Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Antagonismo midiático*

 

Autovivência do estado vibracional. Pergunta. Waldo, na Parafatologia, do verbete Antagonismo (midiático), você manteve a autovivência do estado vibracional. Podia me explicar essa associação de ideias? Resposta (WV). Sem estado vibracional, ninguém funciona bem. Um jornalista é um comunicador. Se ele vai trabalhar, a primeira coisa que ele devia fazer era mexer na energia – estado vibracional – para ele ficar limpo, sem influência daquele ambiente ou qualquer coisa. Eu, uma vez, fui falar numa televisão, no exterior, e os padres estavam contra mim porque não queriam que eu falasse naquele país. Então o que que eu fiz? Eu fui para a televisão e fiquei 1 hora antes do meu horário vendo o que que acontecia dentro. O estudio da televisão era vidrado, então você via tudo o que se passava lá dentro. Então eu fui para lá e na hora que eu entrei na televisão, a padralhada extrafísica, tudo que é dogmático e fanático e terrivelmente terrorista, tudo veio em cima de mim. Mas eu já entrei blindado. Joguei energia o tempo todo. Na hora em que eu fui fazer entrevista, com a moça até muito bem apresentada, e tudo isso, tentaram jogar energia em cima de mim para eu não falar nada, para eu ficar rouco. Eu parei, joguei energia, todo mundo percebeu que eu tava mexendo com alguma coisa. Você está entendendo? E falei tudo, sem nada, e saí de lá e dei uma banana para os assediadores todos. Então veja, isso é o processo da mídia e o ambiente que tem. A gente tem que saber aonde a gente anda, entendeu? Pergunta. De qualquer maneira, aqui, como professores, é mais ou menos essa a dica que você está nos dando? Resposta (WV). É. Pergunta. Nós vamos fazer essa divulgação e tem muito fluxo contrário. Resposta (WV). O estado vibracional é importante principalmente para quem vai dar entrevista por exemplo na televisão ou no jornal. Isso é seríssimo, mas olha, é para tudo. Tudo na vida precisa de estado vibracional. Só aqueles que não entendem isso é que não sabem. Para nós aqui, a gente vê que é importante. (Tertúlia 0972; 0h:02m).

Antagonismo positivo. Pergunta. Eu queria que você me explicasse melhor o item 15 da Taxologia (verbete Antagonismo midiático). Nosologia: “Vacina Anticâncer” e “Vacina Anti-HIV”. Resposta (WV). São coisas antagônicas. A vacina anticâncer é antagônica ao câncer e a vacina anti-HIV também é antagônica ao AIDS. (...) É um antagonismo positivo. A vacina é um antagonismo positivo. É (como o) antídoto. O antídoto é um antagonismo positivo contra o veneno. Nós precisamos disso. Por exemplo, contra o jornalismo, a mídia ou a imprensa marron, é necessário que tenha uma imprensa … Pergunta. … antagónica àquilo… Resposta (WV). … é o antagonismo. Então, o antagonismo midiático, ele começa em primeiro lugar entre os próprios jornais, entre as próprias publicações, os periódicos e as televisões. Não é isso? Esse é o caminho. (Tertúlia 0972; 0h:05m).

Antagonismo em comunex avançada. Pergunta. Professor Waldo, eu queria saber se numa comunex mais avançada no processo da homopensenidade, o antagonismo diminui. Resposta (WV). Numa comunex mais avançada, praticamente não tem mais o antagonismo patológico. Tudo aquilo que existe é apenas o antagonismo do gap de autocognição. Então, por exemplo, uma pessoa que evoluiu mais, ela fica antagônica à outra que evoluiu menos. Mas ali é um problema de preenchimento de brecha. Está faltando preencher o gap entre um entendimento e outro. Então, o processo de admiração-discordância supera essa condição. Lá, é onde se estuda mais o processo de admiração-discordância. Então a gente vai ver o seguinte: os impactos criados por exemplo por um uma neoideia, um conhecimento novo, uma cognição que agora é que você está sabendo, numa comunidade dessas, diminui. Esse impacto já não existe muito, porque a pessoa chega lá e ela está predisposta a aurir. Entende? Ela está com neofilia, ela quer conhecer coisa nova, aquilo dá muita força para as consciências. Então, o que nós precisamos estudar muito é o papel da antagonismologia na nossa vida. Esse é o motivo porque eu fiz até agora uns 10 verbetes sobre o antagonismo. Observa bem: qualquer conflito que você tenha na sua vida atual se esse conflito é interpessoal, sempre tem o antagonismo, porque o conflito nasceu de alguma coisa que não se deu bem entre duas ideias ou duas pessoas ou dois micro universos conscienciais. Então, o antagonismo precisa ser estudado do jeito que o amor e a fraternidade são estudados. O antagonismo pior que existe é o ódio, é o rancor, é a desafeição. Esse é o pior antagonismo. Agora veja, o que é a guerra? Guerra é o antagonismo coletivo, o antagonismo grupal. Então, nós temos que saber bem o papel do antagonismo em nossas vidas a fim de eliminar todo o antagonismo patológico. (Tertúlia 0972; 0h:07m).

Importância de estudar o antagonismo. Quando eu comecei a falar sobre conscienciologia (e nos) efeitos positivos de você sair do corpo através da projetabilidade lúcida, então eu falei assim: - “Tem coisa boa e tem coisa negativa”. Teve muita gente que reclamou que queria que eu escrevesse, que falasse, que desse os meus cursos, que fizesse as minhas palestras só positivamente, só abençoando todo mundo, só com água com açúcar. Aí, eu mandei todo mundo para “aquele lugar” - dei uma banana geral. Porquê? Nós temos que estudar o antagonismo porque senão vamos ficar igual ao que é lá no orientalismo: todo o mundo só fala o bem bom, ninguém vai bater a bigorna, ninguém vai fazer a coisa contra, ninguém vai fazer o serviço mais pesado, todo o mundo vai ficar na boa vida. Está entendendo o que é que eu quero dizer? O dolce far niente. É necessário ver o aspecto da doença para nós combatermos a doença. Uma pessoa que quer combater a guerra, tem que saber mais da estrutura da guerra do que aqueles que defendem a guerra, para que ela possa através do exemplo e através da racionalidade, demonstrar para aqueles que são apaixonados pela guerra, que aquilo não vale a pena. Mas ele tem que saber mais do que o outro. Então, o antagonismo precisa ser enfrentado por todos nós. Como é que o médico vai ajudar os outros se ele não estudar o lado pior da personalidade, que é a doença? Como é que é isso? E mesmo assim está errado, porque ele devia estudar a saúde com a doença, junto, para fazer a profilaxia. Hoje em dia ainda se faz muita remissão, cura, ou, vamos dizer, tratamento médico baseado em terapia. Devia de ser baseado em profilaxia.Nós vamos caminhar para isso. É igualzinho ao Estado Mundial. Será daqui a quantos séculos que a medicina vai trabalhar com a profilaxia? Já tem muita vacina, isso tudo ajuda. Vocês viram a vacina da rubéola no Brasil ((referência à Campanha Nacional de Vacinação para eliminação da Rubéola, Brasil, 2008))? Bateu o recorde mundial, o que foi feito agora. Isso tudo é importante, mostra que o Brasil já está começando a ter consciência do que é a prevenção, do que que é a profilaxia, do que que é uma vacina. De modo que o antagonismo precisa ser estudado. Agora, existem certos antagonismos que são fajutos mas esses também funcionam. O placebo é um deles. O placebo é um antagonismo do remédio, mas também é o antagonismo do tóxico. Vamos ver se a gente se entende. Vocês estão entendendo? Pense nisso. (Tertúlia 0972; 0h:09m).

Antagonismo midiático moral. Pergunta. Gostaria de aprofundar um pouquinho mais o «antagonismo midiático moral = os problemas entre o apego e o desapego no microuniverso intraconsciencial da conscin» (Vieira, verbete Antagonismo midiático). Resposta (WV). Aqui a gente vê o processo do apego que pega o leitor, o jornalista, o escritor… Há muitos problemas aí porque as pessoas são apegadas às coisas. Por exemplo, no Brasil nós temos uma série de dados sobre isso. Tem muita gente que às vezes defende aquilo que está errado. Atualmente, por exemplo, estão defendendo as lâmpadas cancerígenas, fazem divulgação e o governo apoia tudo isso. Há algum tempo atrás, há uma década (dito em 28.09.2008), a briga era enorme a respeito de “uns negócios” que tinha no forro, no teto e nas caixas de água - o amianto. Nós precisamos começar a fazer agora uma campanha para colocar as lâmpadas incandescentes no lugar das lâmpadas luminescentes. Agora eles querem as luminescentes porque elas economizam. Eles falam que vendem mais e duram mais. E dá mais câncer, mas ninguém fala que dá mais câncer. Isso tudo é um processo do antagonismo midiático moral. (Tertúlia 0972; 0h:12m).

Homeostase versus antagonismo. Pergunta. Eu estou estudando sobre homeostase. Certa vez você colocou para mim o seguinte: todo o que estuda homeostase, a tendência é ir para tudo que é bom. Como fica a questão do antagonismo para esse estudo? Resposta (WV). Se vai estudar uma coisa boa, você tem que ver o que não presta, o ruim. Isso faz parte. A bondade existe porque (existe) a ruindade. Se você tirar a ruindade, não fica bondade porque todo mundo vai ser igual, não tem antagonismo. Então, vocês estão começando a entender o valor do antagonismo, como é que é sério? Pergunta. Mas por exemplo, se você pega os verbetes da homeostática (eles têm) uma tendência somente positiva. Resposta (WV). É tendência. Mas nem sempre ele é todo. Outra coisa, este aqui, você já viu que ele é neutro ((referência ao tema central do verbete Antagonismo midiático))? Você já viu que no homo aqui ((referência à secção Hominologia do verbete Antagonismo midiático)), a maioria tudo é negativo? É de propósito, é para chamar atenção, porque a mídia é pesada. Veja só esses jornalistas que brigam uns com os outros. As revistas e os jornais estão cheios disso, um acusando o outro sem parar. Mas acusam só um pouquinho, não chegam a fazer uma polêmica a valer. Não tem nada disso, só acusam uns e outros. (Tertúlia 0972; 0h:12m).

Tendência para só ver o bom. Pergunta. Eu quando estudo alguma coisa, tenho a tendência a procurar somente o que é bom. Resposta (WV). Você está errado. Pergunta. Estou errado, eu sei disso. Agora, porque eu tenho essa tendência de não querer ver a coisa ruim, onde está o gap? Resposta (WV). Você é um Poliano total ((referência à história de uma menina que vê tudo cor de rosa)) ((risos)) por enquanto… por enquanto… por enquanto… Mas nós temos outros aqui que são assim. Pergunta. Isso é resquício do orientalismo? Resposta (WV). Não, isso aí é porque você está acostumado a fazer média, devido aos seus alunos. O professor às vezes entra por aí. A sua intenção é boa. Tem muito atenuante a seu favor, não tem agravante. Isso aí é por causa da didática, da pedagogia, do magistério, de você dar aula. Você já pensou? Você está cuidando dos outros, tudo tem que ser o melhor, tudo você tem que levar para isso. Agora, a gente tem que ver o lado errado, para dar o valor para o lado certo. Sob esse aspecto, as suas abordagens estão erradas. (Tertúlia 0972; 0h:17m).

Antagonismo versus Estado Mundial. Pergunta. Professor, com relação ao antagonismo, como fica o antagonismo dentro da ideia da criação do Estado Mundial? Resposta (WV). Precisava “eliminar” determinadas personalidades baratrosféricas tipo Bush, Chaves (dito em 28.09.2008) e outros mais. É isso, tanto do um lado quanto do outro. O que é engraçado é que a turma do antagonismo briga com a turma do antagonismo. Eles brigam mais entre si do que com todo mundo. Você sabe disso, isso faz parte do serviço, a gente tem que entender. Pergunta. Mas para ter um estado Mundial vai existir antagonismo entre as pessoas e os povos? Resposta (WV). Até lá esse antagonismo tem que reduzir. Eu acho que em muita coisa reduziu, apesar do Bush, pelo seguinte. Nós estamos em 2008. A última grande guerra foi em 45, são 63 anos sem guerra mundial. E outra coisa. Todo o mundo esperava que tivesse a terceira guerra. Eu não vi. Alguém aí viu a terceira guerra? Eu não vi. Então,alguma coisa já aconteceu de bom. Mas agora as consréus estão chegando. Então, tudo é possível. Eu já falei que pelo meu cálculo aqui, as minhas coordenadas, até 2075 a situação vai (continuar) assim. Depois é que começa então o patamar (e depois) o decaimento, a decaída. Entende? Até lá… Por enquanto a gente tem que ser escritores visionários. Daqui 60, 70 ou 100 anos, eles vão falar de você. “Aqui havia um professor de direito que falou sobre o Estado Mundial em 2008, com os dados que ainda são válidos até ao dia de hoje”. Isso é que vai acontecer. Vamos falar no Estado Mundial. Você está preparando o seu auto-revezamento para as próximas vidas. Mas eu acho que nós não vamos ter muitas vidas até ver alguma coisa disso instalado. Agora, eu acho que esse estado Mundial vai começar a crescer mais devido ao processo da astronáutica. Você já viu, que já fizeram um laboratório internacional de astronáutica. A tendência vai ser isso. Os países vão ter que se juntar contra um inimigo comum, no caso, contra um problema comum. Então, por exemplo, você está vendo agora o tanto de países que estão se juntando para combater a anti-Ecologia. Isso é bom. Essa é uma hipótese da criação do Estado Mundial. A maior prova do Estado Mundial é a União Europeia. É lógico que ela ainda “está ruim das pernas”, ainda tem umas coisinhas lá, porque está começando. Mas veja: de 92 para 2008 são 16 anos, não é isso? E já houve algum progresso. Eu (dizia) que o euro ia chegar a um ponto que ia ser mais forte que o dólar, e é. O Euro continua mais forte que o dólar. Eu já tinha previsto isso mais ou menos em 85. Eu já tinha previsto que a moeda lá do estado europeu ia ficar mais forte que a dos americanos, e está tudo aí. O euro está valendo bem mais. Então isso tudo é o caminho do Estado Mundial. Outra coisa para o Estado Mundial é o problema da desobediência civil. E outra coisa também é a consciência dessa turma que combate o militarismo. (Tertúlia 0972; 0h:18m). Pergunta. Professor, os alemães têm uma teoria a que chamam Estado de Direito do Meio Ambiente. Eles estão entendendo que é o meio ambiente que vai prevalecer nas uniões dos Estados. Resposta (WV). Vai, por causa da sobrevivência. Na hora em que começar a mexer com todo mundo, é o mal comum. Todo mundo vai combater o mal comum. É o inimigo comum que foi criado. A terra (está a ser) transformada numa lixeira planetária. Tem que (se) tomar uma atitude nisso. O sol já tá dando câncer. Guarda bem o que eu estou te falando. Dentro de uns 10 ou 20 anos (dito em 28.09.2008), a medicina vai falar o seguinte: “toda a pessoa que durou 50 anos, não pode sair mais no sol, não vai poder tomar mais sol. Com 50 anos – guarda bem o que eu estou te falando. Isso é um fato. O sol vai matar gente aí, adoidado, cada vez mais, devido UV, ultravioleta e outras coisas mais que tem. Porque não há mais nenhuma segurança. É o problema da ecologia que foi furado. (Tertúlia 0972; 0h:26m).

Controlo versus repercussão. Pergunta. Em relação ao Estado Mundial, um autor alemão, Ulrich Beck, disse que nós vivemos na sociedade da incerteza, do risco e que qualquer intervenção na natureza provoca um risco para o futuro. Extrafisicamente, multidimensionalmente, como fica isso? Tem um controle? Resposta (WV). Tem controle de tudo, mas eles não fazem estupro evolutivo. Se a média quer determinada coisa, eles deixam aquilo acontecer. Se fosse para parar tudo e fazer tudo bonitinho, de uma maneira simétrica, não teria vulcão, não teria enchente, não teria tsunami, não teria furacão, (mas) tem que ter, para acomodar os processos, para assegurar esse mecanismo, essa máquina que é a Terra. Você sabe daquele princípio: uma borboleta bate a asa aqui e ela mexe no passarinho lá no Mediterrâneo. Então, o problema todo é esse. A asa da libélula movimenta alguma coisa na Europa. Sempre tem repercussão, tudo que a gente faz. (Tertúlia 0972; 0h:27m).

Abordagem panorâmica do tema do verbete. Pergunta. Professor, achei interessante porque o senhor coloca o tema central neutro, a Hominologia é predominantemente negativa, nosográfica e a Taxologia parece que é mais positiva. Resposta (WV). É para ver se as pessoas pensam dos dois lados. Eu não posso fazer as coisas tudo pró ou tudo contra.O ideal é jogar com tudo para mostrar como a nossa consciência é complexa, como “o negócio” não é simples assim. A gente não pode raciocinar (de modo) simplista. Por exemplo, o polianismo é um raciocínio simplista. Mas em compensação, o belicismo do Bush também é um raciocínio simplista. A gente tem que ver as duas coisas. Por exemplo, lá no fundo, o Bush está combatendo o terrorismo que foi contra eles. Esse combate ao terrorismo é uma coisa até positiva, até um certo ponto, mas: quais são os meios?; quais são as condições?; de que modo ele está fazendo isso?; o que é que está certo?; o que é que está errado? Isso tudo a gente tem que perguntar. É aí que a coisa vai mudando - o modo de ser, a abordagem. Então, eu procuro ter uma visão mais panorâmica para permitir à pessoa chegar a uma cosmovisão do assunto. Eu coloquei 112 fontes bibliográficas aqui. Olha essas fontes bibliográficas. Se a pessoa tem dúvida, ela tem que ir lá e ver os jornais e as revistas que estão falando isso. Tem tudo aí. Tudo isso nós temos à mão aqui, sem problema. Agora, quanta gente diferente que está escrevendo isso aqui… vale a pena pensar nisso. Muita gente. Aqui só tem uma fonte minha, que é o 111, o mais é tudo de outros. Está certo? Pergunta. É interessante que o senhor expõe mas não é de uma maneira óbvia. A pessoa tem que pensar, tem que estudar para chegar a essas conclusões. Resposta (WV). É. o problema é dela, eu não imponho nada. Uma das técnicas do jornalismo é justamente essa, é a democracia da informação. Nós temos que ser democratas ao comunicar alguma coisa. (Tertúlia 0972; 0h:36m).

A saída da perturbação é dar exemplo positivo. Pergunta. O senhor falou que até 2075 a tendência é de tudo piorar. Resposta (WV). Piorar, sim, do ponto de vista do aumento da população com gente perturbada. Pergunta. Pessoas doentes, consciências doentes.Qual é a necessidade que existe dessas consciências viverem essa experiência do nosográfico quase total? Resposta (WV). Elas não tem necessidade de nada disso, é que elas não têm outra opção, porque elas são assim. Há uma tendência para aquilo, igual a bicho. Pergunta. O professor acabou de dizer que não se pode fazer estupro evolutivo. Resposta (WV). Não. Você não vai matar ou acabar com a consciência desse povo. Primeiro, a consciência é imatável, é imorrível. A gente tem que saber como conviver com ela, porque ela ficou desse jeito junto com a gente. Então, ela tem que vir aqui para melhorar aquilo que foi feito errado, com a gente. A vida humana é isso. A gente não vê outra saída para isso, não. Pergunta. Então, de qualquer maneira, nós vamos ter que vivenciar esses momentos difíceis, com essas outras consciências, com exemplarismos antagônicos a elas, para que isso possa acontecer de forma melhor daqui a 100 anos? Resposta (WV). É a saída. Vamos dar um exemplo positivo dessas coisas e ver o que que dá. Não há outro jeito, não. (Tertúlia 0972; 0h:41m).

Doenças e doentes. Pergunta (MB). Professor Waldo, em outros momentos você já colocou que um dos princípios da patologia é que toda a patologia tem uma energia antagônica por trás, ou toda doença é baseada em algum tipo de energia antagônica. Esse princípio é válido nas patologias médicas tradicionais? Esse princípio se mantém?Aplica-se por exemplo a uma doença infecciosa, a um vírus comum da gripe? Resposta (WV). Escuta. existem doenças que são feitas pelo próprio corpo, certo? E existem curas que são feitas pelo próprio corpo. A medicina explica isso tudo. Então vamos entender bem isso. O processo da antipodia existe em tudo no Cosmos. É tanto que eu já falei aqui muitas vezes e vou repetir. Tem gente que quer que tudo seja similar, tudo arrumadinho, certinho, tipo Monk ((referência à série televisiva “Monk: Um Detetive Diferente”)), por isso eu vivo falando no Monk aqui porque eu cheguei à conclusão de que o Monk é um bom exemplo da televisão, alguém (em quem) você vai ver a patologia, o lado pior e o lado bom. É a ambiguidade, porque tudo é ambíguo e tudo é dissimilar, tudo é assimétrico. Não tem nada de simetria absoluta. Até os gêmeos são diferentes. Os univitelinos, os mais próximos, gêmeos idênticos, eles não são idênticos. É só em alguma conotação genética mas na manifestação não existe gêmeo idêntico. Não existe. Esse termo é errado. Usar a palavra “idêntico”, esse adjetivo, essa qualificação, é muito difícil. O que é que é idêntico? O  cosmos não é assim, aquilo que você acha que é tudo igual você vai ver que não é. Começa pela cara da gente. Ninguém tem a face esquerda igual à direita. Ninguém. Não há exceção. É tanto se você fizer no computador duas faces esquerdas e duas faces direitas, você vai criar dois outros Munires, mas não você. Vai ser uma pessoa diferente de você. Todo o mundo vai ver que tem uma coisa diferente. Então, por aí a gente vê que a similitude é uma coisa muito relativa. Existem coisas similares mas não idênticas. Pergunta (MB). Mas não iguais. Eu até estava refletindo sobre o próprio processo de uma bactéria que você tem por exemplo no intestino sem causar problema nenhum e se ela cai na corrente sanguínea, pode ser letal. Resposta (WV). Pode, mas não é só isso. Ela ali naquele corpo não faz nada, vai para outro corpo e faz. Por causa do processo da imunologia. Se a imunidade é mais baixa, ataca. (...) Por exemplo, a pessoa tem o vírus HIV da AIDS. Se a pessoa aguenta e a imunidade suporta, ela pode viver hoje praticamente muito tempo sem a AIDS se manifestar. Mas amanhã, aquelas defesas, todas as reservas do corpo, dos órgãos e sistemas podem estar caindo. Por exemplo, a mulher entra na fase de tensão pré-menstrual e no período menstrual, aparece alguma coisa de pele... aquilo grassa... aumenta tudo... e por aí vai. Você está entendendo? Tudo é um processo de manifestação do equilíbrio perdido, quer dizer, houve desequilíbrio. Pergunta (MB). Sim. Dá para afirmar que em certos casos a reação à energia antagônica pode levar a um estado de mais saúde do que antes? Resposta (WV). Por exemplo, isso que chamam de estresse, é uma coisa muito séria de estudar, sabe, porque as pessoas de modo geral pensam que elas não se estressam. Olha, pessoa com alergia, com intolerância alimentar e com estressamento, não existe exceção – de tudo o que eu já estudei em matéria de medicina e outras coisas mais e de parapsiquismo, para mim não tem exceção – todo o mundo tem alergia, todo mundo tem intolerância alimentar e todo mundo está suscetível a idiossincrasias e outras coisas mais nesse sentido. Então, tudo isso é possível. A gente não pode falar que dessa água não beberei porque pode acabar bebendo. É um problema apenas de deficiência temporária dos órgãos e sistemas do corpo humano. Entende? Essa é que é a realidade. Agora, tem pessoas que têm mais sensibilidade sobre determinado fator do que outras. Uma das coisas que sempre me encasquetava e eu ficava muito impressionado com isso (era que) uma abelha dá uma picada numa pessoa e ela morre e 400 abelhas dão 400 picadas num cara e ele vive. Isso é uma coisa absurda. (...). Tudo então é um problema de autodefesa orgânica, a imunidade, a imunologia, o processo do esgoto do corpo, o escapamento que você tem no corpo. Todos nós temos. Isso é um problema muito sério. Tudo começa pela pele. Por isso eu sempre combati esse “negócio” de colocar muita coisa na axila. Isso é um perigo. O tanto de câncer que está dando aí... câncer de mama. Hoje eles já estão admitindo que muita coisa disso é detergente que o mulherio coloca no corpo. É um perigo. Pergunta (MB). E todos esses processos, não dá para você falar numa causa isolada. É sempre multicausal. Resposta (WV). E outra coisa, não existem doenças para todo o mundo, existe o doente. Cada doente é diferente do outro, em qualquer tipo de doença. O problema é você identificar exatamente qual o nível dessa pessoa, desse paciente. Isso é que é a coisa séria. (Tertúlia 0972; 0h:43m).

Heurística. Pergunta. O que é a heurística heurística? Resposta (WV). É a ciência que estuda a invenção, ou seja, a invenção da invenção. É chamada também inventologia. Eu também a chamo euristicologia. Eurística vem de eureka – quando a pessoa descobriu (alguma coisa e exclama) “eureka!”. É a luz da lampadinha do personagem do Walt Disney. Pergunta. Qual a importância da heurística na evolução da consciência? Como podemos chegar à heurística? Resposta (WV). Ela é super importante porque todas as coisas novas dependem de invenção, da descoberta, da pesquisa, da investigação. De que modo todo mundo precisa disso. Por exemplo, a sua vida começa a ter mais valor quando você descobre alguma coisa que a humanidade não tinha antes, uma coisa nova. Isso é um dos pontos mais sérios que tem do ponto de vista evolutivo. O que é que você já descobriu de coisa nova para ajudar o bem-estar da humanidade? Isso é heurística. (Tertúlia 0972; 0h:50m).

Internet. Pergunta. Professor, a internet não surgiu como um grande mecanismo antimídia também de certa forma? É uma mídia também, mas ela não tem essa função também de antimídia televisiva ou antimídia…? Resposta (WV). A internet é a maior ação que a humanidade já fez em matéria de difusão de ideias antagônicas. Nunca aconteceu na história humana alguma coisa nesse sentido, de modo que ela é fora de série. A gente tem que levar isso em consideração. Pergunta. Ela de certa forma é uma maneira que o povo tem de se manifestar em grandes massas. Resposta (WV). Muita coisa ainda vai melhorar, vai ser aperfeiçoada. Isso tudo vai caminhar para um nível melhor ainda, com o tempo, entende? Eu acho, esse é o caminho. (Tertúlia 0972; 1h:00m).

Antagonismo não patológico. Pergunta. O antagonismo que não é patológico é o quê?  Resposta (WV). É por exemplo uma dupla evolutiva. Uma dupla evolutiva positiva, produtiva. São antagônicas, são duas duas pessoas e não tem uma pessoa igual a outra. Você viu duas pessoas, você tem ali um antagonismo, sem exceção, não existem duas pessoas iguais, tem sempre antagonismo. Agora veja, na questão da dupla evolutiva os afins se atraem devido à falta de afinidade. Por isso a gente está falando “vive la difference”. As diferenças são muito sérias, um equilibra o outro. O nome disso é sinergismo. Um mais um não é igual a dois, nesse caso é três. Então, há uma potencialização dos recursos da consciência. (Tertúlia 0972; 1h:01m).

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