Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Acumpliciamento

 

Abertura da dilação somente na próxima existência humana. Pergunta. A abertura da dilação somente na próxima existência humana é porque houve uma automanobra dilatória na vida anterior? Resposta (WV). Sim. Nesta aqui, existe um processo dilatório: a pessoa perdeu companhias, trabalho, o serviço passou, outra pessoa entrou no lugar dela e aquilo repercute na próxima vida. Repercute dentro do grupo evolutivo dela, a equipe de trabalho. (Tertúlia 0796 - 1/12; 0h:08m).

Perda das companhias evolutivas coadjuvantes. O que acarreta mais prejuízo à proéxis de uma pessoa é a perda das companhias evolutivas coadjuvantes, as companhias do seu grupo, da sua equipa, do seu trabalho, que deviam ajudá-la a desenvolver uma programação existencial. Cada uma segue um destino e aquilo dispersa. Faz uma diáspora patológica. Aquilo some. Então a pessoa perdeu oportunidades e no futuro tudo vai ser diferente porque cada um já se engajou com outro trabalho, outro serviço. Tudo se perde. (Tertúlia 0796 - 2/12; 0h:02m).

Prescrição ou a perda do direito de ação. A prescrição ou a perda do direito de ação em relação à proéxis refere-se à situação em que a pessoa deixou passar muita coisa, sem ter feito nada durante 10, 20, 30 anos. Tudo já dissolveu, não pode voltar atrás. O retorno não é mais conveniente, é impraticável, é uma perda. (Tertúlia 0796 - 4/12; 0h:03m).

Prazos processuais das programações existenciais. A maioria das manobras dilatórias para a execução de determinados atos proexológicos fazem com que a pessoa perca oportunidades. Não podemos atrasar-nos. Temos que nos adiantar. Chegar antes. "Quem vai ao poço primeiro, bebe a água limpa". Exemplo de manobra dilatória: «todos vocês que estão demorando demais para escrever o livro». (Tertúlia 0796 - 6/12; 0h:05m).

Eliminação dos acumpliciamentos extrafísicos negativos. O autoacumpliciamento por parte da conscin pode ser feito sem intenção. Por exemplo, se uma pessoa se apaixona por outra pessoa que não conhece direito, ou se recebeu um convite para fazer parte de uma sociedade e o aceita sem perceber bem de que se trata, pode estar acumpliciando-se sem saber bem a quê. (Tertúlia 0857 - 5/11; 0h:09m).

Evitação do acumpliciamento grupocármico. Se você quer prestar auxílio desinteressado a uma instituição mas discorda de alguns dos seus fundamentos, você em primeiro lugar tem que falar com os responsáveis e expor o seu ponto de vista. Ao mesmo tempo que apresenta o seu ponto de vista, disponibiliza-se para trabalhar no sentido de arrumar isso. Em vez de ficar apenas com a crítica, você apresenta-se como voluntário do concerto do erro, ou da falta, ou da ausência para suprir a falta ou da deficiência de qualquer coisa nesse sentido. Num caso desses, a pessoa não vai ter acumpliciamento grupocármico de nada, é tudo positivo porque vai ajudar. Nada de criticar apenas. Arregaçar as mangas e trabalhar para melhorar o que nós achamos deficiente dentro de uma empresa ou de uma instituição. (Tertúlia 0898; 0h:21m).

Limite da omissão superavitária. Na omissão superavitária, você fala que não vai participar e explica porquê. Coloca-se também no mesmo nível de responsabilidade da outra pessoa, instituição ou grupo de ideias. Agora, na verdadeira omissão superavitária, você "topa a parada", explicita tudo e «liquida com todo o mundo, não quer nem saber, que o processo é seu» para você não ser cúmplice. O problema todo é o acumpliciamento. Você não pode ser cúmplice porque deixou de fazer nem pode ser cúmplice porque você fez. Agora, na hora em que você começa a participar, você já está fazendo. As ações começam (em primeiro lugar) por aquilo que a gente pensa e em segundo lugar pelo que você fala. Em terceiro lugar é que vem a movimentação de energia, o "ene" do pensene. (Tertúlia 0920; 0h:45m).

Limite da concessão e do acúmpliciamento. Pergunta. Você pode comentar o limite da concessão e do acúmpliciamento? Resposta (WV). Você é que vai ver as condições da pessoa, a personalidade, o temperamento dela, e ajudar. Você está falando, na sua condição de professora para criança ou na condição de adulto para adulto? Pergunta. De adulto para adulto. Resposta (WV). No adulto, você abre o jogo. Eu uso a impactoterapia. "Soco no queixo fratura exposta" para mostrar a situação – "abre as veias" da pessoa” e dá “um mar de sangue” como o que eu vi na época de Mao Tsé Tung, lá na China ((analogia do “mar de sangue” em sentido figurado, como resultado impactoterapia, com o verdadeiro mar de sangue de cidadãos chacinados nos anos 60 do século XX no mar da China, que Waldo Vieira presenciou in loco)), ao sair de Macau, onde o povo (se escondia abaixo da superfície da água do mar, respirando com tubos). (Tertúlia 0962; 1h:19m).


Mensagem aleatória