Exercício físico. Dos atletas das olimpíadas, quem é que viveu até aos 100 anos? A maioria morreu bem antes, de enfarte ou disto ou daquilo, forçando o corpo. Eu (WV) sou favorável ao exercício físico mas exagerar – supermusculação é bobagem. Isso é das coisas mais antigas que o homem faz. Então, veja, esse povo todo está se matando em várias vidas. Eu tive amigos do halterofilismo e a maioria deles morreu cedo. Vários deles não chegaram nem aos 50 anos. (...) Quem é que você conheceu (atleta) das olimpíadas com 105 anos, que ganhou um prémio faz 70 anos? Você conhece alguém assim? Eu fiz exercício a minha vida inteira e faço até hoje, ando na esteira aeróbica, mas eu não exagero. (Tertúlia 0932; 1h:17m).
Cerebelo e teática. Pergunta. Qual a relação da
teática com o cerebelo? Resposta
(WV). Tem a relação física da prática, ação física, devido à miologia,
ou seja, à musculatura do corpo. O cerebelo tem relação com isso. A teática é teoria e prática. Essa
teaticidade depende do cerebelo. Teoria tem muito que ver com o córtex. A
praticidade tem que ver com o córtex e mexe com a movimentação - isso é
psicomotricidade e mexe com o cerebelo. (Tertúlia 0950; 0h:30m).
Plástica. Pergunta. O que diria em relação às próteses mamárias e o soma?
Isso não seria uma agressão à natureza somática? Resposta (WV). Depende. Existe uma plástica
estética que é só para melhorar a fisionomia da pessoa: a estética, a plástica,
o modo dela, socialmente. Um percentual dessa, é muito positivo. (Foi o caso e
um homem cuja mulher me chamou porque ele representava o Brasil e estava querendo
suicidar-se porque tinha a cara com demasiadas rugas para a idade). Eles
estavam passando ele para trás e colocando só gente mais nova que tinha mais
cabelo do que ele e uma cara mais jovem. (...). Aquilo era a vida dele, ele se
dedicou, representando o Brasil em tudo quanto era convénio, convenção,
congresso, dentro de um tema que eu não vou falar porque tem gente da família
que lá vive até hoje. Eu dei uma reformada geral na apresentação dele e ele
ficou doido com aquilo. Eu só cobrava normalmente – porque isso já era em
Copacabana mas ele queria ser meu amigo, queria que eu viajasse com ele… o
homem ficou entusiasmado porque melhorou toda a vida dele. Veja: ele que tinha
uma ideia de suicídio, melhorou. Então, aquela era uma plástica de estética,
mas não era: era uma plástica reparadora. A plástica reparadora é para a pessoa
ter uma pouco mais de autossuficiência, de autoconfiança – levanta o ânimo das
pessoas. Então, isso é uma faca de dois gumes. Vamos com calma. Cada caso é um
caso, tem que examinar. Plástica não é só coisa negativa. Agora, esse problema
de a pessoa colocar dois quilos em cada seio e fazer duas jacas, isso está tudo
errado. Eu mesmo atendi casos desse jeito. A pessoa arranjou aquelas duas
abóboras ou duas melancias, uma de cada lado, foi dirigir o carro, bateu e o
“negócio” foi para baixo, foi debaixo da pele para a barriga. Então a pessoa
fica com quatro seios e tem que fazer cirurgia. Tudo isso eu já vi. Na questão
do seio, o problema todo é que a vida sexual nunca mais vai ser a mesma, porque
o homem não pode apertar demais a mulher. Examina se o processo de plástica é
reparadora ou é só estética. E mesmo aquela que aparentemente é só estética, às
vezes é reparadora. A plástica reparadora deve ser feita. Uma plástica que não
pode nunca ser feita é a do Jackson. Aquilo é loucura total. (Tertúlia 0952; 1h:03m).
Tactismo. Pergunta. Tem alguém encarregado de fazer a
ligação da consciência ao soma na ressoma, ou é simplesmente afinidade
energética? Resposta (WV). Isso
é tipo tactismo. Em matéria de energia, as coisas funcionam quase que
automaticamente. (Tertúlia
0954; 0h:17m).
Salto de qualidade. Hoje, eu tive com
o Clóvis (que vocês conhecem). Eu falei para ele: -”Todo o sacrifício aqui vale
a pena. Pensa bem no que você vai receber como prêmio depois que você ressomar.
O seu próximo corpo vai ser um macrossoma, se você se sair bem agora. É um
salto de qualidade. O caso do Clóvis, é isso. Eu conversei com ele mais de uma hora.
É meu amigo há muitos anos e eu falei com ele por causa da rádio, que é a área
dele – ele é bom nisso. Eu disse-lhe: -”Se prepara, veja se você come bem.
Endireita o corpo. Pergunta.
Nesse caso, ele fez isso planejado? Resposta (WV). Alguma coisa, mas aquilo, às
vezes, são as próprias circunstâncias. Às vezes, os acidentes vão ocorrendo, há
uma hipótese de que “isso” pode ocorrer. Por exemplo, você acha que eu vim para
quebrar a minha cabeça toda na hora de eu nascer? Não. Tinha chance. Eu
sabia que isso podia acontecer e enfrentamos a situação. É um risco. Isso faz parte,
devido ao problema biológico. Quando “o negócio” é material, intrafísico,
biológico, é muita intercorrência que ocorre, muitos fatores que vêm para o
contexto, para uma instância que foi prevista mas, teoricamente, você não sabe
se vai ocorrer ou não. (Tertúlia
0955; 0h:39m).
Cerebelo
desenvolvido. Pergunta. O
jogador de futebol tem o cerebelo bem desenvolvido. Resposta (WV). Ele é uma consciência podálica.
(...). Eles não raciocinam e a maior prova disso é eles darem cabeçadas –
aquilo põe o cara doido, com o tempo. Se um jogador de futebol dá cabeçadas
demais, aquilo dá cocção cerebral. Pergunta. O paracerebelo, será que é desenvolvido também, ou
não? Resposta (WV). Não
é o paracerebelo dele que é desenvolvido. São as conexões interneuroniais da
psicomotricidade dele é que é desenvolvida, com relação à parte podálica, das
terminais inferiores. Quanto mais ele jogar futebol mais essas onexões vão
aumentar na cabeça dele. A maior demonstração disso era o Garrincha. O Garricha
levava todo o mundo “no bico” através do pé. Mas ele era bobinho, era boboca,
era ignorante, o QI dele era baixissimo, ele era quase considerado retardado. (Tertúlia 0957; 1h:02m).
Fixação do macrossoma na intermissão. Pergunta. O soma pode tornar-se um macrossoma
durante a vida intrafísica? Resposta
(WV). Ao que tudo indica, de tudo o que nós estudamos até hoje,
não é possível isso. O macrossoma é uma coisa que é fixada e alterada assim
como tem por exemplo as paracicatrizes do psicossoma. Então o macrossoma é
alterado antes da pessoa entrar na vida intra-uterina. Depois disso não
acontece nada, é mesmo na fase intermissiva da consciex. (Tertúlia 0967; 0h:01m).
Upgrade da máquina humana.
O computador tem o CPU, que é o cérebro dele. E tem uma memória. Tem uma porção
de peças que você pode mudar e (o computador) muda. O macrossoma é isso. Então
se você fizer uma orientação de tal maneira que a memória ou o CPU que vai
entrar é superior àquele da mesma série dele, você está fazendo o upgrade
da máquina. O macrossoma é o upgrade da máquina humana. Agora, quantos
tipos, quantas categorias de alterações que tem, eu não sei. O psicossoma da
pessoa é o orientador do corpo humano – supera e ultrapassa a genética. (Tertúlia 0970; 0h:56m).
Relação entre macrossoma e ectoplasmia. Pergunta. O senhor poderia
falar um pouco da relação entre macrossoma e ectoplasmia? Resposta (WV). Eu não sei.
O macrossoma e o paramicrochip devem ter relação com a ectoplasmia mas eu não
sei. Isso está tudo obscuro para mim. Eu não tenho competência para isso, não
dá ainda para saber. É coisa para a gente pesquisar. Agora, eu acho que a
ectoplasmia está dentro desse bloco do parapsiquismo. A ectoplasmia mexe com as
glândulas do corpo, não só com as glândulas, mas com todas as células do corpo.
Depende do tipo de ectoplasma. O que é que eu não sei? O macrossoma do Chico
não tinha tanta ectoplasmia. Ele fazia umas sessões mas era tudo fajuto. (...).
Um médium desses ectoplastas, também nunca foi estudado. Agora, se o macrossoma
pode mexer no corpo todo, e se a ectoplasmia mexe com as células todas do
corpo, sei lá o que é que não tem nisso! (Tertúlia 0970; 1h:47m).
Contestação. Pergunta. Não consigo concordar com você sobre dizer que o
nosso corpo é uma cópia do psicossoma. O que me faz contestar isso é o caso de
gémeos que são fisicamente quase completamente idênticos. Se são consciências
diferentes, cujos somas são baseados nos psicossomas, teriam aparências físicas
diferentes. A impressão que me dá é que a genética domina a forma do soma,
embora gêmeos demonstrem personalidades diferentes mas aparência física
praticamente idêntica. Minha visão é menos holossomática que a sua. O que eu
não estou enxergando? Se o psicossoma domina a forma do soma, será que na
próxima seriéxis eu vou continuar feio desse jeito? Resposta (WV). Pensa no percentual entre a
genética e a paragenética que você vai dar valor para o que a gente está
falando. Se uma pessoa, por exemplo, não tem uma paragenética rica, mas uma
paragenética pobre, a genética do pai e da mãe, ou da árvore genealógica, a
genealogia, vai mandar nela. Por exemplo, dois gêmeos idênticos, um (deles)
pode ser um serenão e o outro um pré-serenão, com aparências iguais. A
aparência não quer dizer niente. Não é nada disso. O processo é o que
está dentro, a essência, o conteúdo. Veja isso. Qual é o percentual de genética
e de paragenética? Aquela consciência, quanto mais evoluída ela seja, mais a
paragenética domina a genética, muito embora a pessoa seja igual à família.
Vamos ver se a gente entende isso. As aparências enganam, mais uma vez, e vocês
estão caindo nessa. Você está caindo devida à ausência da cognição da
holossomática, do ponto de vista da forma. Você está dando muito valor para a
forma e esquecendo o conteúdo da consciência. Mas é por aí que a gente vai
estudar. Agora veja, até é bom você reconhecer, se você acha que você é tão
feio, que a forma é uma coisa secundária. É o que eu estou falando, eu até
estou a ajudar você a interpretar a paragenética. Tem gente aqui, igual ao
Arlindo, que acha que a paragenética é muito superior, e então ele não se
incomoda de ser do “trio parada dura” ((gracejando)), porque o conteúdo é que
interessa. (Tertúlia 0971;
0h:03m).