Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Personalidades: Honoré de Balzac [1799-1850]

Co-autores do livro Cristo Espera por Ti. Pergunta. O senhor falou do Balzac e do livro Cristo Espera por Ti como se fosse uma compensação do Balzac para cobrir a megaomissão dele como conscin. Qual o critério que foi usado para escolher o grupo e os personagens? Resposta (W). Eram os que tinham mais afinidade com ele e comigo. Porque o livro é psicografado. Então é parceria. Esse tipo de parceria, a consciex com conscin, é a pior que tem. Uma coisa é duas consciexes. Outra coisa é duas conscins. A psicografia real não é fácil, junta uma consciex com uma conscin para fazer uma parceria de uma obra. Foi isso que aconteceu. Eu falei isso para o Marcel Souto Maior. Não se brinca com isso. A responsabilidade é da conscin. Pergunta. Do ponto de vista dos personagens, o senhor falou que eles têm mais afinidade com você e com ele ... Resposta (W). A história em si, junta aquilo que tem mais afinidade, empatia, rapport, aquilo que é mais fácil para transmitir a ideia. Ele juntou as coisas dele e as minhas. As personalidades que não aparecem no livro, que são as consciexes que ajudaram na situação, são as mais afins a nós dois. Agora, você tem que lembrar que eu sou das consciexes que ajudaram ele na questão do Homo duplex de 1832, que é mais ou menos essa época. Uma coisa muito interessante é que aquilo aconteceu enquanto ele estava vivendo. Pergunta. Você, como Zéfiro, estava ali e estava lá também em Carcassonne? Resposta (W). É o que estou falando. É a dupla, a parceria, o co-autor. O psicógrafo, querendo ou não, é um co-autor. (Tertúlia 0906; 1h:19m). 
 
Legado de Balzac. (Dito na tertúlia 906, em 11.07.2008). Pergunta. Quando você recebeu a ideia de fazer o livro Cristo Espera por Ti, quando passaram essa recomendação, qual foi o objetivo? Resposta (W). Olha, eu vou te contar sériamente. O problema era deixar um legado para ajudar o Balzac e ajudar também os meus problemas. Eles acharam que eu devia falar de mim, sem falar de mim. Se mais tarde eu vivesse, como está acontecendo hoje, eu poderia falar o que aconteceu. Por isso que eu falo que eu sou o Zéfiro. O livro é de 65, tem mais de 40 anos. É a metade da minha vida, eu estou com 76. Estou na minha segunda reencarnação nesta vida, dos 34 anos para cá. Eu tinha 33 anos quando o livro Cristo Espera por Ti foi publicado. Eu tenho um documento para mostrar para vocês que eu, quando estava na minha fase preparatória já sabia quem eu era. Com calma e tranquilidade, escondi isso tudo. Arranja aí gente que seja boa de pesquisa, que seja "carne de pescoço" e venha provar para mim que eu não sou o Zéfiro. Veja se a minha vida corresponde a isso ou não. Isso de falar que eu sou o Zéfiro é a pior coisa que eu já fiz na minha vida mas eu precisava de falar, cedo ou tarde, se eles permitissem. (Tertúlia 0906; 1h:25m). 
 
Waldo Vieira culminando o trabalho no espiritismo com Balzac. Pergunta. A ideia do livro ((referência ao livro Cristo Espera por Ti, de Honoré de Balzac)) teve alguma relação com o fato de você trazer a Conscienciologia para a dimensão intrafísica ? Resposta (W). Quando eu vi que não tinha jeito de melhorar nada dentro do processo espírita, eu decidi que seria interessante a gente receber umas mensagens que pudessem fazer a ligação. Foi aí que eu recebi o Kelvin Van Dine, o Balzac, todos os livros do fim da minha vida lá. Aquilo já era para rematar. A corda do soneto, para finalizar, culminar o trabalho. (Tertúlia 0906; 1h:30m). 
 
Romancista. Do ponto de vista da literatura sociológica, Balzac foi dos maiores. Para muitos autores, Balzac é considerado o maior romancista que já existiu. Ele tinha 1200 personagens nos romances. O livro psicografado por mim (WV), veio preencher uma lacuna que ele deixou - não tocou no assunto do que acontece depois da morte. (...) Ele sofria muito por causa do temperamento dele. A mãe era difícil… uma porção de tolices da época. Ele foi influenciado demais por Paris. Paris era “uma casa de doidos” - muita gente brilhante e muita gente doida depois da Revolução Francesa, quando ele nasceu. Pergunta. Podemos dizer que ele tinha cosmovisão? Resposta (WV). Não, mas ele teve projeção consciente, falou do “homo duplex” e ele não estava brincando com isso. (Tertúlia 0922; 0h:51m).

Cristo Espera por Ti. Pergunta. Com relação à obra Cristo Espera por Ti, ela tem uma proposta de tares? Resposta (WV). Tem. A tendência da maioria dos romances é esclarecer o leitor de algum modo, mas é uma mensagem muito superficial e não é nítida nem racional. No romance não há mensagem direta. Às vezes você tem que ler quinhentas páginas para entender a mensagem que o “cara“ deixou do ponto de vista político, (a qual poderia ter sido escrita) em cinco linhas. Nesse romance ((referência a Cristo Espera por Ti)) a situação é diferente. Ele quis mostrar o mecanismo da seriéxis, o problema da sexualidade, o problema da homosexualidade, os excessos emocionais – o linchamento. E tem o problema da pessoa não ter transparência, não ter franqueza, não ser sincera, que é o caso do médico com a mulher – o problema da prevaricação. Mas para nós, que conhecemos o processo do parapsiquismo, o livro é muito mais do que isso. O professor Osmar andou trabalhando nele. Ele aumenta a hiperacuidade porque ele leva você a pensar mais no processo da retrocognição, no que você já fez nesta vida e no que você fez nas vidas anteriores. Através da sua paragenética, como é a sua vida hoje, as reações que você tem. O que já teve de mulher que acha que era a Rossellane e outros que acham que era o Florian “não está no gibi” … um monte! O livro já tem meio século. Eu já vi muita coisa depois disso. Até agora, o professor Osmar ainda não “bancou o Champollion da Pedra de Roseta, não” ((referência ao pesquisador Jean-François Champollion, que, em 1822 decifrou os hieroglifos inscritos num pedaço de granito encontrado na cidade de Roseta, no Egito)). Ainda tem muita coisa incógnita no meio do texto. Eu sei porque o Enumerador ainda recentemente me falou sobre isso. Sete anos depois de dele estar estudando o livro ((referência a Osmar Ramos Filho [1939-2011])), ele tinha mais ou menos setecentas páginas. O livro tem 350 e ele escreveu o dobro sobre o assunto (mas ele ainda não viu tudo). O livro é uma caixinha de surpresas, uma caixa preta. (Tertúlia 0933; 1h:21m). Pergunta. O professor falou que muitos acham que foram o Florian e outros que foram Rossellane. Eu gostaria de saber se isso é devido a um problema de conduta na mesma linha ou algum tipo de ressonância. Como diferenciar de uma real retrocognição? Eu mesmo já achei ter sido o Florian. Resposta (WV). A prevaricação é mais comum do que a gente pensa. A “turma” que “pula a cerca” pensa que foi Florian. A “turma” que é prostituta pensa que é a Rossellane. (...) Tem um monte de Florian por aí… vamos com calma com isso. (Tertúlia 0933; 1h:46m).

Estudo da obra de Balzac. Pergunta. Porque é que a CCCI tem se dedicado tanto no entendimento da obra de Balzac? O senhor pode falar qual a relação do Balzac com a Conscienciologia, hoje? Resposta (WV). Até um certo ponto, é para mexer com esses jovens, igual a você, que ficam com “coteveloma” enorme porque ainda não escreveram os livros que o Balzac escreveu. Eu estou falando para um amigo meu ((dirigindo-se à plateia)). Estou esperando o seu livro. Leia alguns dos livros do Balzac, que você vai se inspirar para fazer a sua obra-prima. Vem para o curso ((referência ao curso Heterocrítica de Obra Útil)) e vem com todo o seu arsenal, todos os seus canhões e bombas atômicas contra o Balzac (...). Prepare-se para vir que nós queremos te esperar aqui, companheiro. Você é fora-de-série, eu te conheço há muitos anos. Você está entrando na adultidade agora, você (já não é) jovem, tem que enfrentar isso. (Tertúlia 0943; 1h:52m).

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