele não precisa
mais do corpo, ele não precisa mais de mão, ele não precisa mais de pé, ele não
precisa mais de língua, ele não precisa mais de estômago, ele não precisa mais
de fome, ele não precisa mais de diarreia…
não é o máximo? (Tertúlia
0957; 0h:12m). Pergunta.
Nas últimas vidas, o serenão tem o livre arbítrio, ele escolhe ressomar?
Resposta (WV). A
maioria deles tem. Porque chega a um ponto em que eles falam: -“Está na sua
mão”, “pega ou larga”, “decide você”, “a decidologia é sua”. E ele fala que
ainda vai fazer umas coisas. Mas às vezes, por exemplo, vem uma consciex e diz
que estão precisando dele aqui. Varia muito isso, depende muito. Existem
serenões que já estão “na bica”, outros são “pré”, outros são “ante”-”alguma
coisa”, ainda lhes falta muita coisa para chegar lá. Eles não são iguaizinhos,
não. Eu fico feliz porque a Monja, ainda lhe falta um pouco para ser Consciex
Livre. Eu perguntei para ela um dia e ela falou: -”Não, ainda demoro”. Não
falou quanto, mas esse “demoro” dela foi muito suave e tranquilo, pela
telepatia. Então, ainda vai demorar – isso aí ajuda a gente. Porque, você sabe,
à hora em que desfazou para Consciex Livre, eu “jogo a toalha”, não tem mais
jeito, “desisto da pescaria” ((gracejando)). (Tertúlia 0957; 0h:13m).
Energia do corpo. Pergunta. A energia densa
que o serenão usa, pode não ser do corpo dele? Resposta (WV). Energia é uma coisa que a
consciência pega no cosmos e usa. Pensa desse jeito para você entender a
holossomática. O paracérebro, ou, se você quiser, o mentalsoma, usa a energia.
Pergunta. Qual é a
diferença? Um parapsíquico normal usa só a energia do corpo? Resposta (WV). Não, ele usa
a energia imanente. Todo o mundo usa a energia imanente. A energia do corpo é o
impulso nervoso, é o sangue correndo, são os humores... Pergunta. Principalmente a ectoplasmia… Resposta (WV). A
ectoplasmia tira alguma coisa da célula e mistura. O ectoplasma pode ser
mineral, vegetal, humano... Pergunta.
Eu pensei que a energia densa fosse da (própria) pessoa e também de fora. Resposta (WV). E também é
isso. Pergunta. A do
serenão é só de fora? Resposta
(WV). Não. Nós já usamos a ectoplasmia comum – ele usa do jeito que ele
bem entende. Ele manipula o cosmos. Pergunta. A dúvida é porque na sinonímia está a dispensa do
corpo. Resposta (WV). Deixa
eu falar uma coisa bem clara para você. Ele dispensa as mãos mas manipula o
cosmos. Entendeu, ou não? Olha o paradoxo! Ele não tem mão mas manipula mais do
que qualquer um que tem 50 mãos. (Tertúlia 0957; 0h:14m).
Dispensa do soma. Pergunta. O que você quis
dizer na sinonímia com “dispensa do soma”? Resposta (WV). Dispensa do soma é que chegou a
hora em que ele ((referência
ao serenão)) não precisa de mexer mais com o corpo. Eu, por exemplo, se
eu saio e tenho muita lucidez, eu dispenso o corpo temporáriamente. Mas isso é
temporário. Mas ele faz isso em definitivo, se ele quiser. (Tertúlia 0957; 0h:16m).
Prescindência das mãos como sinal do fim da
seriéxis pessoal. A prescindência das mãos é sinal do fim da seriéxis
pessoal, porque é o que você usa mais do ponto de vista físico, direto. Isso
mostra que a pessoa não precisa de manipular mais nada por aqui – a matéria
acabou para ela. Pergunta. O
fim, que você está dizendo, é quando já dessomou, não é? Resposta (WV). É mais ou
menos isso. Depende do que é que o serenão está fazendo porque eles são capazes
de tudo. Numa fase de transição eles podem ir e voltar e fazer o que quiserem. Pergunta. Aquele exemplo da
Monja que queimou todo um arsenal é um exemplo de prescindencia das mãos? Resposta (WV). Não. É um
exemplo da manipulação da matéria. (...) Isso que nós estamos falando de
prescindência das mãos é a desistência da matéria, do soma. (Tertúlia 0957; 0h:17m).
Olorização e desassédio. Pergunta. Waldo, qual é a
relação entre olorização e desassédio? Resposta (WV). A olorização serve para implantar o anti-séptico
no ambiente. Chega num certo ponto que aquilo fica de uma tal maneira que os
assediadores e mal intencionados não se sentem bem naquele ambiente. Então eles
vão embora porque não está agradando. Os incomodados caem fora. É isso. Então,
a olorização serve para dar um ponto de segurança. Atrás da olorização tem
muita ectoplasmia funcionando, quase sempre, por todo o lado. Aqui, no início,
nós tínhamos que limpar o ambiente. Então, durante muito tempo nós tivemos
fenômenos. Isso começou no Holociclo. Lá é que eu trabalhava mais com isso. E
era espontâneo. Hoje, não precisa mais. Melhorou aqui a situação. Eles criaram
a técnica do lava- jato para limpar tudo. Então a pessoa que chega já passou
por um curral de um só boi só. Não dá para ir dois, porque ele tem que ir até
com cifre de lado ((gracejando)), não dá para ir de frente, porque o corredor é
estreito. Isso é que é o lava-jato – limpa tudo. Isso tem nos ajudado. (Tertúlia 0957; 0h:28m).
Irrompimento do psicossoma. Pergunta. Professor, eu
gostaria que você pudesse aprofundar um pouquinho mais “o irrompimento do
psicossoma” e também, pelo que você já percebeu, onde é que a gente começa a
ter isso? Resposta (WV). O
rompimento, você começa a ter quando você começa a ter afinidade com outra
consciência. Aquele que tem mais domínio energético, percebe, ou desencadeia,
ou faz as duas coisas. Ao mesmo tempo que ele desencadeia, que ele promove o
fenômeno ele também percebe. Acontece mais isso com pessoas que se amam
intensamente – quase sempre uma dupla evolutiva. Mas são pessoas às vezes
ignorantes, que não conhecem nada do parafenômeno, da parafenomenologia. Os
dois sabem o que se está passando. Esse é o motivo porque eu tenho falado sobre
o irrompimento do psicossoma, já escrevi sobre isso, para alertar o povo para
ficar de olho. Depois disso eu já vi vários casos em que as pessoas viram que
tem. Comigo, por exemplo, o irrompimento do psicossoma já aconteceu demais. Já
teve pessoas que trabalhavam comigo que viram isso muitas vezes. (...). Você vê
que tem alguma coisa em cima da pessoa, sobre a cabeça e em torno da cabeça
dela. E com o passar do tempo você vai ver que é ela mesma que está fora e
quase sempre mais alta, em cima do corpo e atrás. Isso é um processo de
projeção e de descoincidência. Aquilo se afirma, como por exemplo, quando eu
mexo com a energia aqui, que começa a ficar tudo branco – tem certas pessoas
que vêem tudo branquinho. Ali já é o início. Aquilo já é um campo que está
instalado. Através daquilo, se o ambiente é positivo, se são poucas pessoas, se
não há interferência de fora, o irrompimento pode acontecer. O que acontece
mais é isso. Chega a um certo ponto que aquilo fica banal, acontece muitas
vezes. Tem períodos, devido ao holopensene do local onde você está que aquilo
acontece com frequência. Lá em casa, na minha biblioteca, acontecia conforme a
pessoa. Mas o pior da história era que uma pessoa que não sabia nada chegava
lá, via isso em mim, julgava que estava a ter alucinações e passava mal. Porque
às vezes, quando a pessoa chegava eu estava trabalhando lá há muitas horas,
quieto. Então tinha ectoplasmia e energia “a dar com um pau” por tudo quanto
era lado. A pessoa chegava à biblioteca, pegava algum livro, de vez em quando
olhava, entrava no holopensene e via que tinha alguma coisa. (Tertúlia 0957; 0h:37m).
Irrompimento do psicossoma foi o que eu fiz lá com o nosso amigo no Rio e com a
diretoria. A Marina estava lá nesse dia, com o Rubens. Nós fizemos isso na
hora, mas não fui eu, foi o Tao Mao com a turma lá para mostrar ao Rubens, mas
não adiantou nada. Ele sentou (a certa distância de mim, à minha frente). Tinha
umas quatro ou cinco pessoas da diretoria a observar. Então eu falei com ele:
-”Olha aqui, Rubens, vou-te mostrar o que é que você tem de poder. Você precisa
de dar valor para o seu poder, levar isso a sério, não pensar como criança,
amadurecer ”. Não adiantou nada! Todos os discursos que eu fiz, tudo o que eu
mostrei… Ele chegava lá e não podia nem falar: eu jogava energia e ele voltava
com a voz. Ele chegava lá e estava “entregue às baratas”, depois de fazer
experiências com gente, até no exterior. Eu jogava energia nele e ele ficava
bom na hora. Não adiantou nada disso! E outra coisa: ele foi me procurar porque
o guia-cego dele falou para ele me procurar. Não adiantou nada. Ele então
estava sentado lá eu falei com ele:-”Olha bem para mim, para ver o que é que
vai acontecer comigo”. Aí, eu fiz o acoplamento com ele e comecei a sair do
corpo. Aí, eu deu um escândalo, deu uma verdadeira crise histérica e começou a
gritar: -”Ah! Ele virou dois! Ele está vindo! Oh, ele!”. Ficou besta e não
adiantou nada. A emoção dele deitou tudo por água abaixo. Eu falei com
ele:-”Olha, eu estou usando as minhas energias e as suas, por causa do
acoplamento”. Não adiantou nada, ele não pensava nisso. Ele queria era fazer
algum exibicionismo com os “troços” dele. Não adiantou. Isso é irrompimento do
psicossoma mas ali o Tao Mao ajudou. (Tertúlia 0957; 0h:40m).
Escrita do verbete.
Pergunta. Waldo, como
foi a sua inspiração para fazer este verbete (Vieira, verbete Prescindência das mãos)? Resposta (WV). Não é
inspiração, eu tenho um monte de coisas para escrever e este aqui é um deles.
Então eu peguei porque está na hora de expor para vocês pensarem.
“Prescindência” está no dicionário, não fui eu que que criei essa palavra, ela
existe. “Mão” é uma coisa muito importante porque é o primeiro instrumento que
você usa, do ponto de vista físico, direto, grosso. Tem gente que gosta de usar
o nariz, mete o nariz em tudo, mas a mão é que vem em primeiro lugar. (Tertúlia 0957; 0h:49m).
Invocação
de serenões. Pergunta. Ao
escrever esse verbete, você deve ter feito alguma invocação de serenões ou
entrado em contacto com eles. Resposta
(WV). Eu tenho um telefone vermelho que está aberto o tempo todo
((risos)) e tenho um motor gerador que segura o telefone para ele nunca falhar.
(Tertúlia 0957; 0h:51m).
Pergunta.
Você comentou que tem “telefone vermelho” com o serenão. Como é que
funciona isso? Resposta
(WV). Eu estou brincando. Isso é o meu processo de mostrar a minha
predisposição permanente. Pergunta a quem convive comigo há muitos anos como é
que eu sou, se eu tive algum gap,
queda, alteração sobre isso? Pergunta para o Loche… no avião. Você sabe o
“negócio” do avião? Não? Nós tivemos 62 minutos rondando em cima de Foz e o
avião não descia no aeroporto porque a tempestade não permitia e o piloto
resolveu não voltar para Curitiba. As duas aeromoças começaram a pedir a todos
os santos, até a santa girafa da misericórdia para ver se melhorava. O povo lá
todo alterado e eu observando. A Graça depois ficou danada comigo, por causa da
minha (calma): -”Não tem nada, nós vamos descer, calma. Demora um pouco. O
piloto não quer ir para Curitiba, está com medo de acabar o combustível, então
esperem que esse “negócio” vai melhorar”. Até que a agente desceu. (...).(Tertúlia 0957; 1:30m). Pergunta. A base dessa
tranquilidade é a eutimia? Resposta
(WV). É a eutimia e saber que ninguém morre. Se chegou a hora você vai,
depois você volta se quiser, se precisar… que é que vai fazer? Ansiosismo é uma
doença. A gente tem que dominar essas coisas. Agora, eu praticamente sempre fui
assim. Em certas coisas eu não sou frio, eu sou gelado. O processo é esse
((levantando a mão e mantendo-a levantada para mostrar que não treme)). Não
pode tremer. Agora veja: não tremer, na minha idade, é excepção. Isso é por
causa do processo do psicossoma – você já dominou alguma coisa. Quem mexe com
energia, principalmente com ectoplasma, supera esse processo. É o sistema
neurovegetativo. (Tertúlia
0957; 1:38m).
Transcendência
intraconsciencial. Pergunta.
Eu quero entender, professor, como é que se dá a transcendência
intraconsciencial. Resposta
(WV). Por exemplo, tem gente que nunca pensa no seu mini universo
consciencial – o microuniverso que eu chamo, ela mesma. Vocês aqui já estão
começando a pensar nisso mais. Então, você já começa a pensar sobre a
transcendência, às vezes você passou a manhã inteira com um pensamento muito
avançado, evoluído, que às vezes até melhora o seu holopensene. Um dia, uma
mulher estava muito preocupada com a família dela. O marido tinha problemas,
tinha um filho que também tinha problemas e tinha uma netinha que tinha ido
para casa dela recentemente porque a filha estava viajando. Então, o que é que
acontece? Lá pelas tantas, a gente falou nuns assuntos e ela gostou demais de
um determinado tema e começou a pensar naquele assunto sem parar. Melhorou a
casa dela! O holopensene melhorou, por causa das energias dela. A hora que eu
descobri isso, eu falei para ela:-”Foi o máximo!” Ela então começou a ter
confiança em si mesma. (...). Eu falei: -”Você estava pensando só num assunto o
tempo todo. Você passou a manhã inteira pensando nisso, até às 2 horas da
tarde. Ela (confirmou): - Foi sim, foi uma coisa muito séria que eu descobri e
isso me encabulou”. Foi a palavra que ela falou “me encabulou”. A hora em que
ela começou a pensar isso, tudo melhorou em cima dela. Você sabe o que era? Ela
não sabia o que era “estoicismo”. Ela ouviu a gente falando de estoicismo
dentro do processo da filosofia e foi examinar aquilo. Tem o estoicismo macho
mas tem o outro que é superior, que é o estoico, mas positivo. Então, ela
começou a pensar naquilo. Só esse pensamento sobre os dois (significados)
melhorou a vida dela. Ficou horas pensando naquilo. Ela nunca tinha ouvido nem
a palavra estoicismo. Lá no fundo, o que eu queria falar, quando eu disse que
ela ouviu, era sobre a renúncia, a auto-abnegação, o auto-sacrifício
intencional, cosmoético, de megafraternidade. Ela fixou a palavra “estoicismo”
e aquilo foi um (desbloqueio), para limpar. É igual ao “problema” da olorização
– através de uma expressão (...).Ela começou a mexer o microuniverso
consciencial dela, o paracorpo do discernimento – que é o mentalsoma - e aquilo
começou a funcionar tudo em torno dela. Ela passou horas, como se tivesse duas
vezes seguidas no (laboratório da) Pensenologia. Foram umas seis horas, no
mínimo, que ela pensou só em estoicismo. “Que é que acontece?” “Porquê?” “E se
eu fizer?”... Melhorou casa dela. Você entendeu agora a força do processo da
pensenização? Pergunta. Essa
fixação é mais ampla do que o extrapolacionismo? Resposta (WV). É. Porque o extrapolacionismo é
feito pela própria pessoa, na hora em que ela descobriu a ideia. Na verdade,
ela não descobriu, houve foi uma recuperação de cons. Mais do que óbvio! Você
está entendendo? Ás vezes, através de uma expressão ou de um termo, vocábulo,
palavra, você pode recuperar as unidades de lucidez, porque ela faz você pensar
de um modo diferente, mais avançado. E é isso que leva a falar de
prescindência. Levante a mão quem já tinha ouvido falar na palavra
prescindência. “Prescindir”, sim mas “prescindência”, quem é que tinha ouvido
falar? Pouca gente. Vai pensar. Quer dizer, as mãos não são imprescindíveis
para determinadas consciências que vêm aqui – elas são dispensáveis. Eu não
posso (dispensar as mãos) porque eu tenho que dar uma banana para vocês
((gracejando)), como é que eu vou dar uma banana sem mãos... não dá… eu preciso
delas ainda. (Tertúlia
0957; 0h:53m).
Parapercuciência
evolutiva. Pergunta. Eu
queria que o senhor falasse um pouco sobre a percuciência evolutiva. Resposta (WV). Na hora em
que a pessoa começa a ter uma visão, quase sempre de percepções extra
sensoriais, quer dizer, parapsíquicas. começa quase sempre a pescar ou pinçar,
aquelas retrocognições da paraprocedência dela e os cons se dilatam. Aí, ela
vai recapturar os cons magnos, que é o que interessa. Ela vai caminhar para uma
maturidade maior. Isso é o ideal para muita coisa que existe por aí. Tem lógica
para você? Faz sentido? (Tertúlia
0957; 0h:58m).
Moksha. Pergunta. Professor Waldo,
o que é a moksha? Resposta (WV). É a hora em
que o Serenão começa a ser Consciencia Livre. É a hora em que não há mais vida
humana, não precisa mais. Ele acabou com a seriex. Ele recebeu o diploma de
seriexólogo, não precisa de vir mais aqui. Aí, (vamos ficar sem o Loche) porque
ele não precisa mais da APEX… ((gracejando)). A moksha, portanto, é a libertação. É a terceira dessoma. (Tertúlia 0957; 0h:59m).
Paraperceptibilidade relativa à seriéxis.
A seriéxis são as vidas sucessivas, a serialidade das vidas humanas. Qual é a
sua paraperceptibilidade sobre a seriéxis? Eu falo na personalidade
consecutiva, eu falo em retrogognição, falo numa porção de coisas e admito que
tenho uma certa paraperceptibilidade. A maioria das pessoas não tem. O serenão,
o que é que não tem disso? Ele tem a holobiografia toda na ponta da paralíngua,
ele sabe tudo. O que a gente quer dizer é mais ou menos isso. (Tertúlia 0957; 1h:05m).
Encontro com serenão. Pergunta. Poderia elucidar
quais são os sintomas de quando estamos na presença de um serenão? O
Transmentor é um serenão? Resposta
(WV). Sintoma... ((risos)). Não. O transmentor é um evoluciólogo. Um
grande cara. Está fazendo força, mas não é, não. Agora, sintoma. Vai sentir
algum sintoma na frente do serenão? Vai fazer xixi pelas pernas abaixo? Vai dar
diarreia? Vai ficar pálido? Não. Seria bom você examinar ((referência ao Teste do questionário
para serenão ou serenona descrito no livro 700 Experimentos da Conscienciologia
e em outras publicações de Waldo Vieira)) que tem lá quais seriam as
perguntas que a pessoa deve fazer quando encontrar com um serenão. Isso é que
seria interessante. O sintoma mesmo é a pessoa aprender, procurar aurir algum
aprendizado, conhecer alguma coisa nova. Isso é o mais importante da história,
não é ter sintoma, ou sentir isso, ou sentir aquilo, é outra coisa. (Tertúlia 0957; 1:08m).
Projetabilidade ectoplasta. Pergunta. Você poderia
explicar “a projetabilidade ectoplasta”? Resposta (WV). É a projeção de ectoplasmia. Um sensitivo
ectoplasta tem isso com facilidade. Isso às vezes ocorre com pessoas na
adolescência. É aquilo que eu chamo de epicon, de fenômeno de efeito físico, de
certos casos de poltergeist, de casa
mal assombrada.... isso ocorre quase
sempre com gente na puberdade. (Tertúlia 0957; 1:10m).
Paraperceptibilidade relativa à seriéxis.
Pergunta. O que é “a
paraperceptibilidade relativa à seriéxis”? Resposta (WV). A paraperceptibilidade relativa à
seriéxis (acontece quando) você tem percepção sobre as suas vidas anteriores e
o que é que vai acontecer com você. Você já ouviu falar sobre o ciclo
multiexistencial pessoal? Você não vai querer escolher uma nova vida, você
deixa que eles escolham para você. Eles são mais vivos, são mais inteligentes,
conhecem mais. Então você abdica, você abre mão, você deixa que eles determinem
e você segue. Entende? O caso é esse. Tem as retrocognições nisso. O que é que
você lembra de outras vidas? Porquê? De que modo? Mas o melhor da história da
seriéxis não é só isso, não. Quando a gente fala na serialidade, que é uma
série de vidas humanas, a gente tem que falar também nas intermissões
intermitentes. No meio, tinha intermissão. Então, à hora em que a gente tem
retrocognição de vidas anteriores, tem que ter também retrocognição das
intermissões. Uma coisa puxa a outra. Essa é a coisa mais complexa que tem. Eu
às vezes nem toco no assunto porque senão “ainda embola mais o meio de campo”
do povo que está estudando. Mas você, como é uma aluna adiantada, e talvez seja
a mais nova – tem 14 anos – e que mais frequenta aqui (as tertúlias), eu tenho
que expor isso para você e explicar bem. Você entendeu? Quando você não
entender, você ponha a boca no “microfone-trombone” ((gracejando)). (Tertúlia 0957; 1:17m).
Domínio da multidimensionalidade pessoal. Pergunta. Você pode clarear
um pouco “o domínio da multidimensionalidade pessoal”? Resposta (WV). Qual é o seu domínio em matéria
de parapsiquismo? Todo o parapsiquismo mexe com outras dimensões. O que é que
você domina até agora? Em qual sector? Você faz projeção? Você pratica a
tenepes? Qual o domínio que tem nisso? A tenepes é uma coisa séria, porque é um
processo diário, para o resto da vida. E você sendo passiva, você entra na
passividade ativa e isso é muito sério. Isso envolve o processo do
parapsiquismo em alto nível e traz uma série de considerações. (Tertúlia 0957; 1:19m).
Pensene do serenão.
Pergunta. O senhor
fala que por um pensene se conhece o serenão. Quais são as características
desse pensene? Resposta
(WV). À hora em que vem uma ideia que perfura todas as que você conhece
e mostra uma cosmovisão enorme sobre aquele assunto. Aquilo desfasa. É como se
houvesse um defloramento cósmico, dentro do seu conhecimento. Muda tudo. (Tertúlia 0957; 1:26m).
Causas
da dificuldade em manipular as energias. Pergunta. O senhor acha que a maior dificuldade
para algumas pessoas manipularem melhor a energias, se devem a mais a
inexperiência ou a preguiça? Resposta
(WV). Quase sempre é medo, o que é pior. Medo de morrer. Tanatofobia.
Isso é o pior. Eu já escrevi isso no Projeciologia.
Isso é que inibe muita gente. Pensa nisso. Vê se tem lógica. As pessoas não se
enfrentam, porque têm medo disso. Em segundo, terceiro, quarto lugar… têm uma
série de condições, a maioria egocêntricas, infantis. Por exemplo, porque é que
um cientista não estuda ele mesmo? Uma boa parte é porque não quer ver todas as
invirtudes, todos os vícios, todos os maus hábitos que tem. Ele não quer se ver
nesse espelho, não quer saber disso. Empurra com a barriga e fica por aí. Pergunta. Para enfrentar
esse medo seria o autodiscernimento quanto à condição de não morrer? Resposta (WV). O
autodiscernimento principalmente sobre as prioridades dele. O que é que ele
precisa hoje? A pessoa às vezes não vê essas prioridades. O parapsiquismo
clareia isso, melhora, dá uma ideia. (Tertúlia 0957; 1:27m).
Licença
para conscientizar-se, evolutivamente, além da matéria. Pergunta. A “licença para
conscientizar-se, evolutivamente, além da matéria” é o upgrade do evoluciólogo? Ele não tem medo das coisas e vai em
frente? Resposta (WV). É.
Tem gente que tem muito medo. O medo é o pior fator que tem na projeção
consciente - é a medorreia, medorragia, receio, em italiano a paura, a
insegurança. Olha o tanto de gente insegura que nós temos até entre nós, com
todo o conhecimento, com cursos, etc. as pessoas são inseguras. Isso aí afeta
demais. Agora, o que é que é o EV? Na hora que você “abriu” o EV e começou a
exteriorizar as suas coisas, você abriu para o mundo. Vem de tudo. Se tem
assédio do passado, vai atrair. Se você está mexendo com o parapsiquismo, você
está levantando a poeira, tem que enfrentar até aquilo assentar. Porque é que
as pessoa que vão fazer tenepes – e alguns já fazem EV – passam seis meses com
tudo alterado e alguns até recuam, não aguentam? É isso. Agora, o nosso
processo é ter confiança, autoconfiança, autosegurança. Esse é o caminho.
Enfrentar. (Tertúlia 0957;
1:29m).
Prescindência
das mãos intrafísica. Pergunta.
Existe o fenômeno de você conseguir fazer o diagnóstico através das
energias, sem o uso das mãos e essa condição é possível sem ser um serenão. Então,
esse fenômeno caberia dentro da prescindência das mãos intrafísica? Resposta (WV). Sim. Mas não
é prescindência só das mãos, é do corpo. Eu fiz uma experiência com alguns, à
distância: um ficava no Rio e (outro) lá em New York. Então eu ia mexer nos
batimentos cardíacos da pessoa lá. Eu perguntava: -”O que é que você quer?
bradicardia ou taquicardia?” Eles escolhiam e eu jogava energia. A
(experiência) era double blind –
duplo cego – eu não sabia quem era (o outro). Eu fiz isso de uma sala para a
outra sem conhecer ninguém. Lá no Fundão, eu fiz isso com um médico, na hora,
com um monte de gente olhando. Fiz isso também na Universidade Columbia em
Manhattan, tudo com cientistas. Eles me chamaram para encerrar a semana de
estudos transcendentes. Mexer na energia da pessoa e na parte circulatória, na
cardiologia, é fácil mas é perigoso. (Tertúlia 0957; 1:39m).
Microcosmo e macrocosmo. Pergunta. O nosso microcosmo – o soma e o controlo dos seus processos, poderia ser considerado como uma escola para futura consciência que atuará no macrocosmo? Resposta (WV). Não. Nós já estamos atuando no macrocosmo. À hora em que você está funcionando com a sua energia, você está atuando no macrocosmo. Você está mexendo primeiro no seu holopensene, no ambiente em que você está e depois está exteriorizando noutro. Todo o mundo que mexe com o processo de exteriorizar energia, está mexendo no macrocosmo, em pequeno. A ampliação disso é só quando a pessoa domina e tem uma cosmovisão maior. Mas a gente já começou, todo o mundo está nisso. Esse é o caminho. (Tertúlia 0957; 1:45m).