Completude existencial. A completude existencial
proexológica (o compléxis), a rigor é a maxicompletude, ou seja, é o conjunto
de completudes acumuladas diariamente através das décadas, das autovivências
humanas. O que interessa são as minicompletudes, não é o processo patológico do
perfeccionismo. O compléxis representa a aplicação das técnicas inteligentes do
detalhismo e da exaustividade. Se vocês querem chegar ao completismo olhem com
calma diáriamente as minicompletudes. O ideal é criar um hábito de fazer as
coisas corretas, sem o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). A síndrome
da dispersão consciencial é a incompletude – a pessoa não completa o que
precisava. Observe cada um o que está deixando incompleto. Quem deixa muita
coisa incompleta não vai nunca chegar ao complexis. Não tem jeito, uma coisa
puxa a outra. Complexis é a acumulação, a junção, a convergência do conjunto de
minicompletudes / minicompletismos. (Tertúlia 0901; 0h:15m).
Antagonismo guerra-paz. A ironia é uma alfinetada, um dardo, o início da belicosidade. (Tertúlia 0905;
1h:34m). Pergunta. A resistência não
violenta é própria do Ghandi mas na prática, num país como o Brasil ou em
geral, como é que dá para efetuar isso? Resposta
(WV). Durante o processo da revolução aqui no Brasil, eu vi uma porção
de coisas, falava nos bastidores aquilo que eu podia mas não fui dar o contra
em ninguém. Eu aproveitava para sair para fora do Brasil para fazer as minhas
pesquisas, para ficar em paz com a minha consciência e perante as coisas que eu
via. O que é que eu ia fazer? Dar murro em ponta de faca? Eu sempre fui da
não-violência. Sou obrigado a fazer tiro de guerra porque não tem outro jeito –
a lei exige, senão não recebo o diploma. Não é com truculência, com gatilho,
que a gente resolve as coisas. É com discussão, debate (controvérsia e guerra
de ideias mas não chega a tiroteio verbal) e diplomacia. Isso é a substituição
do desporto violento, da riscomania, da guerra, do terrorismo, da sabotagem,
escondimento da verdade, propaganda bélica. (Tertúlia 0901; 0h:17m).
Mitridatismo. O mitridatismo é
a banalização de atos violentos. O roubo no Brasil e o tiroteio em escolas nos
EUA são atos banalizados de tão frequentes que são. As pessoas já estão imunes
ao “veneno” da violência, que se tornou habitual. Isso vai até 2075, pelos
cálculos que a gente (VW) faz. (Tertúlia 0901;
0h:24m).