Saber transversal versus cosmovisão. Pergunta. Qual a relação
entre saber transversal e cosmovisão especialmente no conhecimento e em toda a
aprendizagem envolvida nas vivências extrafísicas projetivas? Resposta (WV). A cosmovisão
com parapsiquismo mostra o saber transversal mais avançado, mais evoluído e
mais abrangente. De modo que, uma coisa puxa a outra. Hoje em dia ainda não é
possível ter o saber transversal do parapsiquismo, da parapercepciologia, se a
pessoa não estudar por si, porque nós não temos ainda tudo isso
institucionalizado, dentro das escolas, dos educandários, das faculdades, da
academia, da universidade. De modo que, o saber transversal cosmovisiológico
mais avançado é aquele que mexe na parapercepciologia, é o que permite
enriquecer a sinalética, que leva a pessoa à tenepes e até à ofiex. (Tertúlia 0939; 0h:03m).
Informar versus persuadir. Pergunta. Os conhecimentos que acumulamos nesta vida e em outra, podem incorrer num retrocesso em nossa escala de evolução? Resposta (WV). Sim. Pergunta. Estou numa família que não quer mudar, apesar de todos os meus esforços. Gostaria de compartilhar com eles, tudo o que tenho descoberto, mas tem sido inútil. Não vou mais travar batalhas verbais, como o senhor falou ontem – tiroteios verbais. Que conselho me daria? Resposta (WV). Eu não dou conselho para ninguém. Eu procuro dar informação daquilo que a vida nos mostra, que a leitura nos mostra, que os exemplos de todas as cobaias em torno de nós nos mostram. Mostre à sua família, através dos seus exemplos, a sua renovação, a sua melhoria, o seu bem-estar, a sua tranquilidade íntima. Mostre que você é uma pessoa realizada do ponto de vista disso que o povo procura, que é a felicidade. Se você tem um equilíbrio relativo com isso dentro de você, você pode mostrar isso através da exemplificação. A coisa mais séria é dar um exemplo bom. Não vamos querer doutrinar as pessoas, fazer a cabeça das pessoas, dogmatizar a respeito daquilo que a gente sabe, isso não adianta, não é por aí. A gente não deve querer convencer os outros. Nós apenas devemos procurar informar e não persuadir. Quem quiser, atenda: quem não quiser, não atenda. Não acredite em nada. Experimente. Fale para a sua família: - ”Não acredite em nada, experimente”. Não adianta nós querermos que as pessoas entendam aquilo que nós já entendemos. Cada um tem que ser respeitado nos seus limites. Nós temos que levar cada pessoa como compassageiros evolutivos. E a gente não pode dar rasteira nesse povo, fazer a cabeça, doutrinar, dogmatizar, querer que eles mudem porque nós achamos que estamos com a verdade ou que sabemos mais, ou somos o cura-tudo. Isso tudo é tolice. Não é por aí. Vamos respeitar as pessoas nos seus níveis, mas dando as essas pessoas a oportunidade de conhecer os nossos eventos pessoais dignos, cosmoéticos, evolutivos, melhores. Esse é o caminho que a gente tem para isso. (Tertúlia 0939; 0h:13m).
Informar versus persuadir. Pergunta. Os conhecimentos que acumulamos nesta vida e em outra, podem incorrer num retrocesso em nossa escala de evolução? Resposta (WV). Sim. Pergunta. Estou numa família que não quer mudar, apesar de todos os meus esforços. Gostaria de compartilhar com eles, tudo o que tenho descoberto, mas tem sido inútil. Não vou mais travar batalhas verbais, como o senhor falou ontem – tiroteios verbais. Que conselho me daria? Resposta (WV). Eu não dou conselho para ninguém. Eu procuro dar informação daquilo que a vida nos mostra, que a leitura nos mostra, que os exemplos de todas as cobaias em torno de nós nos mostram. Mostre à sua família, através dos seus exemplos, a sua renovação, a sua melhoria, o seu bem-estar, a sua tranquilidade íntima. Mostre que você é uma pessoa realizada do ponto de vista disso que o povo procura, que é a felicidade. Se você tem um equilíbrio relativo com isso dentro de você, você pode mostrar isso através da exemplificação. A coisa mais séria é dar um exemplo bom. Não vamos querer doutrinar as pessoas, fazer a cabeça das pessoas, dogmatizar a respeito daquilo que a gente sabe, isso não adianta, não é por aí. A gente não deve querer convencer os outros. Nós apenas devemos procurar informar e não persuadir. Quem quiser, atenda: quem não quiser, não atenda. Não acredite em nada. Experimente. Fale para a sua família: - ”Não acredite em nada, experimente”. Não adianta nós querermos que as pessoas entendam aquilo que nós já entendemos. Cada um tem que ser respeitado nos seus limites. Nós temos que levar cada pessoa como compassageiros evolutivos. E a gente não pode dar rasteira nesse povo, fazer a cabeça, doutrinar, dogmatizar, querer que eles mudem porque nós achamos que estamos com a verdade ou que sabemos mais, ou somos o cura-tudo. Isso tudo é tolice. Não é por aí. Vamos respeitar as pessoas nos seus níveis, mas dando as essas pessoas a oportunidade de conhecer os nossos eventos pessoais dignos, cosmoéticos, evolutivos, melhores. Esse é o caminho que a gente tem para isso. (Tertúlia 0939; 0h:13m).
Saber transversal. Pergunta. Professor, vendo o tema que o senhor
escolheu – Saber transversal –, me veio a ideia daquele saber que espaça os
outros conhecimentos e junta as pontas. Seria nesse sentido? Resposta (WV). Sim. A
cosmovisão é justamente isso, é a multiculturologia. Há gente que não gosta de
nada que seja multicultural. Eles acham isso errado, porque tem tanta tolice em
matéria de cultura que se você for juntar tudo, é uma parafernália de loucura.
Mas a multiculturologia das coisas positivas, ajuda a evolução. Eu estou usando
a expressão “saber transversal” para não colocar o saber lateral – o lateropensene.
O Transversal atravessa tudo, como se fosse uma bissetriz. O ideal é o saber
transversal dominar todo o conhecimento da pessoa. Isso, nós chamamos de
autodidatismo. Você tem que ser autodidata a vida toda. Hoje em dia, o governo,
quase sempre faz a pessoa estudar durante (um número determinado de) anos, mas
isso é pouco. O ideal é nós continuarmos estudando por nossa conta, por nossa
vontade, a vida toda. Pergunta.
Eu achei que o tema ficou muito bom, porque dá essa ideia mesmo. Resposta (WV). Leia com
calma e anote as coisas da Fatologia e da Parafatologia. Aí nós vamos ver as
coisas desta dimensão e das outras, do ponto de vista de conhecimento, de
cognição, de entendimento, de informação e de comunicação. Está tudo implícito
aí. (Tertúlia 0939;
0h:16m).
Lexicologia como fonte desencadeadora do saber
transversal mais transcendente. Pergunta. O senhor coloca a Lexicologia como fonte
desencadeadora do saber transversal mais transcendente. O senhor sempre fala
nessas técnicas… Resposta
(WV). A Lexicologia é o estudo das entradas ou dos verbetes do
dicionário ou da enciclopédia. A enciclopediologia é lexicologia também. Ali,
tem o resumo do conhecimento ou da cognição geral. É tanto que eles falam que
“dicionário é o pai dos burros” – todo o ignorante precisa de um dicionário. Agora,
eu te pergunto: - “Quem é que não precisa de dicionário?” Se você vai estudar,
o dicionário é indispensável. Esse é o motivo (pelo qual) a gente procura ter
mais dicionários. Isso não quer dizer que nós somos mais sábios ou que temos
maiores conhecimentos, nós temos é mais fontes de observação, de consulta
bibliográfica. Nós temos mais de 5000 dicionário no holociclo (dito em 24.08.2008). Pergunta. Seria o processo
de a gente ver aquele essencial que é o mesmo, mas de diferentes nuances? Resposta (WV). No holociclo
você tem 3 pilares do saber transversal: mais de 5000 dicionários; o cosmograma
((referência a seleção de
matérias publicadas na mídia)); a internet para consulta pela
lexicomática, bibliomática e outras “áticas” que tem por aí. Com esses três
tipos de fontes, a pessoa vai ampliar o seu conhecimento dentro da autodidaxia,
do autodidatismo. Esse é um dos “segredos expostos” do holociclo – são (estes) três
pilares. (...). Uma pessoa que não esteja afeita, acostumada com o processo
intelectual, quando começa a estudar chega a um ponto em que “passa o gargalo”.
Tudo na vida é assim. A gente supera, passa um gargalo e (chega) a um patamar –
sobe um degrau, sobre outro degrau, sobe outro degrau e chega a um ponto que
senta num plateau. Nessa hora, tudo fica mais amplo. A sua abordagem de
amplia. Ela se amplia no espaço, em comprimento e panorama e também na perspetiva
de profundidade. Nós temos sempre que lembrar que esse saber transversal é uma
das coisas mais gratificantes que nós podemos ter nesta vida. Não é só leitura:
é mais do que isso. Nós temos que ler bastante, mas temos que refletir ainda
mais e registrar tudo, devido à nossa criatividade. Nenhuma pessoa deve pensar
que é apenas uma máquina de repetição, ela tem de ver a criatividade que ela já
tem. Com isso, ela vai ampliar os dicionários cerebrais de sinonímia, antonímia
e analógico – de ideias afins. “Todo o mundo” aqui tem criatividade, tem
imaginação, tem facilidade de elaboração de pensamento, tem juízo crítico, tem,
se quiser, autocrítica e heterocrítica. Então, nós podemos ser criativos,
podemos ser inventivos, podemos gerar neoideias, neoverpons, neoconstructos. As
pessoas têm que refletir também, devido à criatividade delas, para não estar
repetindo só aquilo que leu ou aquilo que ouviu. Isso tudo é saber transversal.
(...). É o estudo particular, pessoal, a vida inteira. Essa escola, não se
fecha nunca. É a escola da autodidaxia, do autodidatismo. Você estudando por
você. (Tertúlia
0939; 0h:18m).
Obsessão prescritível dos saberes medievalescos eletronóticos.
Pergunta. A ciência
teve origem na Idade Média e desembocou na Renascença. Foi por isso que você
colocou “a obsessão prescritível dos saberes medievalescos eletronóticos”? Resposta (WV). Foi. Mas a
ciência moderna só tem uns duzentos anos. Eu coloquei mediavalesco porque as
primeiras coisas aconteceram nessa época. E muitos dos culpados estão aqui. Pergunta. A ciência provém
do conhecimento concentrado na igreja (mas) hoje há um conhecimento que é
contra a religião. Resposta
(WV). Devido (ao povo ser analfabeto). No início do século XVIII, o
percentual de analfabetismo em Inglaterra era imenso. A maioria das pessoas
assinava em cruz porque não sabiam assinar. Muitos de vocês, há duzentos anos,
assinavam em cruz. Pergunta.
Esse processo vem lá do século XIII e desemboca na Renascença, mas ele
provém do conhecimento concentrado na igreja. O que é que tem a ver isso,
extrafisicamente? Porque a própria igreja criou um conhecimento que é contra a
religião. Resposta (WV). Isso
é aqui para nós. Os islâmicos já não têm nada que ver com a igreja diretamente.
A Índia e a China não têm nada que ver com isso. Nós somos um conjunto disso, uma
boa parte aqui, nesses outros países. E tem muita raiz, ainda. Olha a Katia…
Olha a Rosa… Você pensa que “todo o mundo” é da Europa, igual a você ((risos))?
Pergunta. O
conhecimento científico aparece como revolução científica no século XVI, mas o
início dela foi na Renascença. Resposta
(WV). O início mesmo, na verdade, foi na Antiguidade. Foi o acúmulo de
conhecimento através do artesanato e o processo da transmissão de pais para
filhos. (Tertúlia
0939; 0h:27m).
Relação da reurbanização com o conhecimento. Pergunta. Eu gostaria só de
saber do processo da reurbanização desse conhecimento chamado de revolução científica.
Resposta (WV). Eu
acho que a reurbanização é que entrou nisso para a coisa melhorar (quando) a
humanidade já estava madura para ser feito o curso intermissivo. Aí os cursos
intermissivos começaram. Você já pensou, (durante) quanto milénios, “todo o
mundo” dessomava, ficava na intermissão a maioria ainda meio obnubilado,
alterado, alguns catatônicos, outros em estado de coma, a maioria psicóticos. Á
hora em que a média começou a sair da baratrosfera, já (havia) uma massa
crítica para se fazer o curso intermissivo. Eles começaram a estudar isso, como
eu falei para vocês, em 1100. Foi de lá para cá que a coisa começou, mais
séria. No século XIX, a coisa se instalou na prática, um pouco, mas no século
XX é que se instalou mesmo, vamos dizer, profissionalmente. Pergunta. No século XIII
iniciou-se um ciclo de conhecimento que deve ter a ver com esse (ano) 1100. Resposta (WV). Os serenões
e evoluciólogos tiveram que estudar muito porque na hora em que eles começassem
a fazer a reurbanização e aumentasse a população, ia dar todos esses processos
que nós estamos vendo aqui – assaltante, ladrão... – gente demais, com todas as
loucuras que tem aí. Olha só as morbidezes que estão acontecendo, que não
aconteciam. Olha o tanto de coisa doida, muito avançada em matéria de patologia
que não havia antes. Olha só: as revistas agora já estão começando a falar com
a maior naturalidade de filicídio. Não é uma coisa esquisita, isso? Daqui a
pouco eles vão falar da mãe… do pai… eu já falo algum tempo sobre a gestante-bomba,
que eu acho que é uma coisa das mais evoluídas do ponto de vista da patologia.
(...). Isso é coisa nossa, do século XX. Não história, eu não vi nada igual.
Nós estamos alcançando verdadeira olimpíada baratrosférica. O povo está saindo
de lá para cá e está criando esses crimes hediondos e incompreensíveis. Dá uma
perplexidade. É uma vergonha, do ponto de vista da evolução, esses excessos
todos e a banalização do crime, da marginalidade. (...). Na minha terra, uma
cidadezinha pequenininha, se uma pessoa tinha dor de cabeça, repercutia na
cidade inteira. Agora não – morre uma porção de gente e tudo continua do mesmo
jeito. (...). Pesquisa da consciência, não é fácil porque não dá dinheiro, não
é do capitalismo selvagem. Nós somos do contra-fluxo. Esta tertúlia é
totalmente do contra-fluxo do que está por aí. (Tertúlia 0939; 0h:30m).
Despriorizações dos currículos escolares tradicionais.
Pergunta. Professor
Waldo, (a propósito das) despriorizações dos currículos escolares tradicionais,
quando eu vim para cá, eu ia começar o último ano de licenciatura em português,
mas a universidade – não vou dizer o nome aqui online – era fraquinha. Então,
eu aprendi mais com a minha mudança e com o meu autodidatismo, com a minha
busca, do que (teria aprendido) se eu tivesse ficado e tivesse um diploma. Resposta (WV). Vem para a
holoteca e fica aí. Na holoteca você tem tudo à mão, é muito mais fácil. Isso
amplia o processo do autodidatismo. Na holoteca você tem todos os livros ali à
mão, você faz as coisas que você quer. Nós temos mais de 80000 livros aí (dito em 24.08.2008). A
holoteca é a maior biblioteca desta região toda. O nosso acervo de obras sobre
linguagem é muito grande, tem obras raríssimas de estudo do português em alto
nível da linguística. (Tertúlia
0939; 0h:37m).
Passaporte para a desperticidade. Pergunta. Na frase enfática
«O saber transversal enriquecedor é o único passaporte existente para a conscin
lúcida entrar no universo da desassedialidade permanente total, na condição
magna de ser desperto» (Vieira, verbete Saber Transversal), porque é que
você coloca “é o único passaporte”? Resposta (WV). Você acha que uma pessoa vai arranjar algum
outro passaporte para “virar” desperto? Ela não tem que estudar mais do que o
ensino tradicional? Como é que ela vai chegar à desperticidade sem estudar por
si? Vocês veem alguma saída para isso? Tem outro caminho? Eu não vejo. É bom a
gente colocar estas coisas para criar a controvérsia. A controvérsia faz parte
da pesquisa. Pergunta.
Mas é o único? Resposta
(WV). Você acha que pede a desperticidade (como quem pede o maná dos
céus)? Isso não vai acontecer. Pergunta.
Entendi. Mas a desperticidade total utiliza o mentalsoma. Resposta (WV). Para evoluir
com os processos da parapercepciologia, desenvolvimento paraperceptivo,
parapsiquismo, só pode ser através do mentalsoma. Se isso se desenvolvesse, a
religião já teria desenvolvido isso desde o Cro Magnon. Quando é só emoção, é
questão de bicho, não vai resolver. Os animais sub-humanos que têm
sensibilidade para psíquica, têm um processo instintivo, emocional - isso não
resolve. É preciso ter discernimento para ver: qual é o conteúdo do fenômeno?;
porque é que ele aconteceu comigo?; qual é o meu “puxão de orelha”?: “puxão de
orelha” sobre o quê? porquê? Tem gente que não sabe puxar a sua orelha – é
preciso puxar o nariz, o queixo, a língua, o dedão… está precisando de puxar
tudo. Então, acontece aquele monte de fenômenos e a pessoa não pensa: qual é o
conteúdo disso? Qual é mensagem que eu estou recebendo? É um processo de
discernimento. Não é um problema emocional, é a tranquilidade mental, a
reflexão. (...). Como é que a pessoa faz isso? Ela tem que examinar o que
aconteceu nas últimas horas e as preocupações da última semana. Se pesquisar,
sempre tem relação de uma coisa com outra. Ninguém vive isolado. A rigor, não
há solidão. “Todo o mundo” está cheio de testemunhas, de parceiros, de
companhias, de compassageiros evolutivos, como eu chamo. (Tertúlia 0939; 0h:40m).
Curso de idiomas. Pergunta. Um curso de idiomas estrangeiros para
leitura e compreensão de textos conscienciocêntricos, pode constituir uma
ferramenta de saber transversal onde o aprendizado de uma nova língua se
desenvolve paralelamente à aquisição das neoverpons da conscienciologia e
projeciologia? Resposta
(WV). Não há dúvida.
Nós, aqui, batemo-nos para que a pessoa, além do português, domine o espanhol e
o inglês. Com isso, ela pode abarcar um panorama, um universo, uma cosmovisão
mais ampla em matéria intelectual. (Tertúlia 0939; 0h:44m). Uma pessoa que estuda
idiomas, vai enriquecer o idioma nativo dela. Melhorando o idioma nativo, ela
vai ter os três dicionários cerebrais ampliados – estimula os confrontos, os
paralelismos e os cotejos. Uma pessoa pode começar a estudar isso através dos
verbetes. Ela pega essas dezenas de tabelas que nós temos – muitas delas
baseadas em cotejos. (...). Lembre-se, os verbetes são apenas sínteses. Eles
não chegam a fazer uma análise muito grande. Tudo o que tem na Enciclopédia
está em andamento – não tem nada definitivo. Tudo isso pode ser ampliado. Pega
os cotejos que tem nas tabelas dos verbetes e procura ampliar esses cotejos. Se
você não quiser ampliar o número deles, procura ampliar na horizontalidade do
conhecimento. Vê se você entende todo o alcance de cada um dos termos dos
cotejos: de um lado e do outro; de um lado e do outro; de um lado e do outro.
Isso ajuda o processo de comunicação e amplia a intelectualidade. (Tertúlia 0939; 0h:46m).
Teaticidade dos saberes. A teaticidade dos saberes
quer dizer: não adianta nada você ter um conhecimento apenas teórico. Você tem
que ter vivência a respeito daquele conhecimento. A teática é a teoria e a
vivência. Na ciência, essa prática é chamada de experienciologia e a
experimentologia é a base do princípio da descrença. Teoria é aquilo que você vai
estudar, que você vai pesquisar, mas que você não vai fazer uma aplicação. É
uma conjetura, é uma elucubração, você está mexendo com aquela ideia para ver o
que é que dá. No experimento, já vem a experiência, a vivência, a parte
prática. Nós precisamos de lembrar que não podemos ficar só na parte teórica
dos saberes transversais. Nós temos que vivenciar aquilo que nós já sabemos. (Tertúlia 0939; 0h:48m).
Potencializar o saber transversal. Pergunta. Para
potencializar o saber transversal, você acha que pesa mais a profundidade em
cada área ou a capacidade de associação de ideias? Resposta (WV). Primeiro a pessoa vê quais são os
skills, quais são os potenciais que ela tem. No seu caso, você tem que olhar em
primeiro lugar o processo da Biologia. A partir da Biologia é que você tem que
ver o resto. Essa irradiação vai “pegar” então o tipo de ciência em que a
biologia está incluída, que é a das Ciências Humanas, etc. Para estudar isso,
você vai ter que entrar na Sociologia inevitavelmente. Atrás, já ficou a Antropologia.
Você sai do processo de toda aquela fieira de classificação de uma realidade
viva ((referência ao sistema
de classificação dos seres vivos e mais propriamente do ser humano: reino Animalia;
filo Chordata; classe Mammalia; ordem Primata; família Hominidae; gênero Homo;
espécie Homo sapiens)) e chega a um ponto em que você vai entrar na
escala evolutiva e você pode entrar nos detalhes que não tem lá (e incluir)
aqueles bichinhos todos que eu falei aqui, desde a joaninha até à lagartixa.
Você não fica curioso e não dá vontade de estudar, quando eles descobrem uma
nova espécie? E nunca se descobriu tanta espécie como de 1950 para cá. Isso
também se deve à reurbanização. A reurbanização atinge todos os princípios
conscienciais. É verdade ou não é, isso que eu estou falando? De 1950 para cá,
foi uma loucura o tanto de coisas novas que descobriram. E já estão admitindo
que (existem ainda muitas espécies para descobrir). Já pensou quanta coisa não
tem no mar? Todo o dia o Discovery Channel traz alguma coisa nesse sentido. De
modo que, isso tudo, nós temos que levar para um nível mais amplo da
cosmovisiologia. Você tem que sair da sua especialidade, você tem que deixar o
generalismo tomar conta de você, mas você não pode esquecer jamais a sua
especialidade. É (como) o professor (que estudar diversos) idiomas, mas não
pode esquecer a língua pátria, a língua nativa, a língua do princípio da vida
dele, porque essa se encaixou mais dentro do processo cortical e ele vai ter
mais amplitude, desenvoltura, desembaraço, para levar o conhecimento através
dessa língua. Em outra língua ele vai ser sempre “hemiplégico”, sempre
“claudicante”, sempre “mutilado”. Você não pode fugir da Biologia e eu não
posso fugir do processo de fenômeno, que eu comecei a estudar antes da escola.
Eu entrei no grupo escolar com seis anos, mas eu já sabia ler e escrever, por
causa da minha mãe. Eu comecei a estudar os fenômenos. Lá em casa eles
começaram nessa época a estudar os fenômenos porque eles estavam acontecendo.
Nós estávamos vivenciando a fenomenologia e eu não esqueço isso nunca. Eu nunca
deixei de colocar na frente de tudo o que eu estudei, a parafenomenologia,
principalmente – é o básico. Por isso eu tenho retrocognição. Se eu não tivesse
alimentado isso, eu não teria. É o fio da meada, o embasamento, o conceptáculo.
(Tertúlia 0939;
0h:49m).
Abertismo consciencial. Pergunta.
Poderia aprofundar um pouco mais o abertismo consciencial? Resposta (WV). O abertismo consciencial foi o
primeiro verbete que eu trouxe para as tertúlias. É a base do processo do curso
intermissivo. A maioria aqui tinha um fechadismo consciencial devido à
doutrina, devido à etnia, devido a várias vidas sempre no mesmo lugar e com as mesmas
consciências. Com o curso intermissivo, aquilo se expandiu. abriu. Então, a
pessoa que era do fechadismo consciencial passou para uma abertura maior. Esse
abertismo, significa que a pessoa não fica presa nas ideias que ela já tem. Ela
está disposta à neofilia. Ama a coisa nova, desde que ela seja produtiva,
evolutiva, que seja boa, em favor de todos. Gostar de tudo o que seja avançado
e novo, faz parte do discernimento da pessoa. Então, o abertismo consciencial é
a primeira demonstração do discernimento de uma pessoa. Se uma pessoa é
fechada, bitolada – isso é o fechadismo consciencial – (varejismo
consciencial). Uma pessoa que é aberta é do atacadismo consciencial, não é do
varejismo. (...). No varejismo, você compra a unidade: no atacadismo você
compra o estoque. Uma pessoa organizada faz certas estocagens em casa, senão
quer sair todos os dias para comprar coisas que não sejam artigos perecíveis. O
estoque também faz parte do abertismo, mas não podemos é estocar bobagens:
cordas velhas, caixas de fósforos… Nós temos que ver a qualificação da
aplicação daquilo que nós temos. (...). Através do estoque de uma pessoa na sua
casa, eu falo tudo o que ela é – através daquilo que ela tem. Pelos objetos de
uso pessoal, vê-se o microuniverso consciencial que comanda aquilo. O abertismo
consciencial, esse se revela pelo modo da pessoa. Uma pessoa que tem abertismo
consciencial e é extrovertida, tem que (se controlar) para não chegar ao
excesso – tem hora que tem que ficar caladinha e escutar, não pode falar nada,
em que morder a ponta da língua. Quais são as qualidades do abertismo consciencial
que nós devemos procurar? A maior delas é a assistencialidade aos outros e a
interassistencialidade baseada no parapsiquismo – é você ter um parapsiquismo
que possa doar para os outros. A maioria das pessoas não tem parapsiquismo. Se
você tem, você tem que distribuir o que você tem. E uma das coisas mais
difíceis, mais complexas, mais sofisticadas, mais complicadinhas que tem por
aí, é você saber usar o seu parapsiquismo em favor das pessoas. (Tertúlia 0939; 0h:55m).
Pergunta. Ter abertismo consciencial é um
requisito prévio para ter um curso intermissivo? Resposta (WV). Não. O
curso intermissivo desencadeou, alargou esse abertismo. O abertismo melhor não
é aquele de ter a porta larga – é aquele que acaba com a porta, com a janela e
com a parede. Pergunta. Como é que fica a
pessoa que teve curso intermissivo, mas que no intrafísico não conseguiu esse
abertismo? Resposta (WV). Tem que
desenvolver. O voluntariado permite isso. (Tertúlia 0939; 1h:01m).
Paradireitologia e Cosmoeticologia. Pergunta. Eu queria entender a relação entre
Paradireitologia e Cosmoeticologia. Resposta (WV). Paradireitologia
é o processo do Paradireito, que envolve todas as dimensões em matéria do
direito em geral. Isso envolve as vidas humanas, a vida extrafísica, a
intermissão, a evolução e o modo como você respeita os direitos da consciex.
Uma consciex tem direitos. Como é que você faz para respeitar uma conscener –
uma consciência extrafísica energivora? Ela chega perto de você sem má intenção,
mas a energia dela é vampirizadora, sem ela saber. Ela chega perto de você e
absorve as suas energias. Você tem que entender a condição dela. A maioria da
humanidade ainda não sabe mexer com isso. Eles ficam com raiva da consciência,
acham que é um assediador igual aos outros e não é. Você entendeu a diferença?
Isso tudo é Paradireito. Cosmoeticologia – de cosmos – envolve todas as
dimensões que nós estamos falando e mais alguma coisa que a gente não sabe. A
Cosmoeticologia entra em todos os níveis e linhas de evolução – é o estudo da
ética, da moral, da convivência com todos, num equilíbrio máximo. Pergunta. E qual seria a relação da
Paradireitologia e da Cosmoeticologia com o saber transversal? Resposta (WV). O objetivo do saber transversal é
alcançar esse desiderato, esse escopo. Isso é o fim, a finalidade. Quanto mais
paradireito nós tivermos nas nossas ações, mais corretos nós estaremos e menos
erros cometeremos. Uma coisa puxa a outra. No universo, tudo tem uma
interdependência: das consciências entre si; das consciências com as coisas; entre
conscins e consciexes. Tudo tem interdependência. Nós não podemos esquecer isso
nunca. (Tertúlia
0939; 1h:03m).
Estado Mundial. Pergunta. O Estado Mundial tem relação com o
saber transversal. Para chegar ao saber transversal, eu começo a estudar o Estado
Mundial pelo Direito, ou começo pela Ciência Política? Qual seria o caminho? Resposta (WV). Eu acho que
a melhor coisa é a Ciência Política. Para estudar política você tem que estudar
mais do que aquilo que você estudou em Direito sobre Sociologia. O segundo
passo é estudar Filosofia. (Tertúlia
0939; 1h:10m). Pergunta.
Hoje, a gente encontra mais saber transversal de Estado Mundial em Bruxelas na
União Europeia, ou na ONU em Nova York? Resposta (WV). Eu acho que é na União Europeia. A ONU é muito
difusa, a União Europeia é mais fechadinha, ainda não chega a 30 países. O
próprio futebol – A FIFA – consegue-se harmonizar mais do que a ONU. Examinar a
União Europeia vale a pena porque é a parte prática do que já teve até agora de
Estado Mundial. (O Tratado) Maastricht – vale a pena. (Tertúlia 0939; 1h:13m). Pergunta. Você acha que a
crise ambiental vai ser a primeira coisa a unir os países? Resposta (WV). Não vai
ser, já é (dito em
24.08.2008). O planeta Gaia está pedindo socorro. A situação é precária.
(Tertúlia 0939; 1h:15m).
Seca… nuvem de poluição… doenças devidas à poluição… efeito estufa…
derretimento de geleira…. detergentes… agrotóxicos... isso é uma primeira
preocupação básica para o Estado Mundial. Você já viu a briga dos países por
causa da riqueza do subsolo do Ártico…. Isso tudo é Estado Mundial. Fazer
Estado Mundial sem cosmoética… ainda bem que os três poderes brasileiros não
estão dominando isso aí. O Rio (de Janeiro) tem três poderes: o poder
institucionalizado que manda pouco; o poder dos narcotraficantes que manda
mais; as milícias que estão começando a mandar. Antes de acontecer qualquer
coisa muito grandiosa, tem que aparecer as mazelas todas. Você está vendo isso aí,
mas vai ter ainda muito mais coisas – podemos esperar. (Tertúlia 0939; 1h:16m). Pergunta. Quem tem mais
relação com o Estado Mundial? O orientador evolutivo que apareceu aqui –
Magister –, o Espartano, o Transmentor, qual deles? Resposta (WV). Esse que apareceu tem mais
amplitude de manifestação, o universo dele é mais amplo. Agora, quem tem mais
são os serenões, porque eles mexem com continentes, não mais com países. Esse
aí, ainda mexe com país. Pergunta.
Algum deles tem ligação específica com a temática do Estado Mundial? Resposta (WV). Todos eles.
Todos fazem interassistencialidade. Isso é a base. Pergunta. Com relação à União Europeia, tem
algum atuando especificamente? Resposta
(WV). Deve ter até mais de um, mas eu não sei. Vamos ver, do nosso ponto
de vista pequeno, o que é que ocorre. Com o passar do tempo, a gente tem uma visão
maior. É da nossa monovisão que nós vamos chegar à cosmovisão. Só de começar a
mexer, você vai ver que vão começando a aparecer uma porção de ideias. Faça uma
pesquisa de temas que sejam interessantes para o Estado Mundial na internet e
acompanha aquilo. Uma das coisas mais sérias é estudar as etnias. Nós estamos (em
Foz de Iguaçu) na capital do estudo do Estado Mundial, com 79 etnias de 75
países (de origem) – é uma ONUinha – nós somos uma ONU em tamanho minúsculo. (Tertúlia 0939; 1h:20m).
Conscienciologia e saber transversal. Pergunta. Levando em
consideração a autocura através do próprio autoconhecimento, a gente poderia
considerar que um dos saberes transversais seria a própria Conscienciologia na
teoria e na prática? Resposta
(WV). Até um certo ponto, sim. Pergunta. A tertúlia, nesse contexto, é extremamente
importante.... Resposta
(WV). Mais importante do que a tertúlia é o curso intermissivo. Se não
fosse o curso intermissivo, eu não teria feito nada do que eu fiz aqui. O pouco
que eu fiz, eu devo ao curso intermissivo, devido a vocês. Pergunta. O extremo, em
termos de saber transversal, é o próprio curso intermissivo então? Resposta (WV). É. O que é
que já foi feito na Terra com a expressão sociológica que nós fazemos na
Conscienciologia, a partir do curso intermissivo? Eu não lembro de nada. Nunca
foi feito isso baseado numa coisa que veio da extrafisicalidade, com a origem a
partir de lá. O que a religião faz – que vem o percursor, etc. – tudo é
besteira. Nós fazemos tudo “preto no branco”, com lógica. Uma das coisas mais
sérias do saber transversal é a cosmoética, o universalismo, a holofilosofia e
o autoparapsiquismo interassistencial. Presta atenção nessa expressão composta:
autoparapsiquismo interassistencial. Eu trabalhei no movimento espírita 28
anos. Todos nos procuravam por um processo de parapsiquismo pessoal, para se
socorrerem a si mesmos. A assistência que era dada, era visando essas pessoas e
o espiritismo. As pessoas ficavam presas aquela dogmática. Nós aqui não, nós
estudamos o parapsiquismo para ajudar os outros e esquecer o próprio egão. Não
há doutrinação, mudou tudo. Pergunta.
Os debates em si, reforçam bastante a questão do saber transversal. Resposta (WV). Sem debate,
não há reforço de autoconhecimento. O debate é indispensável. Sem
questionamento – o omniquestionamento de que falámos ontem – nada funciona, não
vem a coisa nova. Uma pessoa tem uma ideia, uma teoria que está na cabeça dela.
Ela tem que desenvolver a ideia e levá-la para a vivência. É preciso debater a
ideia – quanto mais cabeças pensarem sobre o assunto, melhor. O debate, o
questionamento, é indispensável, insubstituível. Pergunta. A tenepes em si, também é uma
oportunidade imensa de saber transversal. Resposta (WV). É, mas ela deriva de uma pessoa:
o tenepessista. A tenepes gira em torno do tenepessista e ela não é egocêntrica
– é paradoxal. Ela exige muito. É a favor da pessoa, mas não é para a pessoa, é
para os outros. Olha o paradoxo. (Tertúlia 0939; 1h:22m).
Estudo da autodidaxia. Pergunta. Em relação à escola e aos currículos
ultrapassados, eu queria entender como se poderia instituir alguma atividade ou
um círculo de estudos de modo a melhorar o saber transversal?. Resposta (WV). A escola
tradicional tem que se fazer uma reeducação geral. Há escolas onde, se você
falar em autodidatismo, eles te põem fora, porque isso vai contra a
universidade. Se uma pessoa começar (a praticar) demais o autodidatismo, ela
não precisa mais da universidade, da escola. Eles não querem isso, eles querem
segurar a escola para eles devido ao capitalismo selvagem. O ideal é começar a
informar, desde as crianças – na Evolucin e na Reaprendência, por exemplo – e
mostrar o autodidatismo, a autodidaxia. Pergunta. E se colocar uma atividade extra, por exemplo de
leitura de obra selecionada? Resposta
(WV). Um semestre dedicado a alguma coisa nesse sentido, vale a pena.
Fazer um currículo de um semestre dedicado à autodidaxia. Isso pode ajudar
muito. (Tertúlia 0939;
1h:33m).
Solilóquios racionais. Solilóquio é aquilo que a
pessoa pensa. Mas a maioria dos solilóquios que as pessoas têm não são racionais,
são emocionais. Você (deve) ter solilóquios que sejam lógicos. O laboratório da
pensenologia é baseado nisso. É importante a racionalização daquilo que nós
pensamos. Pergunta. Como
é que a gente pode mensurar a qualidade do nosso solilóquio? Resposta (WV). É ver o que
é que está predominando nas suas manifestações diárias. A sua autopensenidade é
baseada em quê, atualmente? Na semana passada, o que é que ficou mais na sua
cabeça? No fim de semana em que você está mais livre, como este, em que você
está aqui, o que é que está predominando em você? Porque esse é o mais sério,
você se desligou de muitas obrigações e deveres do dia-a-dia. (Tertúlia 0939; 1h:35m).