Tertúlia 0956, Intermissão mudancista, YouTube, canal
Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=-qLMey2qc2I,
publicado em 05 de maio de 2013.
Pergunta. Você mencionou que é especialista em megassediadores. Quais são os
principais trafores que você pessoalmente utiliza e utilizou nas últimas vidas,
nesse sentido? Resposta
(WV). Primeiro, todos nós já fomos assediadores e eu sempre utilizei o
processo da assistência, porque foi assim que eu aprendi há muito tempo. O meu
processo de assistência tem uma característica específica que eu aprendi com o
Transmentor (...) - ela é grupal. Esse é um dos motivos porque eu estou aqui
conversando com vocês. Eu sou uma pessoa de grupo, sou uma pessoa de equipe.
Uma coisa é você trabalhar com assistência individualizada. Eu não: se eu for
mexer com a Psicologia, vai ser Psicologia de grupo; se eu vou mexer com a
Conscienciologia, é Conscienciologia de grupo. Se eu falar qualquer coisa, vem
o maior (ajuntamento) de gente. Eu já criei o holopensene para isso. Isso vem
de vidas anteriores. É tanto que é muito difícil eu entrar em qualquer linha,
como por exemplo o catolicismo ou um baronato – não dava para ficar super
especializado dentro de uma linha pontual, específica. Isso me ajudou. O que é
que é megassediador? É lider! Quando eu mexo (com ele), eu não mexo com a
cabeça só, eu mexo com a porcada toda. Eu não vou trabalhar com um porco, eu
vou mexer com o dono da porcada – era assim que se falava, lá no interior.
Observa que tudo meu tem equipe. Observa. Gente, nós temos lá em baixo 47
equipes de assistência, atualmente. Isso é holopensene de (assistência grupal).
Não tem lógica? Não está baseado nos fatos? (Tertúlia 0956; 0h:03m).
Pergunta. Qual a diferença de médium e parapsiquista? Resposta (WV). A sua
pergunta é muito inteligente e oportuna para a gente clarear isso aqui. Medium,
geralmente, geralmente é aquele que mexe com o processo emocional, religioso,
sentimental, dogmático. Parapsiquista é aquele que é o técnico do problema da
sensibilidade e da parapercepcibilidade. Ele é um técnico. Ele já mexe com a
ideia. O medium é da tacon. O parapsiquista, que é o sensitivo parapsiquista ou
parapercepciologista, é da tares. Essa que é a diferença. (Tertúlia 0956; 0h:05m).
Pergunta. Qual a melhor postura para quem se encontra na fase de recomposição? Existe
um tempo médio de fase de recomposição? Pode ser uma vida inteira de
recomposição? Resposta (WV).
Olhe, você ainda pensou pequeno. Tudo depende da consciência, às vezes
pode ser um milénio, porque às vezes a pessoa fez bobagem durante quanto
tempo... quantas vidas… vai ter que recompor primeiro o que é maior, depois vai
diminuindo. Até aquilo melhorar, demora muito. O que demora mais é a pessoa
decidir o tanto de assistência que ela quer fazer. Se ela fizer assistência
grupal e pensar na grupocarmalidade, ela vai trabalhar mais rápido e a
recomposição vai ser mais ligeirinha. (Tertúlia 0956; 0h:06m).
Pergunta. Existem vários tipos de curso intermissivo ou apenas dois: o primário e o
avançado? Resposta (WV). Os
cursos intermissivos variam ao infinito. De um modo geral, a gente fala que tem
o primário e tem o avançado, que é para a turma começar a entender porque isso
é um processo que está começando agora na Terra e a gente tem que começar a
falar bem claro como é que é. Uma outra coisa: o que nós fazemos na tertúlia é
um curso intermissivo. Ele é intermissivo mas daqui, então ele é mais
intrafísico (do que) intermissivo. Agora, o que é que se passa? Ele é o
primaríssimo, é o rudimentarissimo, é o elementaríssimo porque nós estamos
trabalhando com alunos que não têm capacidade de expansão da consciência
através do mentalsoma direto, é só através do soma. Então, a culpa não é nossa
((levantando a mão e sorrindo))! Pergunta. Os cursos intermissivos são realizados em alguma
comunex específica ou em várias? Resposta (WV). Os cursos são realizados por todo o lado, não é
só em comunex. Também é em comunidade intrafísica, às vezes é noutro planeta...
isso varia ao infinito. Então, por exemplo, aquilo que hoje se fala
parauniversidade, os campi dos cursos intermissivos, são os mais
diversificados que eu já vi, de tudo o que eu já estudei. Pergunta. A primeira turma
de intermissivistas é que forma a comunidade conscienciológica? Resposta (WV). De um modo
geral, a gente pode falar que sim. Isso tudo que a gente vê por aí foi o que eu
espalhei (durante) duas gerações, etc. Os outros que vieram eram esporádicos.
Outros que chegaram até antes de vocês, também eram esporádicos. Antes da
gente, o que havia, não se pode contar com isso, a gente tem que começar agora
– a gente tem que contar é com o “negócio” de 1950 para cá. (Tertúlia 0956; 0h:07m).
Pergunta. Meu marido está numa fila de transplante. Com a medicação ficou com a
memória muito ruim. Eu chego a falar com ele a mesma coisa 5 vezes. Isso tem me
sufocado, pois ele está muito repetitivo. Ele fica chateado comigo quando falo
com ele e que quero um pouco de privacidade. Quero ouvir as tertúlias, fazer as
minhas anotações e sou interrompida por ele a toda a hora. Acha que eu estou
errada em querer ter um tempo para mim? Resposta (WV). Não, mas eu acho que você precisava arranjar um
jeito de os dois se saírem bem. Você tem que se contemporizar com isso. Uma coisa
que seria bom é ouvir alguma coisa de headphone, talvez isso possa
ajudar. Mas tem que arranjar alguma coisa para ele ficar envolvido, ocupado
durante o período. Isso é que é o melhor. Tem que estudar (o problema) por aí.
Esse processo é mesmo uma coisa difícil. Eu não falei para vocês que eu mudei
os meus remédios porque eles estacando a minha memória? Eu não estou ainda
“batendo o pino” mas se isso continuar, eu tenho que tomar uma providência. (Tertúlia 0956; 0h:09m).
Pergunta. Você pode aprofundar “a interação paraprocedência da
consciex–paraprocedência da conscin”? Resposta (WV). Você, por exemplo, teve uma
paraprocedência como consciex e depois veio para cá. A sua paraprocedência continua
mas, vamos supor, você vai dessomar e às vezes a sua paraprocedência vai mudar,
na próxima intermissão. Então veja, isso pode alterar muito a condição e a
tendência da pessoa aqui, é ir para uma paraprocedência melhor. Todo o mundo
que melhora a condição na escala evolutiva, mexe na paraprocedência e mexe
também no ciclo multiexistencial pessoal, etc. (Tertúlia 0956; 0h:11m).
Pergunta. Você pode aprofundar “a interação preparatório extrafísico–preparatório
intrafísico”? Resposta (WV). Preparatório extrafísico foi quando você se preparou para vir
para cá. O preparatório intrafísico é esse que a gente tem até aos 35 anos, que
a gente calcula mais ou menos para dar uma ideia didática da coisa. Dos 36 em
diante, já acabou (o preparatório intrafísico): é (a fase da) execução. Então,
faça tudo quando você tem mais liberdade, até aos 35, que depois, já viu…
((sorrindo)) a gente vai cobrar mais… está certo? (Tertúlia 0956; 0h:12m).
Pergunta. «A intermissibilidade como sendo a qualidade do período de intermissão de
cada consciência» (Vieira, verbete Intermissão mudancista). O que é que
pesa mais nessa qualidade? Resposta
(WV). O que é que você fez lá? Onde você estava? Você aproveitou isso
direito? Você aproveitou direito até a um nível em que você lembra das coisas?
Pensa nisso. Na próxima intermissão, ninguém aqui vai ser do jeito que era,
tudo vai ser diferente. Vocês vão começar a pensar: -”Eu vou começar a pensar
para quando eu tiver um novo corpo eu lembrar de tudo o que está acontecendo”.
É saber o valor disso. Antes, eu nem podia falar com vocês porque senão ia
“embolar o meio de campo”, ia criar problema de mnemônica e tudo isso. Pergunta. Eu queria saber
se existe uma qualidade básica, um fator básico mais importante. Resposta (WV). Cada pessoa
tem um fator básico mais importante, que é a diretriz básica da megagescon
dela. Você não acha? Pergunta.
Então é pessoal, isso? Resposta
(WV). É pessoal (mas) entra, na maioria dos casos nossos, na megaproéxis
ou maxiproéxis grupal. (Tertúlia
0956; 0h:15m).
Pergunta. O senhor falou que muitos de nós passaram por essa intermissão mudancista,
agora. Tiveram essa oportunidade. Mas as pessoas que tiveram essa oportunidade,
devido ao grande e amplo aspeto da intermissão, não estariam dando aula em
outros cursos de nível mais (baixo)? Teriam sido selecionados entre professores
de cursos intermissivos de níveis mais rudimentares? Resposta (WV). Não. Professor de curso
intermissivo não é da geração de vocês. É a turma de 1100. Vocês são os
próximos elementos e componentes da docência dos cursos próximos cursos
intermissivos. É de vocês que vão sair os professores. Agora, a turma que
estava lá desde o início, a maioria era tudo de 1100. É tanto que, a hora em
que vocês estiverem nisso, tudo vai ficar melhor. Gente, o pior é (o que temos)
aqui! Tudo vai ser melhor do que isto! Lembrem-se disso ((gracejando))! Agora,
quanto mais você aderir em ser o prócer da evolução, e quanto mais depressa,
melhor para todo o mundo – mas principalmente para você. Para a turma que
admite essas coisas que nós estamos fazendo, é uma bênção (admitir isso). Mas
você sabe, tudo demora. Eu falei em 1995, para comprar terreno aqui e muita
gente deixou de comprar. Eu estou dando um exemplo de coisa prática, objetiva,
palpável, concreta. Agora, pensa o resto. Pergunta. Potencializa principalmente o quê? Resposta (WV). Vai
potencializar tudo porque o crescimento vai ser geométrico, ele não vai ser
aritmético. Tudo vai crescer, tudo vai ter importância. Olha, eu vou falar uma
coisa que eu acho de vocês. Daqui a 100 anos vocês vão me dar notícias a meu
favor. Quanto mais vocês tiverem autoconsciencialidade sobre a inteligência
evolutiva, mais vocês vão dar valor para esse princípio básico que nós
maceteamos aqui, falando todos os dias. Esse então vai participar da sua vida,
isso vai ser a sua estrutura mental. Vocês vão pensar isso (como pensam no)
oxigénio. Agora, pensa o que é que isso não vai fazer! Pensa. Vai ter
infiltração por tudo quanto é lado, a manifestação atinge tudo, a cosmovisão de
vocês vai ser um absurdo! Você entende como é que é? E aqueles que têm muito
gabarito em processo intelectual, com diversificação, devido à polivalência
mais ampla, esses vão mais depressa ainda. A meu ver, muita gente vai ter uma
leve mutação positiva, vai ter um upgrade mais rápido. Vão queimar
etapas. Eu acho. Nós estamos preparando isso. Eu depois, extrafisicamente vou
relacionar quem é que queimou etapas, etc, que eu vou lá cobrar… ((risos)). (Tertúlia 0956; 0h:17m).
Exemplo de queimar etapas: você vai poder fazer a recomposição das suas
interprisões, não mais de um em um mas você junta todo o mundo e vai ter
capacidade de aglutinação. Você entende? É o meu caso. Estou mostrando as
coisas minhas. E olha que eu sou fraco, heim… sou fraco… (Tertúlia 0956; 0h:21m).
Pergunta. Não sei se
eu ouvi bem. Você falou “leve mutação”? Resposta (WV). Leve mutação. Pergunta. Porquê leve? Resposta (WV). Você quer uma maximutação
((risos))? Tem que começar de leve, devagar, light, soft, mini…
é uma mini mutação. Alguns de vocês já estão tendo mini mutação (mas) não
sabem. E outra coisa: estão pensando que isso já dominava há um milénio. (…).
Ele não entendeu ((referindo-se um determinado tertuliano)). Adriana, fala aí.
Você sabe que de vez em quando eu passo a bola para a pessoa chutar. Eu só
levanto, eu sou levantador… cada vez mais eu vou ser levantador… as cortadas
vão ser de vocês. Pode falar. Resposta
(AL). O que eu entendi é que falta autocrítica, a gente vai mudando
devagarzinho e não vê e pensa que já domina há muito tempo… Resposta (WV). … ((gesto de
concordância)) e às vezes ele quer queimar etapas, quer saber mais daquilo
antes da hora, força a barra, bate na porta, derruba a porta... mas não vê que
é preciso vivenciar aos poucos, paulatinamente, porque senão quebra a cabeça –
é muita paulada em simultâneo ((gracejando com o trocadilho)). (Tertúlia 0956; 0h:22m).
Pergunta. A grande maioria deste grupo é composto por intermissivistas do século XX. Resposta (WV). A composição
não foi feita no século XX. Foi feita pelas raízes multimilenares de todo o
mundo, dentro do nosso grupo evolutivo. Pergunta. Certo, mas preponderantemente realizaram o curso
intermissivo no século XX. Resposta
(WV). Tem intelectuais, gente da monarquia, gente da igreja, que eram os
que mandavam. Enfim, eram aqueles que eram um pouquinho alfabetizados, numa
média de semi alfabetização. Entendeu? A média é essa. Pergunta. Em relação aos intermissivistas que
realizaram o curso intermissivo entre os séculos dezassete e dezanove e que
fizeram alguns trabalhos que não se chamavam de Conscienciologia mas se
aproximavam disso, hoje, alguns deles estão aqui? Resposta (WV). Estão. Agora, só para aliviar
vocês depois de toda essa tensão, presta atenção: tudo o que eu tive de
trabalho grande, vocês não vão ter. Pergunta. Explica melhor. Resposta (WV). Por exemplo, eu tive muito mais
trabalho, desde 1100, para chegar aqui. Nós já estamos fazendo tudo mastigado
para vocês. Eu não, mas a turma dos professores de lá. Gente boa: Transmentor,
Magister, Monja, Reurbanizador… uma quadrilha de luz… a galera do bem! Agora,
vocês já estão começando com tudo mastigado. Esse é que é o “negócio” que eu já
falei: por exemplo, quando eu era menino, não tinha um Waldo para me ajudar. O
povo ainda não entendeu nada disso. Por isso eu falo para vocês: - “Não adianta
colocar o carro à frente dos bois, não adianta fazer estupro evolutivo”. Agora,
o que eu quero é o seguinte: pelo menos um punhado de vocês, que estão mais
aqui e a turma que pergunta muito aí, os teletertulianos, esses eu já posso
avançar com as ideias, que tem resposta. O mais, não adianta. Não adianta
forçar. Por exemplo, não adianta fazer discurso para porcos – (esta) é a
expressão metafórica mais grossa que existe. Mas não adianta eu expor a
cosmoética para a Cristal, a gatinha – já suavisei. (Tertúlia 0956; 0h:24m).
Pergunta. Você comentou a respeito de uma característica sua, um trafor da questão do
grupo, dentro da Conscienciologia. Resposta (WV). É, (mas) não vão “no meu bico”, não. Vocês têm
que me criticar. Omelhor é questionar, é debater, é refutar, é confrontar. Ver
se está de acordo com o meu jeitão, o meu temperamento, as coisas que eu faço,
o que é que a gente já fez até aqui, os livros que eu escrevi. Tem que olhar é
isso, para ver se se coaduna, como fala o povão, se conjumina. Pergunta. Na CCCI, a gente
tem diversos grupos, também: as ICs, os Centros Educacionais, os Colégios
Invisíveis, e outros. Resposta
(WV). Tudo derivado desse departamento que nós podemos chamar matriz,
que é o processo nosso da Conscienciologia. Tudo é derivado disso. Pergunta. Então quer dizer
que a gente está caminhando para desenvolver esse traço também? Resposta (WV). Tudo, cada
vez mais. Agora, o que eu quero dizer é o seguinte – vou repetir. Aquilo que eu
passei de dificuldades, de isolamento, vocês não vão ter mais. Então, o
problema nosso de maxiproéxis é uma benção, antes de mais nada, para todo o
mundo aqui. Você está entendendo? Eu cresci com isso, praticamente na base de
miniproéxis. Não estou falando desta vida, não – são várias vidas, desde muitos
séculos. E não tinha bispo, para você falar com o bispo. Não tinha
confessionário para você confessar nada. Se você confessasse, eles te degolavam
e queimavam. Uma coisa bacana era degolar, porque era mais rápido, queimar era
pior. Eu sei como é que é isso. Pergunta.
Então, eu poderia dizer que em termos de prospetiva, a evolução vai se
dar mais horizontalizada do que verticalizada, no sentido de (que) você teve
muito mais influência de evoluciólogos. Resposta (WV). Vai ser isso que eu sempre procurei ser. Vocês
vão pegar isso mais rápido. Vocês vão ser mais grupais do que individuais. À
hora em que você tem o grupal, o que é que acontece? Você é o ápice da
pirâmide, na base da pirâmide tem muita gente e você vai subindo a base, com
tudo. Então, essa base vai ampliar cada vez mais. Eu considero isso o máximo.
Agora, tudo é intermissão mudancista, tudo influi nisso aqui. Pergunta. Dentro dessa
lógica, a evolução do planeta ou a evolução desse grande grupo evolutivo, está
passando por um processo de aceleração? Resposta (WV). Tem uma coisa muito pior do que isso: é a
mudança do status, de hospital para escola. Isso é o básico de tudo. Eu
vivo falando isso aqui mas vocês custam a entender. Nesse hospital, seja pelo
menos enfermeiro, que assim você vai ser professor. É o caminho. O enfermeiro é
um professor de doente, está certo? Um mestre-escola. O médico já é um
catedrático de doente. O “problema” é trocar isso e o enfermeiro ser professor
mesmo, oficial – mestrado, doutorado, etc.. (Tertúlia 0956; 0h:27m).
Pergunta. Em definologia «A intermissão mudancista é o período entre duas vidas
intrafísicas, ou a intermissão específica, na qual ocorre a mudança decisiva da antiga paraprocedência da consciex,
por intermédio da frequência lúcida e voluntária aos Cursos Intermissivos
pré-ressomáticos» (Vieira, verbete Intermissão mudancista). Ocorre outra
mudança ou “a mudança decisiva da antiga paraprocedência da consciex” é a mais
significativa? Poderia comentar um pouco mais? Resposta (WV). À hora em que muda uma
paraprocedência, tudo muda com a pessoa. Agora, a coisa mais séria são as
companhias. Se mudou de uma comunex para outra mais avançada, já pensou, as
companhias que você não tem? E a influência disso? Se chegar, por exemplo no
Interlúdio, não tem jeito de você pensar coisa errada. O equilíbrio é tão
grande dentro do ambiente… o holopensene facilita você a pensar. É como se você
estivesse num lugar paradisíaco, em silêncio (tal) que você podia escutar
aquilo que eles ((referência
aos gregos antigos)) chamavam “a música das esferas” na Antiguidade.
Então você capta aquilo que é a essência do cosmos. Isso muda tudo. Uma vez eu
tive que explicar isso no Instituto e o povo entendeu, mas não muito. O caso é
o seguinte. Você já pensou se você for morar como consciex, dentro de uma
parapsicoteca o tempo todo? É isso. Você já pensou, se fosse morar dentro de um
paracérebro? Está entendendo? É isso que faz o Hayek. Entendeu? Lá, o trabalho
dele é justamente isso. Agora pensem, quais são as ideias novas que isso não
vai deflagrar e detonar na sua cabeça? E outra coisa: vamos supor, olhando a
nossa cronologia humana, que você vai passar um ano nessa condição. Que é que
não vai sair da sua cabeça? Você vai começar a ter pena de você, de ver as
bobagens, tanta coisa besta que você pensou… Por isso tem aquele “negócio” que
a gente fala, de jogar conversa fora – a conversa de botequim. A maioria da
nossa turma aqui, nunca esteve nesse ambiente. Se tivesse, não jogaria conversa
fora. Vocês estão entendendo ou não? Você está no restaurante, você está
aproveitando – como diz o cara lá no Shopping Cataratas: -”Waldo, dá uma
tertúlia para a gente, aqui” ((risos)). Isso, a gente comendo ((risos)). Vocês
estão entendendo a diferença? Então, por exemplo: pelo jeito da pergunta, pelas
reações da pessoa ou o modo dela conviver com os outros, você sabe a
procedência dela. Então aquele “negócio” do Pierrelaye, é muito fraquinho.
Vamos ler o livro, mas o livro multimilenar da sua consciência e não o da aparência
que você tem aqui – esse não interessa, eu quero ver você inteiro,
holossomáticamente, a sua holobiografia. Esse, a gente pode ler. Vocês estão
entendendo? (Tertúlia
0956; 0h:31m).
Pergunta (PA). Eu gostaria de ser esclarecida quanto à conexão da intermissão mudancista
com a experiência pessoal de desassédio que começou aos doze anos de idade, no
meu caso, sem antes entrar nem no movimento espírita, sem conhecer nada. Eu
conheci o senhor José, que estava fazendo umas reuniões em casa particular,
antes de ter sido fundado um centro espírita. Uma tia é que me levou e logo que
eu cheguei lá ele me colocou sentada à mesa e já comecei a trabalhar. Depois,
dali, continuei sempre. Eu gostaria de esclarecer o que teria a ver com a intermissão
mudancista. Resposta (WV). Você
já foi colocada no meio dos processos mais críticos para acertar a situação e
depois ser encaminhada. Aí é um processo de assédio e foi feito o desassédio.
(...). Depois você admitiu a tenepes, as coisas começaram a mudar, foi aí que
você começou a combater o seu temperamento – via as coisas, fazia ironia e
ficava quieta. Não era assim? Você precisava disso, porque senão, ia começar
tudo de novo, por causa do temperamento. Uma pessoa pode ter muita inteligência
e muita lucidez, mas ela tem que saber o que é que está fazendo com isso. Foi
isso que eles fizeram com você, Pilar. Eles te deram a ideia de você segurar a
sua cabeça. (Tertúlia
0956; 0h:35m).
Pergunta. Gostaria de saber se é possível ter mais de um amparador extrafísico. Em
algumas projeções que me lembro, conheci mais de um tipo. No curso ECP2, por
exemplo, seriam amparadores técnicos do curso? E quanto ao meu amparador
pessoal, não sei qual é. Conhecerei, só se recordar do meu período intermissivo?
Resposta (WV). No
ECP2 tem muita gente e varia também de ECP2 para ECP2, do local e da turma que
aparece. Uma pessoa pode ter mais de um amparador durante a projeção e pode ter
outras pessoas na projeção dela, sem ser amparador – colegas projetivos,
projeções conjuntas. Você vai conhecer o seu amparador no dia em que se
predispor para isso. Comece a praticar a tenepes, entre em contato com o seu
amparador, que você vai acabar descobrindo tudo, bancando um detetive. (Tertúlia 0956; 0h:37m).
Pergunta. Minha sobrinha dessomou no ano 2000 com dezassete anos. Encontrei ela em uma
projeção e ela me falou que estaria no intercâmbio nessas três semanas. Será
que ela está fazendo curso intermissivo? Resposta (WV). Possivelmente. É o mais provável. Pelo menos,
tem chance. (Tertúlia
0956; 0h:38m).
Pergunta.
O que é a cultura da intermissibilidade consciencial? Essa cultura pode
ser desenvolvida na vida intrafísica? Resposta (WV). Sim. É a cultura em que você começa a pensar na
multidimensionalidade sem conotações dogmáticas de religião ou baboseira da
parapsicologia e outras coisas mais que tem por aí - a psicobaboseira. A
intermissibilidade é um processo técnico (assim como) tares e amparador, que é
diferente de guia. Você vai estudar as suas linhas de conhecimento através do
princípio da descrença. Essa intermissibilidade já pode também ser desenvolvida
na vida intrafísica. É só levar para o mentalsoma e carregar toda a sua
pensenização no ‘pen’, que a coisa vai começar a mudar. Pen, cosmoética,
prioridade, evolução – e a pessoa melhora. (Tertúlia 0956; 0h:39m).
Pergunta. No primeiro Congresso de Grupocarmologia surgiram mais dois Colégios
Invisíveis: o da Policarmologia e o da Serenologia. Durante a reunião com os
integrantes, o senhor estava terminando esse verbete Intermissão mudancista e
disse que esse verbete caberia muito bem para esse colégio. Poderia esclarecer
mais um pouco sobre isso? Resposta
(WV). Grupocarmologia – a pessoa tem que ver o grupocarma porque na hora
em que vai mexer na intermissão vem o grupocarma base com que ela conviveu lá e
depois uma caricatura, um arremedo, um pedaço, uma parte disso aparece aqui.
Então, é muito importante estudar a policarmalidade, através da
grupocarmalidade. Serenologia – mexemos aqui com essa situação toda para a
pessoa alcançar a serenidade. Este verbete é curto, é grosso, é bem compactado,
para fazer pensar só essas ideias básicas que estão aqui. Com isso, a gente
amplia muitas coisas. Então, eu vou dar uma dica: leia bastante esse verbete,
vê se entende e anote tudo o que você entendeu. Depois vá para o laboratório da
serenologia. Vocês vão ver que vai ajudar, porque vai ser feita a evocação. (Tertúlia 0956; 0h:40m).
Pergunta. Pode comentar alguma coisa de uma determinada personalidade histórica na
intermissão e seu período continuado na ressomatologia? Resposta (WV). Tem de tudo nas
personalidades históricas: umas têm cosmoética e outras não têm. Existem
aqueles que fizeram besteira e aqueles que fizeram coisas acertadas. Todos
esses que acertaram muito, eles têm uma tendência de ter mais assistência e de
melhorar na próxima vida – é o que tem acontecido por aí afora. Eu, nomear uma
personalidade, é uma coisa difícil. Tem políticos que a gente sabe que chegaram
aqui, fizeram alguma coisa e depois voltaram, mas são pessoas que não têm curso
intermissivo nenhum. Para estudar num curso intermissivo, a gente tem que
pensar mais. (Tertúlia
0956; 0h:40m).
Pergunta. Nós que estamos na Conscienciologia hoje, temos alguma coisa que ver com os
cátaros do século XIII? Resposta
(WV). Depende da pessoa. Aqui tem gente de todo o tipo, não só dos Cártaros
mas de tudo quanto é coisa – dos cátaros, dos catarros ((gracejando)) e de
outras coisas mais que eu não vou falar aqui. Templários, Cruzados… alguns não
querem assumir… máfia… aqui tem representantes de toda essa galera. (Tertúlia 0956; 0h:43m).
Pergunta. O que devo priorizar ou fazer para melhorar a rememoração projetiva? Existem
técnicas? Onde posso encontrá-las? Resposta (WV). Seria bom você ler o livro Projeciologia,
em que a gente fala sobre o processo de memória. A melhor coisa é a seguinte:
melhora a sua memória aqui, na vigília física ordinária, a tendência disso é
você melhorar a memória lá. Outra coisa: cuide bem do seu sono. Vê se a sua
carga horária de sono não está defasada, porque isso piora a memória. Se a
pessoa dormir um pouco mais, às vezes reajusta. Agora veja: não pode dormir a
sesta porque senão é a mesma coisa. Faltar sono ou passar o sono, dá alteração
na pessoa e a memória não fica boa para ela rememorar projeções. Faça uma evocação
do que é que você vai fazer fora do corpo. Crie a sua agenda extrafísica. Pense
o que é que você vai fazer quando sair fora do corpo e procura fixar o que é
importante. Pensa só num tema, um local, uma pessoa. É preferível você ir a uma
pessoa do que a um local ou do que a uma ideia. Olha lá no livro Projeciologia
que tem explicações com mais detalhe de tudo isso que eu estou falando. (Tertúlia 0956; 0h:40m).
Pergunta. A partir de quando o curso intermissivo é considerado avançado? Resposta (WV). Ele é
avançado na hora em que a pessoa já pode ir e já tem mais contacto com o
serenão. Por exemplo, a maioria de vocês já teve contacto com muitos
amparadores, gente do mesmo nível, etc. e muitos evoluciólogos. Só um ou outro
serenão aparecia vez em quando como se fosse o diretor da escola (acenando de
passagem). Tem outros (para os quais) a situação já é mais séria: já têm mais
contacto, já entendem mais certas coisas. Não adianta apressar ou colocar a
pessoa na frente. A pessoa que vai estudar matemática e ainda não sabe nem a
tabuada, vai fazer equações complexas? Adianta? Vejam se vocês “crescem e
aparecem”. Pergunta. Aí
nesses cursos mais avançados deve-se estudar o quê? Técnicas de assistência? Resposta (WV). Eu trouxe um
verbete recente sobre isso. É a hora em que começam a ver os meandros, os
detalhes, as nuances, as sutilezas, do processo de evolução mais rápida. Tudo
isso que eu estou falando ajuda a evolução mais rápida, você não acha, não?
Tudo aquilo que agiliza, ou tudo aquilo que dinamiza o entendimento da evolução
consciencial, eles colocam preponderando nos cursos. Então, aquilo praticamente
vai massificar o processo do currículo. Pergunta. Outro critério para participar de um curso
(intermissivo) é os compassageiros, os colegas evolutivos? Resposta (WV). É, mas se a
pessoa ainda tem muita carga de recuperação, não dá para ela fixar a cabeça
nesses assuntos. Nem ela quer, que ela não vai se sentir bem. (...). Não
adianta você querer fazer estupro evolutivo porque a pessoa não quer, porque
não aguenta, não adianta. Então, é o seguinte: quanto mais se caminhar para uma
paraprocedência com uma comunex mais evoluída, mais tranquilidade e equilíbrio
você vai ter – e cada vez mais. E as coisas vão ficar cada vez mais reajustadas
ao seu paracérebro. Isso significa, ajustada à sua holossomatossidade. Muda
tudo. (Tertúlia
0956; 0h:45m).
Pergunta. Qual a diferença entre ”o histórico intermissivo pessoal” e “a
autoparabiografia intermissiva”? Resposta (WV). O histórico intermissivo pessoal é o que a
pessoa fez na intermissão. A autoparabiografia intermissiva completa é a visão
cosmovisiológica da pessoa, é tudo o que houve com ela – como é que ela foi
“pega a laço”, como é que foi a situação, quem é que entrou, quem é que
ajustou, quais foram os intermediários, as interveniências, quem é que ajustou
o processo básico na hora… entende? Você já deve ter visto que (em relação a)
alguns, eu “estive nessa”, no início. Quer dizer, eu era também um “capitão do
mato”. Cada um faz o que pode.
Pergunta. Então o Zéfiro já é uma condição de autoparabiografia? Resposta (WV). É. Eu tenho flashes
da época dos egípcios, tenho episódios de 1100 para cá e tenho histórias
completas mais recentes. Por aí você vê: tenho a primeira temporada, a segunda
temporada e a terceira temporada do seriado ((sorrindo)) e cada uma delas tem
vários dvd’s. Pergunta. E
quando você fala da sua intermissão dos 214 anos, seria mais um histórico? Resposta (WV). Os 214 anos
é que seria esse (histórico) mais recente. Eu estou abrindo o meu jogo para
vocês. Vocês não fiquem pensando que eu sou “aquela pessoa”, porque eu não sou
– eu sou muito fraco. Tem gente muito melhor, que nem chegou aqui. Entendeu?
Agora, você deve perguntar porque é que não foram eles que vieram. Porque não
adiantava. Pergunta. Porque
a gente não merece… Resposta
(WV). Agora, vocês tirem as suas conclusões. Infelizmente, vocês não
mereciam coisa melhor do que eu. Infelizmente. Eu mesmo acho isso… é uma pena…
((risos)) tenho muita pena de vocês… ((risos)). “Se esse clube me aceita, eu
não entro mesmo porque ele não presta” ((risos))! O clube não presta, e eles me
aceitaram ((risos))! Essa é a nossa realidade, nua e crua, com todo o realismo
da impactoterapia e da cosmoética destrutiva. Eu sou um destruidor, através da
cosmoética. Eu venho destruindo todas as bobagens que vocês edificaram durante
séculos. É cada besteira, cada uma pior do que a outra… e dando um valor para aquilo....
de vomitar! Dando valor, de vomitar, presta atenção. Eu sou isso. Eu tinha que
mexer com muito megassediador, senão não estaria aqui. (Tertúlia 0956; 0h:50m).
Pergunta. A gente está conseguindo recordar mais o Curso Intermissivo pré-ressomático
em função do contacto com as ideias, não é? Resposta (WV). A maioria ainda está teórico com
isso porque não parou para pensar, não há reflexão sobre o assunto ainda. Eu vi
isso demais aqui durante o período da cooperativa do CEAEC. Eu vi muito isso
quando a gente começou com os cursos que a gente dava relativos aos
laboratórios. Eu vi muito disso. (...). No início o povo não dava valor nenhum
para os laboratórios. A maioria não entendia nada. Outros entraram lá e acharam
que “furaram a boca do balão”. Uma porção de tolices acontecia no início. Não
tinha massa crítica de nada, não havia o endereçamento para uma meta positiva
de evolução nas coisas e todo o mundo achava que aquilo era uma espécie de poesia,
uma coisa superficial. (...). A pessoa ia lá, sentia uma sensação e achava que
já dominava tudo e que não precisava de mais nada – era um problemão.
Superestimavam as sensações de bicho e colocavam como sensações de serenão. E
as consequências disso… era um problema. (Tertúlia 0956; 0h:52m).
Pergunta. Eu queria saber o que é que faz uma consciex, lá no curso intermissivo, se
qualificar para ter uma condição de intermissão mudancista. Resposta (WV). Na verdade,
todo o mundo aqui, de agora para a frente, vai ter intermissão mudancista.
Possivelmente, só uma minoria vai voltar para a mesma paraprocedência e ficar
nela durante a próxima intermissão inteira. A maioria vai mudar. Isso é
essencial para a gente entender esse tema. É ver o que é que vai acontecer aí
na frente e já começar a raciocinar por aí. Hoje, dentro da Conscienciologia,
uma pessoa que já tenha um pouquinho de parapsiquismo não raciocina igual a uma
pessoa normal que está aqui vivendo nessa dimensão. A vida não é isso que o
povo pensa. Você pega os livros de ciência, de filosofia ou de religião e
(constacta que ninguém sabe nada do que acontece depois da morte). Ou falam de
céu, inferno e paraíso – tudo uma ilusão enorme. Nós não precisamos disso. A
gente já sabe tudo o que vai acontecer. Vocês deviam começar a pensar (no que
acontece com quem vai dessomar): -”Esse fulano fez (isto), o que vai ter como
decorrência, como efeito, (aquilo)”. Você já sabe tudo o que vai acontecer.
Vocês não pensavam assim nas outras vidas, vocês pensavam igual ao povo, aí –
ou vai para o céu, ou vai para o inferno, ou vai para o limbo uma temporada, ou
tudo acaba. A maioria, não lhe interessa pensar, quer é viver o dia de hoje – é
um processo hedonístico. Doravante nós não vamos pensar mais assim. Acabou.
Desde menino eu tenho a preocupação com o que é que vai acontecer depois que eu
deixar tudo isso aqui. E eu sei que eu não vou morrer e nunca tive dúvidas
sobre isso. O caminho de vocês vai ser esse, inevitavelmente. Vocês não são
mais aquele povo do passado, não. O povo do passado é esse montão de gente do
presente, que está aí. Todos eles pensam assim. Uma pessoa que entra na guerra
como voluntário, é um bicho. Raciocina – o cara vai estudar e dedicar toda a
sua vida a aprender a matar os outros. A maioria não está fazendo defesa, está
fazendo ataque, invasão. Os americanos fazem mais invasão do que defesa. Na
história, eles invadiram muito mais do que defenderam e ficam com essa conversa
de democracia. A Rússia e Cuba copiam deles – são invasores. Onde é que está a
cabeça desse povo que é invasor? Nós não vamos pensar nunca mais desse jeito, a
coisa vai mudar. Acabou. Pergunta.
E o que é que faz essa minoria que provavelmente não vai conseguir ter essa
mudança de paraprocedência? Resposta
(WV). Vai ter mais um período de reflexão. Gente, melex é uma benção
para a pessoa refletir. Por isso eu falo que melin é uma benção, faz a pessoa
refletir – é um remédio amargo mas é ótimo, ele funciona. Eu vivo falando aqui:
-”Gente, vamos refletir, faça seu recolhimento íntimo, pondere as coisas, veja
o essencial, olhe aquilo que é prioritário, olhe o problema da evolução
cosmoética, veja sua ficha. Isso o que é? É evitar a melin. É evitar a melex. A
APEX ((sigla para Associação
Internacional de Programação Existencial)) está trabalhando como
anti-melin e anti-melex. O trabalho todo de vocês é esse. Pergunta. Tem algum traço
mais comum entre essas pessoas que não conseguiram reciclar alguma coisa mais
importante, ou mais essencial? Resposta
(WV). É sempre um processo de egocentrismo de adulto. É sempre alguma
coisa derivada daí, uma picuinha, algum processo peculiar do perfil da pessoa,
alguma coisa bem específica, singular, um capricho pessoal. A maioria, 90% é um
processo emocional. (Tertúlia
0956; 0h:56m).
Pergunta. Eu queria saber como é que actua um assediador de proéxis. Resposta (WV). Ele
geralmente está vendo que você vai fazer uma proéxis – uma programação
existencial – que vai afetar umas das presas ou vítimas dele. Você está
“tirando o leite da criança dele”, está “tirando o alimento da boca dele”, está
tirando a energia de que ele precisa – ele vai contra você. (Tertúlia 0956; 1h:01m).
Pergunta. Estou procurando emprego. Porém, sempre que marco entrevista, uma hora antes
minha voz começa a ficar rouca, quase afônica. Isso aconteceu quatro vezes. Já
fui ao otorrino e ele disse que minha garganta está ótima. Não sei mais o que
fazer. Faço o EV, jogo energia nas cordas vocais, mas demonstro insegurança. O
que devo fazer para superar esse obstáculo? Resposta (WV). Fale menos, economize a sua voz,
escove os seus dentes, devido a processo da fermentação bocal e use alguma
coisa (para a garganta), antes da entrevista (...), (tal como) gengibre que vendem
por aí em caixas. (Tertúlia
0956; 1h:02m).
Pergunta. «A cidade Garanhuns no interior de Pernambuco terá centro de Dr. Fritz.
Escolha da cidade do Agreste do estado foi determinada por uma cobrança
cármica, justificou o médium Kleber Aran» que «faz cirurgia gratuita, rápida e
sem anestesia». Essas foram manchetes do jornal Diário de Pernambuco de ontem e
hoje, trazendo reportagem sobre o assunto. O senhor tem contacto com o dr.
Fritz? Qual é a sua opinião sobre esse caso? Na década de oitenta o médium
Édson Queiroz ficou bastante conhecido em Pernambuco por realizar cirurgias
espirituais. O senhor sabe explicar essa ligação do dr. Fritz com Pernambuco? Resposta (WV). Existem
médiuns de tudo quanto é tipo e ainda mais esses médiuns para cirurgiões, como
nós lhes chamamos. Eu tinha muito contacto com o Edson Cavalcante Queiroz e fiz
até pesquisa com ele. Minas Gerais, é o estado que já deu mais médium no
Brasil. Pernambuco é outro que dá muito e (também) o Rio Grande do Sul. Isso varia,
dependo do povo que está transmigrando para lá. Eu não acho que seja a energia
de Minas Gerais que ajuda, é mais o problema da coligação grupocármica do povo
todo que vai renascendo. Agora, vamos ver o que é que acontece com tudo isso. E
viva Pernambuco! (Tertúlia
0956; 1h:04m).
Pergunta. Você comentou que passou por dificuldades que nós não vamos passar. Esse
detalhinho recebido por todos nós se refere à responsabilidade de fazer o mesmo
em próximas vidas? Resposta
(WV). Sim. Vai fazer alguma coisa parecida ((gracejando)) mas eu acho
que vai ser melhor do que eu. Eu sou engraxador, vocês não, vocês vão ter
fábrica de sapato, fábrica de tinta, fábrica de galocha e de bota. Então, é
muito melhor do que eu, que sou engraxador. (Tertúlia 0956; 1h:05m).
Pergunta. É possível um amparador se comunicar com o seu amparando via médium
psicofônico, principalmente quando são feitas afirmações duvidosas de que você
tem fortes ligações com um serenão mas algumas outras pertinentes tais como
retomar tarefas da Conscienciologia? Resposta (WV). É preciso examinar o médium psicofônico com
muita cautela. Em primeiro lugar, o maior problema que tem aí é o médium,
depois é ver quem que é que vai falar através dele. De modo que, um pé na
frente e outro atrás e use bastante critério. Eu abençoo todo o mundo, e que
aconteça o melhor para todos. Eu acho que não tem outro jeito de falar (disso).
(Tertúlia 0956;
1h:06m).
Pergunta. Quando é que a humanidade vai estar pronta para receber a “fratura exposta”,
ou seja, quando o professor vai poder nomear na exemplologia o processo da
seriex de uma dada pessoa? Resposta
(WV). Eu já faço isso, só que eu escolho. Agora, falar assim
atabalhoadamente, de modo geral, eu não falo. Já pensou, se eu chegar lá no Shopping e começar a falar à primeira
pessoa que aparecer (o que eu estou vendo dela)? Às vezes eu sei tudo, mas não
falo. Já falei, até fora do Brasil. Uma vez eu estava em Paris e fui falar para
a pessoa: -”Eu sei que você sabe espanhol. Eu vou falar para você em espanhol”.
Aí, (a pessoa perguntou se eu a conhecia e eu respondi que não mas que ela não
fizesse uma coisa que estava calculando fazer na semana seguinte, relacionado
com um negócio). O cara ficou pálido, roxo, e quis saber quem eu era (mas eu
disse-lhe que não era da polícia). Eu acho que com isso houve algum
“salvamento” de uma coisa muito séria que ia acontecer. Então, conforme o caso
e a pessoa, a gente fala, mas depende. Mas eu não falo isso para todo mundo,
senão, como é que fica? Por exemplo, existem aquelas pessoas que me
cumprimentam como se fossem meus amigos de infância ou separados ao nascer. Com
essas, às vezes eu abro o jogo. Mas também de vez em quando acontece eu nunca
ter visto a pessoa e eu falar o que vai acontecer. Outra coisa. O povo quer
tirar fotografia comigo devido à minha barba e o meu jeito, no avião, no
aeroporto, na livraria... Na minha viagem a Belo Horizonte isso aconteceu umas
quatro ou cinco vezes. Pergunta.
Criança, Waldo? Resposta
(WV). Não, adulto. Criança não pede para tirar foto. A criança quer
mexer na minha barba ou pergunta se eu tenho um brinquedo para ela ((risos)).
Adulto, sim. (...) Eu e a Graça, numa, das viagens sentamos (no avião). Veio um
chinês, muito sério, e por mímica aprovou a minha barba. Chegou outro e pediu,
falando a muito custo, para tirar fotografia comigo. Então, veja: quando
acontecem esses processos de fotografia, já abriu o caminho. Às vezes foi o
amparador que mexeu com aquela pessoa para a gente poder falar as coisas.
Conforme a situação, eu abro o jogo. É o fator desencadeante, é a
predisposição, é o conceptáculo que foi feito. Pergunta. Porque motivo eles querem tirar foto
com você? Resposta (WV). Porque
eu sou um cara de idade, alegre, com barba branca, de chapéu e (roupa) tudo
branco. Os chineses gostam de dizer que viram fora da China, uma pessoa do
jeito que eles gostam na China. (Tertúlia 0956; 1h:07m).
Pergunta. Eu posso dizer que num primeiro momento a intermissão mudancista é efeito e
num segundo (momento) ela vira causa? Resposta (WV). Tudo o que nós estamos fazendo que hoje é
raridade, vai ser “figurinha fácil” nas próximas vidas. A tendência é essa.
Tudo o que hoje nós temos dificuldade, vai ser muito mais fácil na próxima
vida. Pensem nisso. (Tertúlia
0956; 1h:12m).
Pergunta. O senhor sempre menciona a questão de que muitos de nós ainda não estamos
refletindo o suficiente sobre a proéxis, que a gente ainda está muito teórico. Resposta (WV). E alguns são
poetas, literários… Pergunta.
Por hipótese, uma pessoa que faça bastante assistência mas ela esteja
desviada ou distante ainda da sua proéxis, isso ajuda de alguma maneira? Resposta (WV). Sempre
ajuda, é lógico. Tudo conta. Eles tiram tudo o que podem, até o “berro do boi”
para aproveitar da pessoa, para melhorar. Tudo é contado, do saldo dela. Vamos
trabalhar. Isso aí é a frase que consola. Agora, eu espero, Fafá, que você
esteja lá nas cabeceiras e não esqueça da gente, aqui atrás. Está certo? É por
aí, o caminho é esse. A maioria aqui tem realizado muita coisa. Vocês não vão
chegar de mãos vazias, não. A maioria está fazendo alguma coisa, eu sou
testemunha disso. Isso é muito importante. Agora, (quanto ao) “negócio” de
estar numa condição satisfatória, eu não posso dar esse palpite, eu não tenho
competência para isso. Pergunta.
Eu acho que a satisfação é muito pouco para medir, porque a maioria de
nós está satisfeito ((grande burburinho na sala)). Resposta (WV). Há controversias! Você pegou um ponto
nevrálgico! Resposta (LLJ). A
maioria não tem nem livro ainda. Resposta (WV). Você está designada a comparecer até à semana
que vem na APEX (sigla para Associação Internacional de Programação
Existencial). É um ultimato feito pelo chefe Arlindo. Resposta (LLJ). Amanhã começa o curso
Identificação das Diretrizes da Proéxis. É sábado e domingo. De repente, você
poderia aproveitar. (Tertúlia
0956; 1h:13m).
Pergunta. Primeira parte da pergunta. Em relação à mudança de paradigma, quando a
pessoa faz a intermissão mudancista, ela começa a ter possibilidades de novos
parceiros para a dupla (evolutiva)? Resposta (WV). Sim. Ela vê (oportunidade) de fazer assistência
com outras pessoas. A tendência de vocês é de agora para a frente não ter nem
parceiros nem parceiras que sejam iguais a vocês. A tendência é ter gente
inferior em matéria de inteligência evolutiva ((grande burburinho na sala)). Eu
estou dando uma “barretada” geral para vocês entenderem! Não esperem que vocês
vão ser parceiros uns dos outros porque não vão ser! Então, já falei duas
coisas bem avançadinhas para vocês pensarem. É o óbvio. Pergunta. Segunda parte da pergunta.
Como fica aquele brocardo consciencial que diz assim: “é melhor uma dupla de
trinta vidas do que uma dupla de três”. Resposta (WV). Para a pessoa que está iniciando, ela tem que
fazer isso, senão ela está perdida. Agora, veja: o que é que adianta você ter
vivido trinta vidas com a mesma pessoa, contra ela? Você nunca pensou nisso.
(..). Que é que você acha? Resposta. Xeque-mate, Waldo. Deixa pra lá…
((risos)). Resposta (WV). Ele
está a perguntar ((dirigindo-se a todos os presentes)) porque ele está
estudando, está escrevendo sobre isso, é coisa séria. Nós temos que levar isso
em consideração. Ele está pesquisando, já saiu até um outro livro dele,
interessante, muito bom. É uma antologia de Direito. (...). Tem mais uma
pergunta? Resposta.
Não, era a mudança do nível dos candidatos a parceiros e depois essa questão
das trinta vidas e três vidas (de dupla evolutiva). Resposta (WV). Para quem está começando,
precisa disso. Porque agora, é o seguinte: tudo é o “pega pra capar”; é o
início, do princípio do começo, todo o mundo está no escuro. Entende? É duro, a
hora em que você pega um cavalo que passou anos e anos selvagem no meio do
mato, nas campinas e savanas, e depois você vai colocá-lo para puchar a
carroça. Esse é um problemão. É duro. Agora, daqui para a fente tudo vai ser
diferente. A evolução é uma coisa super inteligente. Ainda a gente não conseguiu
colocar a intelig~encia da evolução mais óbvia, mais clara, porque eu não tenho
um nível de inteligência para isso. Mas nós vamos acbar chegando lá, nós todos.
Nós vamos ver issso ainda mais óbvio, mais esclarecido, mais objetivo. (Tertúlia 0956; 1h:17m).
Pergunta.
Você colocou essa questão de, daqui para a frente, a gente ter cada vez mais
essa tendência de ter uma dupla que a gente possa ajudar mais. Isso sempre fez
lógica para mim e não é a primeira vez que você coloca isso aqui na tertúlia.
Mas certa vez o senhor colocou uma questão de reciprocidade, de um ajudar o
outro, lembra disso? Como é que fica isso? Resposta (WV). Quando a pessoa está começando,
ela precisa demais da reciprocidade – nas trinta vidas, quando ela está
começando. Agora, quanto ela mais se vai libertando daquilo, ela vai ver que
agora, dentro da sua recomposição evolutiva, o melhor é (escolher uma) pessoa
que ela pode ajudar (porque já tem) gabarito para isso. Então, a tendência é de
vocês, homens e mulheres, serem a cabeça energética das próximas duplas
evolutivas. Isso vai ser quase inevitável. Outra coisa: uma boa parte de vocês
já é isso, até um certo ponto. Entende? Olha o tanto de senhoras que estão
conosco e que o marido não está. Agora com a tertúlia, alguns estão começando,
estão se rendendo, jogando a toalha. Mas isso tudo é por aí. É o início do
princípio do começo. A tendência é ficar todo o mundo mais equalizado em
matéria de evolução. Vão entender mais isso, vão funcionar mais, a situação é
diferente. Pergunta. Então,
essa questão das trinta vidas é uma questão deste contexto? Daqui para a frente
isso vai tender a diminuir? Resposta
(WV). Pode ser que sirva para alguns – segunda vez, terceira, quarta…
Agora, a tendência é essa. A hora em que você se liberar dos processos super
egóicos, a hora em acabar o super egocentrismo de adulto, você já vai pensar
diferente. Para chegar nesse ponto, a pessoa já não está falando de dor,
sofrimento, religião, autovitimização, nada disso – tudo isso já foi superado.
Ela está pensando é em tenepes, assistência, que aconteça o melhor para todos,
não perde mais tempo em conversa de botequim – já mudou uma porção de coisas,
já dispensa tudo o que está no (livro) Homo
Sapiens Reurbanizatus (porque) já deixou de ser consréu. Pergunta. Professor, só uma
colocação. É importante o senhor deixar essa pontuação para tirar um pouco do
mito romântico da dupla.
Resposta (WV). Eu sempre falei que nós não vamos pensar mais nisso. Se
eu hoje fosse escrever o Manual da Dupla Evolutiva, eu já não precisava de
escrever daquele jeito. Eu podia ser mais afirmativo, assertivo, ou
esclarecedor. Mas (antes) não podia – é um “negócio” novo, que você está
trazendo a primeira vez, eu tinha que ir devagar para não assustar o passarinho
e também para não me sacrificarem. Hoje, eu podia ampliar mais, que já tem quem
vai entender. Como disse o carioca: -”Há quem goste”. (Tertúlia 0956; 1h:21m).
Pergunta.
Eu queria saber sobre o Pitágoras (...?) se tem a ver com a gente aqui. Resposta (WV). Aqui tem um
monte de gente da escola Pitagórica e muitos filósofos sofistas. (...). A
História não faz jus à realidade do
Pitágoras. Ele é superior aos registros existentes sobre o assunto. Ele foi um
grande cara em muita coisa. Até hoje ainda se fala na Escola Pitagórica. É uma
coisa séria para se pensar. (Tertúlia 0956; 1h:26m).
Pergunta. Porque é
que o Apolônio seguia muito a questão do Pitágoras? Qual era a relação dele com
isso? Resposta (WV). Na
época, era um jeito de se apoiar, para poder levar as coisas para a frente, do
jeito que hoje muita gente se apoia por exemplo no espiritismo ou na
parapsicologia. Ele fazia a mesma coisa. Pergunta. Não era para fazer rapport com um grupo que já tinha sido do Pitágoras? Resposta (WV). Para fazer rapport, e também para as portas se
abrirem às ideias dele. Porque às vezes você tem que ter uma gazua, uma senha,
para poder entrar. Eu, por exemplo, tive que falar muito a favor da
Parapsicologia, para poder abrir (portas) porque senão eu não participaria em
nada para fazer pesquisa – as portas se fechariam. Pergunta. Do ponto de vista multidimensional
eles faziam uma dobradinha como você faz com o Transmentor? Resposta (WV). As coisas
não eram bem assim, não. Havia muita dificuldade. O povo daquela época
participava de belicismo, direto. Seria bom o Jarbas fazer um levantamento de
todas as grandes personalidades que participaram de guerra, como soldado:
Sócrates, Platão, Confúcio.... Examine essas coisas, vamos fazer um
levantamento disso. Olha qual é a personalidade, dessas grandes personalidades
(de quem) vocês falam muito, que não participou de guerra diretamente. (Tertúlia 0956; 1h:28m).
Pergunta. Gostaria de saber se o uso de óculos pode ser considerado atraso de vida,
uma vez que eles podem ser descartados quando se faz uma cirurgia corretiva a
laser, de miopia ou hipermetropia. Resposta (WV). Eu uso óculos desde os 13 anos de idade. Usei
durante uns 30 anos lente de contacto. Eu jamais quis fazer essa cirurgia.
Parece que tem gente que se dá muito bem com isso.Eu só tenho miopia mas eu não
acho que para mim os óculos sejam atraso de vida – eles tem me ajudado demais.
Hoje eu uso também a lupa. Eu não preciso de óculos nem da lupa para ler, mas
eu uso uma coisa e outra para fixar o processo das distâncias da leitura. Eu
sou contra livros de letra pequena. Se eu pudesse, eu faria a Enciclopédia com
fonte (grande). (Tertúlia
0956; 1h:30m).
Pergunta. Consciências
que tiveram ligações com diversos grupos de auto realização do passado, nessa
vida, como religiosos orientais, podem enfrentar dificuldades como cobranças,
perseguições extrafísicas, para se manter na linha? Resposta (WV). Totais! É o que tem mais.
Espiritismo: a pessoa demora no mínimo dois anos para ficar livre dos assédios.
Orientalismo: às vezes é uns quatro anos. Umbanda: depende de quanto o povo foi
lá ou do (papel que a pessoa desempenhou lá dentro): às vezes dez anos não
chegam para a pessoa ficar livre daquilo. Na religião e na guerra, eles não querem
perder um soldado. Então, existem aquelas insistência intrafísicas e
extrafísicas – tem assediadores intrafísicos e assediadores extrafísicos. Isso
é uma realidade. Como você está perguntando eu estou falando bem claro. Eu já
escrevi sobre isso, todo o mundo sabe isso. No Brasil, o que demora mais é o
processo de Umbanda. Se a pessoa, por exemplo, mexeu com tambor e no terreiro
propriamente dito, ela demora mais. (Tertúlia 0956; 1h:32m).
Pergunta. Qual é a matéria ou temática mais avançada dos cursos intermissivos? Resposta (WV). Sem dúvida
alguma, para nós, é o processo da cosmoética evolutiva – ou da evolução
cosmoética – porque é o que a maioria das pessoas precisam. Vocês vêem outra
coisa? Cada um vai pensar (o que foi para si), mas eu estou falando do ponto de
vista geral. Com isso a pessoa vê o que é prioritário, estabelece uma diretriz
evolutiva mais direta e obtém melhores resultados dos seus esforços pessoais de
evolução. O processo da programação existencial está dentro disso. A realização
da megagescon está dentro disso. A maixiproéxis está dentro disso. (Tertúlia 0956; 1h:33m).
Pergunta. O trabalho que o Hayek está fazendo é para criar alguma técnica para, no
curso intermissivo mexer na mnemônica? Resposta (WV). Não. É para queimar etapas em matéria de
retrocognição. E queimar etapas no sentido de a pessoa aproveitar as
retrocognições diretamente. Porque as pessoas demoram muito devido à emoção.
Como poderia anular ao máximo o fator emoção e a pessoa examinar a si mesma
como se fosse um espectador externo? Esse é um dos trabalhos que ele está
fazendo. Uma das coisas que eu vi uma vez ele estudar foi a visão panorâmica,
aquilo que o Ernesto Bozzano fala que depois que a pessoa dessoma lembra da
vida dela inteira, rapidinho. Isso tudo está dentro da Holomnemônica. Outra
coisa é ver a memória extracerebral propriamente dita, aquela que (já) não diz
respeito ao cérebro. Para a pessoa recuperar a hiperlucidez natural dela, logo
que ela dessoma, imediatamente, sem demora. Pergunta. Além da parapsicoteca, para fazer
rememoração, tem algum laboratório lá para fixar o paraengrama? Resposta (WV). Isso tudo
depende do que você acessa. De acordo com o acesso que você tem, aquela
informação vai direta como um raio laser e pinça o que você precisa. Então,
tudo isso é afetado, ou é mexido, ou é tocado, tudo isso tem relação. A
Holomnemônica é o que eu chamo hoje, o geral, o da cosmovisiologia. Então, a
Holomnemônica, aí no caso é a mais cosmovisiológica de todas, é o que interessa
mais para você ver, dentro da historiografia, principalmente a sua, da sua
holobiografia integral, o que é que se passa, básico. Então você vai ter os
vinte mega-atributos propulsores da evolução, você não vai mexer com coisas
secundárias. Não precisa de mexer com o pé, não precisa de mexer com a mão, não
precisa de mexer com o cerebelo, não precisa de mexer com a miologia, não
precisa de mexer com o sistema nervoso periférico. (...) Não adianta nada as
pessoas terem uma memória integral se elas não são criativas, se elas são
papagaios, se elas guardam as coisas e se repetem. (...). Eu desejaria que todo
o mundo aqui fosse do savantismo, mas só 50%, o mais eu quero é genialidade,
polimatia, erudição. Genialidade é a coisa mais séria, envolvendo uma série de
considerações – a elaboração de pensamento, a racionalidade, a ponderação, a
lógica, o prioritário. (Tertúlia
0956; 1h:34m).
Pergunta. Para chegar no Estado Mundial, todas as consréus vão passar por uma
intermissão mudancista, vão fazer curso intermissivo? Resposta (WV). É difícil a gente saber, mas que
vamos ter grande percentual desse povo, vamos, senão não aguenta, não sustenta,
não segura. Foi um custo para segurar a Liga das Nações. Acabaram, fizeram a
ONU, mas em relação à Liga das Nações não houve tanta evolução assim.Hoje, a
ONU é mais um processo americano. Há dificuldade em entrar no universalismo. Os
judeus têm mais de 5000 anos e eles estão segurando essa situação, há 5000
anos, do mesmo jeito – são dos mais disciplinados, mais organizados, mais
inteligentes que tem na Terra. Edward Said esteve várias vezes na Palestina
durante um ano e escreveu, num dos últimos livros dele que saiu antes de ele
dessomar, que há coisas paradoxais – ele não queria falar coisa pior – entre
judeus e palestinos, que ele não entende. Por exemplo, ele escreveu que em
todos esses lugares que tem assentamento dos judeus, há palestinos trabalhando,
inclusive nos restaurantes. Eles são primos. Como é que esse povo vai mudar,
brigando uns com os outros? E a turma do Iraque, que são Árabes ou Islâmicos,
matando-se uns aos outros? Aí, não é mais primo com primo, é irmão com irmão,
tudo se matando. Isso tudo é falta de universalismo. O pior é que os do Islão
acham que estão fazendo uma missão destinada por deus e que eles vão para o
paraíso. É um engano dos piores que tem. Nem na Antiguidade (havia) tanto
engano, com o processo da dessoma: da morte, do assassinato, do homicídio, do
suicídio. Edward Said fala que os judeus têm mania de abrir estradas e tem que
passar no meio de um monte de gente que tem lá e que são palestinos. Eles estão
misturados, dia e noite. Não tem jeito de sair daquilo. Que é um “negócio”
paradoxal, não há dúvida que é. Eu estou dando só esse exemplo: judeus,
palestinos e árabes. Como é que fica isso? Olha o que não tem para resolver aí?
Isso não é fácil. (Tertúlia
0956; 1h:41m).
Pergunta. O senhor escreveu no 200 Teáticas Da
Conscienciologia sobre traforismo e a relação com o curso intermissivo,
baseado nos trafores das consciências. Lá na Conscius, a gente teve uma
dinâmica baseada na questão do traforismo e em alguns casos não houve um
consenso. Chegou-se à conclusão de que as pessoas não tinham aquele traço, poderia
ser uma extrapolação mas aquilo não era ainda num nível mais constante. Então,
eu queria perguntar para o senhor, o seguinte. Que fatores podem ter
contribuído para ter havido esse resultado, nesse experimento? Resposta (WV). Qual
experimento? Pergunta. A
dinâmica é assim. Cada pessoa vai uma hora e o resto da turma diz: -”Eu acho
que tem determinados trafores”. Faz-se uma lista e no final chega-se a um
consenso. Resposta (WV). Isso
é conscin-cobaia, só que vocês estão especificando (trafores). Pergunta. A pergunta é:
porque é que não houve um consenso? Resposta (WV). Porque falhou, tem um buraco, tem um ponto cego,
dentro do processo da personalidade, porque não? Quem é aqui que tem
personalidade sem ponto cego? Todo o mundo tem. Se alguém falar (que não tem,
eu digo que) está faltando o ponto cego da serenologia ((risos)). Pergunta. No caso, foi
(identificado) um trafal, até um certo ponto. Mas a pergunta é: porque é que em
alguns casos isso “bateu” e noutros não? Resposta (WV). Porque é óbvio. É a personalidade que está
evidente. Tem gente que “esconde o leite” de tudo quanto é jeito que você não
vê nada. E tem outras pessoas que são até exibicionistas. Elas se exibem, elas
gostam de aparecer na berlinda. Tudo isso, você tem que dar desconto e ver a
realidade. E tem aquela pessoa que acha que vai receber a nota “tal”, recebe
metade disso, fica com raiva de vocês e não aparece lá nunca mais. Isso faz
parte. (Tertúlia
0956; 1h:45m).
Pergunta. Se
um seguidor leva anos para se livrar do assédio adquirido em religiões,
gostaria de saber quanto tempo leva o seguido para se livrar de tudo isso. Ele
está perdido? Resposta (WV).
Não. Com jeito ele chega lá. A baratrosfera é pior do que a religião. Entende?
A baratrosfera é pior do que a religião. (Tertúlia 0956; 1h:47m).
Pergunta. Quais os maiores trafares das pessoas em relação aos auto e hetero assédio
de ordem sexual? Quais são as raízes paragenéticas e multiexistencias, nesse
caso? Resposta (WV). A
pior coisa que tem no sexo é /quando) ele cria a dessoma de alguém ou que cria
o infortúnio de gente que colocou outras pessoas aqui e que não deu
assistência. O sexo é ruim (quando) despreza as crianças ou mata alguém. (Tertúlia 0956; 1h:48m).
Pergunta. O fator desencadeante para a maximudança gerar multimudanças é o abertismo
consciencial? Resposta (WV).
É o abertismo consciencial quando ele está focado no universalismo
cosmoético. É a holofilosofia, é você assentar toda a sua programação existencial
ou a sua autopensenização na expressão “que aconteça o melhor para todos”. Com
isso, você começa a errar menos. Esse é o caminho da intercompreensão maior,
mais ampla. (Tertúlia
0956; 1h:49m).