1-Enumerologia. Pergunta. Quando
eu vou fazer num artigo ou num livro, uma listagem vertical, para mostrar as
causas da pessoa ter uma determinada postura, existe algum raciocínio lógico
que eu tenho que seguir? Resposta (WV). Quando você vai fazer uma enumeração,
tem que ver a ordem. Há mais de 300 tipos de ordem. As que eu uso mais são a
ordem alfabética e a funcional que eu chamo também lógica ou racional. A ordem
alfabética é a mais simples e mais usada porque deixa a pessoa tirar conclusões
por ela, você não está impondo. Na hora que você põe uma ordem funcional, você
deu a ordem funcional que você pensa. Às vezes o leitor não está de acordo. Mas
se você faz ao seu estilo, se alguém não concorda outros vão concordar. Se você
pensou assim, outros vão pensar assim também. (Tertúlia 0898; 1h:06m). Numa enumeração vertical
normalmente já tem uma ordem funcional ou alfabética. Numa enumeração
horizontal a ordem é lógica, funcional. (Tertúlia 0797 - 11/15; 0h:00m). A enumerologia
segue uma ordem ascendente ou descendente. É sempre melhor escrever colocando a
orientação, direção, rumo, ascendência ou descendência, conforme a coisa é
positiva ou negativa, patológica ou homeostática (sadia). Isso é importante
para você, para saber o que é que falta, o que passou, o que precisa retificar,
se a linha do pensamento está correta. Quando uma pessoa começa a imprimir
maior linearidade no modo de pensenizar, tudo o que ela faz começa a seguir
essa linha. (Tertúlia 0797
- 10/15; 0h:01m).
2-Detalhismo. Eu (WV) não
sou perfeccionista mas sou detalhista. Até um certo ponto, o detalhismo é mais
difícil do que o perfeccionismo. (Tertúlia 0797 - 10/15; 0h:02m).
3-Exaustividade.
A exaustividade é mais difícil do que o detalhismo. Na exaustividade, naquele
contexto, naquelas circunstâncias, com aquelas injunções, naquele momento
evolutivo, naquele contingenciamento, não há mais nada. A gente tem que aspirar
alcançar perto disso. Isso é que é o ideal. Com isso é que você descobre a
verpon. «Às vezes é no finzinho. Sabe? 99,9999%... à hora que está para
terminar, fala: Não, esse aqui é novo! Você descobriu uma verpon. Aí começa
tudo de novo». A exaustividade é importante. Não é perfecionismo. É a
abordagem, o enfoque, é colocar o megafoco no local certo. (Tertúlia 0797 - 10/15; 0h:03m).
4-Linearidade.
5-Conteúdo. Eu (WV) só
penso no conteúdo, quando eu escrevo. A forma, eu retoco no fim. Eu não sou
literato, sou um escrevinhador de ensaios. Faço redação de ensaios. Preto no
branco, tudo certinho, matemático. Isso é que eu chamo de matematização da
consciencialidade. É difícil vocês tirarem qualquer palavra que eu tenha colocado.
É difícil diminuir, mesmo as palavras grandes. Eu ponho lá uma palavra
sesquipedal, dessas minhas que tem até 11 sílabas: a pessoa tira e vai escrever
três ou quatro – não resolve nada e piora tudo. Se ela entender o mecanismo dos
afixos - sufixos e prefixos - vai entender tudo mais. O conteúdo ligado aos
afixos é forma, mas está ajudando ao conteúdo. Eu olho é o conteúdo. Exemplo:
"Interassistenciologia". Estou usando o prefixo "inter"
para colocar o assistido junto com o assistente e "logia" que é a
ciência ou o tratado. Então "o tratado da assistência entre duas pessoas,
ou entre duas consciências, porque pode ser entre uma conscin e uma consciex,
ou duas consciexes ou duas conscins". Olha só o mundo que eu estou
abarcando numa palavra só! A ciência toda devia ser assim. Não é assim porque
eles não entendem nada de forma. Eu às vezes repito alguma expressão com aquela
ideia para aprofundar ou para prolongar a ideia. Eu às vezes insisto. Eu faço
isso muito nas definições. Conforme a definição, você talvez pudesse cortar
alguma das expressões que eu coloco sem mutilar demais a ideia. Mas está
difícil de tirar, sempre tem uma pequena mutilação. Vamos olhar só isto: "A oportunidade de ajudar é o ensejo,
espontâneo ou provocado, surgido na vida consciencial para a conscin lúcida,
ocasião favorável para prestar assistência, taconística-tarística, aos
companheiros evolutivos, homens e mulheres, conscins e consciexes".
"A oportunidade de ajudar é o
ensejo, espontâneo ou provocado, (...)" já caracterizei uma chance que
é a oportunidade. "(...) surgido na
vida consciencial para a conscin lúcida, (...)"não estou falando da
consciênsula. "(...) ocasião
(...)" ocasião, ensejo e oportunidade, já falei três sinónimos, de
propósito. "(...) favorável para
prestar assistência, taconística-tarística, (...)" assistência
relativa à tarefa da consolação e à tarefa do esclarecimento. "(...) aos companheiros evolutivos, homens e
mulheres, conscins e consciexes" companheiros evolutivos de qualquer
género, independentemente da dimensão em que se manifestem. Olha a síntese de
tudo isso! O conteúdo que eu quero expor, explicitar, está aí. Está muito
definido. Depois, ou até antes, vê a "linearidade da sua
autopensenidade". (Tertúlia
0898; 0h:30m).
6-Forma. Eu (WV)
gosto de usar os prefixos "auto" e "hetero" de uma maneira
quase frenética. O povo não gosta mas eu gosto. É um modo de fazer síntese no
estudo da Conscienciologia. Há quem diga: - "você não é conciso, você usa
palavras grandes demais". Eles pensam que eu estou fazendo uma falácia mas
é apenas má interpretação deles. Uma palavra grande, às vezes é uma concisão.
Por vezes uma palavra contém quatro significados simultâneamente. São vocábulos
sesquipedais. Para alargar a ideia, nada melhor do que os afixos. (Tertúlia 0912; 0h:57m).