Invéxis, cosmoética e paradireito. Pergunta. Qual é a relação
entre a invéxis, a cosmoética e o paradireito? Resposta (WV). Na hora que a turma da invéxis
sedimentar a sua experiência e se tornar um pouco mais veterana – do jeito que
aconteceu lá no Rio, por exemplo, com a turma do Grinvéxis que com o passar do
tempo foi dirigir o Instituto –, nesse ponto vai começar a pensar no
paradireito. Enquanto estiver pensando ainda pequeno, dentro do processo de
adolescente, dentro do problema apenas de preparação da proéxis, é melhor
pensar mais na cosmoética porque os hormônios podem levar a pessoa para os
pecadilhos da adolescência, da mocidade, da juventude, o que é um problemão.
Então ela não pode estar pensando em paradireito ainda. Nesse caso, a
cosmoética vem antes e o paradireito vem depois. Na hora que você já entrou na
sua fase de execução, que você já passou dos 26 anos da maturidade biológica do
seu corpo, a situação é outra, a sua visão é outra. Da monovisão (passa) para a
cosmovisão. Você já está assentado, já tem uma planilha organizada, já há um
proexograma, já é uma situação diferente. (Tertúlia 0920; 1h:09m). Vê quais são as
prioridades intelectuais de um jovem. Ele precisa mais disso do que uma pessoa
adulta. A minha (WV) experiência de veterano, velho, barba branca, careca, sei
as minhas prioridades. O jovem não. Ele tem muitas prioridades, quer abraçar o
mundo com a boca, os braços e as pernas, “cair de boca”. E isso não pode. E às
vezes eles querem “cair de boca” e rebeldes. Com rebelião é pior ainda, não é
por aí. Tem que ponderar muito isso e aí é que entra a cosmoética. Agora, como
é que vai falar de paradireito com um jovem nesse nível? Não dá. Ainda não tem
harmonia, é preciso esperar, o gap ainda é muito grande. (Tertúlia 0920; 1h:11m).
Desperticidade nos inversores. Pergunta. Seria viável
alcançar a desperticidade aos 35 anos, se a pessoa começar com 15 ou 16 anos ((referência à técnica da invéxis))?
Resposta (WV). Sim,
mas geralmente eu falo (que é) aos 46. Mas aquele que começou mais cedo… pode
(ter) uma redução, a gente dá um desconto ((gracejando)). Pergunta. Como é que seria
a manifestação (da desperticidade no caso) dos inversores? Resposta (WV). É ver o
resultado. Não adianta querer mascarar a desperticidade: a pessoa é ou não é. É
(como) a gravidez: não existe meia gravidez (assim como) não existe meia
desperticidade – ou é, ou não é. Pergunta (LS). Essas crianças de 9 anos que o senhor comentou
que já estão participando de dinâmicas, em tese, elas já teriam feito um
segundo curso intermissivo? Resposta
(WV). Não. A maioria é igual à gente, estão aí também, fazendo força. Pergunta (LS). Então porque
é que a gente não chegou com 9 anos para fazer todas essas coisas? Resposta (WV). Porque não
havia gente antes: não havia a Laura para “aguentar a barra” e não havia
Evolucin. (Tertúlia
0944; 1h:17m).
Efeitos catárticos da invéxis. Pergunta. Professor,
poderia falar um pouco mais sobre os efeitos catárticos da invéxis? Resposta (WV). Os efeitos
(da invéxis) atuam, em primeiro lugar, na catarse da pessoa e em segundo lugar,
na catarse dos outros. Na catarse alheia, o espelhamento, no processo da
exemplificação, ele é “terrível” em matéria de invéxis. Do ponto de vista
técnico, da sociabilidade, a invéxis cria mais problemas justamente na catarse.
às vezes, não chega a ser uma catarse mas a condição chega a um nível que faz a
pessoa pensar numa renovação. Essa renovação já é reciclagem, é a recéxis. A
gente não está falando de recin, mas é uma reciclagem existencial. Então,
(quando) uma pessoa (inversora) fala para outra mais ou menos da mesma idade,
tem uma repercussão danada. O efeito de ir e voltar, do retorno, do estilhaço,
do dividendo, da expansão do processo, é terrível. Isso é catarse também. na
verdade, é uma catarse complexa. A maioria dos jovens não pensam nisso, nem ás
vezes entendem o que significa a palavra catarse. A renovação que dá, é séria.
Na Terra, fazer o processo da invéxis, do jeito que nós falamos, que é fazer a
inversão da aposentadoria para a adolescência, isso nunca foi feito.
Historicamente falando, vocês não vão encontrar nada disso. Vocês podem falar
assim: -”Não, tem o processo militar. Eles colocavam o jovem para ele ser o
líder, o valente, o herói!” Mas não é. A figura do herói, ou o complexo do
herói, é outra condição. Na invéxis, ninguém está procurando heroísmo (mas sim)
a lucidez, é a lógica,é a racionalidade, para a pessoa priorizar o essencial
evolutivo. Isso muda tudo. Seria bom sempre as pessoas lembrarem o processo da
catarse na invéxis e explicar bem o que é a catarse. A catarse, quase sempre,é
uma modificação instantânea de alguma ideia. A serendipitia parece com isso,
uma inspiração ou intuição parece com isso. O “problema” é a
instantaneidade. Então, uma neoideia instantânea é a catarse básica - é
justamente isso que afeta a pessoa. Por exemplo, uma pessoa descobriu a invéxis
cedo, com 13 ou 14 anos (e fala a outra, que fica encucada com aquilo). Ela vai
lembrar, ela vai pensar naquilo - aquilo chateou. Se chateou, é porque ela
também teve curso intermissivo. Eu (sempre falei): - “Os professores (de
Consienciologia) são agentes retrocognitores, principalmente para trabalhar com
os inversores, que vão fazer inversão existencial”. Quem é o agente retrocognitor
ideal? É justamente o inversor ou a inversora. Vale a pena ponderar o assunto.
(Tertúlia 0944; 1h:40m).
Inversor existencial. Pergunta. Poderia explicar o que é o inversor,
realmente? Os filhos não fazem parte das escolhas? O que é o inversor? Resposta (WV). Seria bom
você ler os livros sobre inversão existencial. O 700 Experimentos é o
melhor. (Tertúlia 0968;
1h:00m).