Tesaurização. A tesaurização (ação de entesourar ou acumular bens) é um assunto tão sério que quando uma pessoa vem para Foz e me pergunta (WV) o que deve fazer, eu falo: -”Vê se você só me aparece aqui no Holociclo ou no CEAEC, depois de assentar a sua vida e ficar totalmente independente, sem parasitar ninguém. De tudo já ocorreu aqui. Hoje (dito em 15.03.2008) tem 538 pessoas. Dessas, 10% já voltaram porque são desorganizadas que sofrem da síndrome da dispersão consciencial e não têm disciplina. Em matéria de economia, eu sempre digo que existem dois tipos de pessoas: a large, que sabe mexer com o dinheiro, que não tem medo do dinheiro, que não sofre com o dinheiro, que faz o dinheiro ser escravo dela; a miserê, que tem problema com o dinheiro e se escraviza ao processo da economia e do dinheiro. Essas duas personalidades são óbvias. Não existe uma terceira – ou predomina uma ou predomina outra. (Tertúlia 0805; 0h:07m). Pergunta. Eu gostaria que o senhor relacionasse a tesaurização com a conservação da memória. Resposta (WV). Uma coisa boa que uma pessoa faz para melhorar a sua memória e ampliar a sua capacidade de retenção é fazer a selectividade daquilo que ela guarda. Há pessoas que só guardam “abobrinha”. Eu conheci um homem que conhecia umas 5000 piadas e ele não precisava daquilo para fazer a vida dele. Mas coisa séria, ele não tinha na cabeça. Uma memória formidável mas jogada no lixão. A pessoa não pode viver só de piada. Socialmente, uma coisa ou outra, de vez em quando, isso é um gancho. Até para dar uma aula, às vezes é importante uma anedota. Mas só isso, o tempo todo? E “a turma” que fica sabendo só de futebol? (Tertúlia 0805; 0h:23m). Se uma pessoa gosta de um tema, ela guarda aquilo com muita facilidade. Junto com isso, é necessário que a pessoa use a instrumentalidade, a começar pelo laptop e faça o entesouramento da bagagem que tem – a arquivística, a arquivologia, o balanço que ela tem do material, a biblioteca particular. A tesaurização pode ser: cultural, polimática, mnemônica, poliglótica, holotecária, bibliográfica e autoproexológica. Cultura recebe tudo. A maioria do que se fala por aí de cultura é curtura – um processo de conhecimento curto – a chamada cultura inútil. A tesaurização cultural de coisas úteis como estudo, conhecimento, erudição, autodidatismo. A tesaurização poliglótica é dominar pelo menos uns três idiomas e viajar (para conhecer) outra civilização. A tesaurização holotecária é ”o rato de biblioteca”, ”o rato de livraria”, ter a sua biblioteca e fazer a bibliografia do seu trabalho. Eu acho que toda a pessoa que pesquisa tem que ser um grande agente bibliográfico. Hoje nós temos muito auxílio, muitos subsídios para a tesaurização autoproexológica através da APEX (Associação Internacional da Programação Existencial). (Tertúlia 0805; 0h:26m).
Voto de pobreza.
A maior ilusão que tem dentro da religião, da arte e dos processos filosóficos
é o voto de pobreza. Voto de pobreza é uma pobreza mental, consciencial. A
pessoa fica na dependência dos outros, na dependência das instituições. Ela vai
ajudar com o quê se ela não tem nada? Vai ajudar só com o esforço, a energia, a
fala dela, mas isso nem sempre resolve. Não adianta falar bonito para uma
pessoa que está passando fome. Isso não resolve, tem que atender. Então, o
processo do cifrão é inevitável. Por agora, neste século, nós não vamos ver
mudança na economia. A economia capitalista ainda vai predominar. (Tertúlia 0805; 0h:10m).
Dependência. Eu
desejo (WV) que todos aqui estejam riquíssimos do ponto de vista
consciencial mas que não sejam escravos do dinheiro para ficar na dependência e
para parasitar nem o governo, nem as instituições, nem as pessoas nem ninguém.
Não podem ser como aquele rapaz que esteve aqui há três anos. Trinta e dois
anos e ainda estava no rabo da saia da mãe, sendo que não precisava de ficar
lá. Ele era vítima da síndrome do Kanguru. A mãe superprotetora, também está
errada. (Tertúlia 0805;
0h:11m).
Independência do
pesquisador. Pergunta. A independência financeira é um dos aspectos
básicos para o pesquisador independente. E o que mais, além disso, seria
importante? Resposta (WV). O pesquisador independente (deve) ser
autodidata para o resto da vida e ter pé-de-meia. Sendo autodidata, ele tem que
criar uma infraestrutura intelectual, mentalsomática, de comunicação com aquilo
que ele estuda – a arquivologia para a pesquisa, o nível da bagagem
intelectual, o material, a instrumentação que ele usa para manter em dia o
nível de esclarecimento do seu mentalsoma – para isso lhe dar uma certa folga,
liberdade, soltura para a pesquisa, para não ficar preso a nada. Quando a gente
fala “o pesquisador independente” não (se refere) só ao problema económico
financeiro (mas também à) independência, principalmente filosófica, social e
ideológica. Isso é muito sério, para a pessoa ter uma vivência mais ampla, sem
ficar com a canga de qualquer ideologia no pescoço, para ela ter liberdade de
manifestação. (Tertúlia
0805; 0h:18m). Pergunta. A autoridade moral (do pesquisador independente)
não seria muito importante? Resposta (WV). Mas essa é óbvia. Eu parto da premissa de que
tudo o que nós estamos fazendo aqui é cosmoético. Mas quando nós verberamos
contra aquilo que esteja errado – quando a gente fala de um problema ou outro
do governo – isso é cosmoético, nós temos o direito de falar. Quem tem vida
pública, está aí para ser examinado, representa a gente e os surtos governamentais
de virtudes auto atribuídas são “de morte”. Eu escuto isso “todo o dia” na
televisão, por todo o lado e a mídia embarca nessa que é uma beleza. (Tertúlia 0805; 0h:20m). Pergunta. Para
a pessoa poder falar essas coisas ((referência à manifestação do pesquisador independente)), ela
tem que ter uma bagagem vivencial, uma autoridade... Resposta (WV). Na
vida, para tudo a gente tem que ter competência e “só deve por banca que tem
competência”. Essa é a base de tudo. É lógico que essa competência vem com o
tempo. Uma pessoa, por exemplo, está na ASSINVÉXIS (Associação Internacional de
Inversão Existencial), é um jovem, é uma moça, tem que ir com calma, é
inexperiente, ainda está passando uma fase preparatória. (Tertúlia 0805; 0h:21m). Pergunta. Mesmo
que tenha independência financeira? Resposta (WV). Só isso não adianta. Se ser rico desse certo,
os Estados Unidos seriam o paraíso. Se dinheiro arrumasse “todo o mundo”, não
haveriam aquelas invasões nas escolas americanas de rapazes matando os outros.
Dinheiro só, não resolve. A abastança é uma coisa secundária. Olha aquelas
loucuras de Glastonbury ((referência a festival inglês)). É preciso ter dinheiro,
tem que pagar para participar daquilo e fazer aquelas orgias. Só o dinheiro não
resolve, não. Eu estou falando de tesaurização: o entesouramento de todos os
valores da consciência. O primeiro deles é o Código Pessoal de Cosmoética,
outro é o Princípio do Exemplarismo Pessoal e outro é a Inteligência Evolutiva –
a mais importante de todas as inteligências. Nós temos uma 12 modalidades de
inteligência mas a Inteligência Evolutiva é a mais séria delas, a mais
intrincada, a mais completa, sofisticada, composta. (Tertúlia 0805; 0h:22m).
Excesso de
tesaurização. Pergunta. A partir de que ponto o excesso de tesaurização de
dinheiro pode complicar a pessoa? Resposta (WV). Tudo indica que hoje (ano-base 2008)
uma pessoa com 3 milhões de dólares (5 milhões de reais), ela já vai começar a
se preocupar com o dinheiro que tem. Ela não deve pensar em aumentar mais, mas procurar
aplicar isso em favor da interassistencialidade. Senão, vai ficar igual
(àqueles americanos com quem eu contactei que são solicitados por empresários
do Japão, da Escandinávia, etc., a todo o momento). Estavam podres de ricos e
procurando mais dinheiro. Para quê, isso? É lógico que quando a pessoa entra em
certas organizações, certas instituições, certas empresas, depois de um certo
tempo fica difícil parar. O desconfiômetro da pessoa é que tem que ver. Ela não
deve ser escrava do dinheiro. Dinheiro, é uma coisa temporária criada pelo
homem. A gente não veio com dinheiro para cá e não vai sair daqui com dinheiro
para lá, quando a gente voltar para a paraprocedência. (Tertúlia 0805; 0h:29m). Eu calculo que uns
5 milhões de reais já vão criar problema para a pessoa. Ela tem que ter um
consultor econômico-financeiro para não pensar em dinheiro dia e noite. Ela tem
que fazer uma aplicação disso, tipo Tio Patinhas. Não pode colocar todos os
ovos numa cesta só, porque se a cesta cai quebra os ovos todos e ela perde
tudo. Tem que fazer diversificação de todo o seu investimento. (Tertúlia 0805; 0h:32m).
Assistência com
dinheiro. Pergunta. Eu gostaria que você explicasse como a pessoa
bastante endinheirada pode praticar assistência. Resposta (WV). Se a
pessoa está presa a um país - eu estou falando do Brasil - está com o rabo
preso aqui. Tem que saber distribuir esse dinheiro. Na hora que dessoma, vai
criar problema. Esse dinheiro é património da sociedade. Tudo o que nós temos é
património uns dos outros. A “turma” não quer ser comunista nem ser igual aos
outros mas nós somos assim por natureza. “Todo o mundo” é igual a “todo o
mundo”. “Todo o mundo” é cobaia de “todo o mundo”. “Todo o mundo” é irmão de
“todo o mundo”. Não tem jeito de fugir a isso. Eu recomendo sempre o
pé-de-meia. A pessoa deve ter um pé-de-meia de no mínimo um milhão de reais
para ela viver tranquila e poder ajudar os outros. Não há coisa melhor na vida
do que (ter socorro para dar a uma pessoa que te socorreu no passado e agora
está precisando de socorro). Eu acho isso o máximo. Já aconteceu isso na minha
vida, umas doze vezes. (Tertúlia
0805; 0h:33m). Eu trabalhei com o Chico Xavier 10 anos. Quando eu
encontrei com ele, ele já tinha alguma ideia do processo de economia, porque
ele também viveu na pobreza lá em Minas Gerais mas ele sempre tinha uma reserva
para poder ajudar quem estava pior do que ele. O meu pai tinha uma perna só,
trabalhava (como dentista) quando podia. Ele socorria o povo que estava nas
últimas, na angústia terrível da vida. Aquilo tudo eu vi. Eu é que levava o dinheiro
que ele dava para os outros. Ninguém falava que era ele que ajudava mas no dia
em que ele morreu o cemitério encheu de gente, “todo o mundo” chorando porque
ele tinha ajudado aquele povo todo. A gente deve saber ajudar. Tudo no mundo
tem que ter uma dosagem. Às vezes falta e às vezes passa. É importante dosar a
qualidade e a quantidade da assistência que é feita. Se uma pessoa tem
inteligência, ela já tem um entesouramento básico para dar alguma coisa. Se a
intenção é boa, vai aumentar o entesouramento dela. Se ela souber conviver com
os outros - ter bom humor, saber fazer a assistência, ter energia positiva -
ela vai longe. O dinheiro vem no fim ((referência a não ser prioridade)), mas ele também é
indispensável. De uma hora para a outra acontece um acidente, um problema de
saúde, alguém que você precisa atender na hora… tem que ter uma reserva. (Tertúlia 0805; 0h:44m).
Oportunidade. Pergunta. Como deve decidir uma pessoa
que não tem ainda o pé-de-meia se lhe aparece ao mesmo tempo uma oportunidade
muito boa de ganhar dinheiro e também uma oportunidade muito boa para proéxis
dela? Resposta (WV). A primeira coisa é saber se essa oportunidade
“muito boa” (entre aspas), é muito boa (sem aspas). Geralmente, quem faz uma
pessoa para ficar rica de uma hora para a outra é o megassediador para
perturbar a vida da pessoa. Agora, um amparador pode fazer você ganhar no jogo.
Eu já vi isso comigo e com amigos meus. Isso tudo ocorre mesmo. Eles estão
vendo antes, o que vai acontecer. Têm uma certa visão, previsão, premonição,
prospectiva da realidade. Se a pessoa tem uma boa oportunidade, por exemplo, de
ser fiscal e imposto de renda a trabalhar para o Estado, eu (recomendo cuidado
devido à corrupção que existe no meio). (Tertúlia 0805; 0h:35m). Uma boa oportunidade, às
vezes (surge). Uma pessoa arranja para outra, pelo perfil dela. Eu não acho que
a pessoa mude de uma hora para a outra, não. Muda positivamente mas são
exceções. A maioria muda com alguma falcatrua, maracutaia, ou qualquer coisa
nesse sentido. Esse negócio de amontoar, entesourar facilmente o vil metal é
muito difícil. Eu nunca tive maiores dificuldades com dinheiro porque eu nunca
tive muito dinheiro na minha infância e consegui sobreviver. Aos 34 anos eu
doei quase tudo o que eu tinha e consegui sobreviver. É lógico que, nessa
ocasião, eu estudei a bolsa e apliquei em investimentos diversificados. (Tertúlia 0805; 0h:39m).
Economia. O
melhor a ensinar para as crianças é: 1º - estado vibracional; 2º - economia. A
criança tem que saber o valor da nota. A mãe deve dizer à criança que ela não
vai depender dos pais, que vai ter a sua vida própria. Ninguém pode escapar à
economia. “Todo o mundo” tem que estudar isso. A pessoa que esnoba a economia é
como aquela pessoa que dá aulas no CEAEC, às vezes tem que falar sobre os livros
editados pela Editares e ela não quer ser vendedora. É a maior besteira que
tem. A gente tem que fazer as promoções. Ser vendedor é uma profissão tão nobre
como qualquer uma. Depende é da personalidade, não é da profissão. (Tertúlia 0805; 0h:40m). O
dinheiro do seu bolso é um dinheiro legal ou ilegal? O dinheiro do seu bolso é
um instrumento inteligente ou ele é “burralde, burrilde e burróide”? Cinco
reais no bolso de pessoas diferentes, não são iguais – depende da aplicação que
cada pessoa lhe dá. Ter muito ou pouco dinheiro, não quer dizer nada. O
dinheiro não faz o homem: faz as aparências. O dinheiro não dá felicidade: ele
tapeia. (Tertúlia 0805;
0h:48m).
Assistência sem
dinheiro. Se a pessoa não tem dinheiro, ela doa o que tem. Por exemplo, ela
pode ter experiência em alguma coisa e dar uma indicação. Às vezes uma palavra
amiga vale mais do que um milhão. (Tertúlia 0805; 0h:42m). Pergunta. Às vezes a pessoa tem pouco mas ela é muito mais
doadora do que pessoa que tem até uma reserva boa. Resposta (WV). As
pessoas que mais ajudam os outros não são as super ricas, não. São as
remediadas, da classe média para baixo. Esses geralmente é que fazem mais
assistência. Da classe média para cima, eles já estão perturbados – o dinheiro
já lhes subiu à cabeça como o álcool. (Tertúlia 0805; 0h:46m).
Estado Mundial. Pergunta. Professor
Waldo, dá para fazer uma prospectiva da economia no Estado Mundial? Resposta (WV). No
Estado Mundial a moeda vai desaparecer. Vai chegar a um nível de fartura, de
riqueza média, que ninguém vai estar passando fome ou precisando disto ou
daquilo porque a média de necessidades vai ser atingida em alto nível. Mas nós
ainda vamos demorar alguns milénios. Em comunidades tipos ilhas, isso pode
acontecer desde já. Muita coisa já ocorre assim, em comunidades específicas,
fora do capitalismo selvagem. O que é interessante é que à hora que chegar num
nível desses, acabou a esquerda, acabou a direita… a política vai desaparecer.
As coisas vão estar organizadas, tudo mais certo. O caminho é esse. Nas
comunidades extrafísicas, a ideia dessas coisas já entrou em milhões de
consciências. O problema é materializar isso aqui. (Tertúlia 0805; 0h:49m).
Comunexes. Pergunta. O
senhor já comentou que alguns de nós, no (curso) intermissivo, fizemos visitas
a comunexes que não tinham mais esse processo (económico). O senhor pode falar
um pouco dessas comunexes? Resposta (WV). Todas as necessidades já foram atingidas
(nessas comunexes). A consciex não tem necessidade de comer ou de dormir nem os
apetites animais, mas tem emoções, quer saber das coisas, ver o que é que vai
acontecer. Se essas necessidades maiores são atingidas, é muito mais sério do
que aqui. Eu não acho que as necessidades humanas sejam as mais sérias. A
humanidade fala em Bem, em Honestidade, em Assistência aos outros há milênios e,
em nome do «amai-vos uns aos outros», estão se matando uns aos outros. Esse é
que é o problema. Está dentro da pessoa o modo de viver, o modo de sentir, o
modo de reagir, para assistir o outro, o semelhante, o irmão. (Tertúlia 0805; 0h:51m).
Falsa segurança. Pergunta. Uma
pessoa com dinheiro geralmente possui uma sensação de conforto e de falsa
segurança. Como a pessoa pode reciclar essa ideia? Resposta (WV). Chega
num certo ponto que seu pé-de-meia dá uma liberdade de expressão muito grande em
matéria aquisitiva. As suas aquisições perdem a razão de ser e alcançam um nível
maior de valorização. (Possivelmente você vai fazer sempre certas aquisições,
como livros). Por isso é importante que as pessoas escrevam livros – um produto
que vai custar a sumir das prateleiras. Agora, essa falsa segurança, quase
sempre leva para um processo pior ainda, que é a pessoa acumular, aumentar a
coleção de cifrões, a coleção do vil metal. Isso tudo fica por aqui. Chega a um
certo ponto que aquilo pode viciar e a pessoa sente até uma síndrome de
abstinência do dinheiro. Eu lembro que quando havia mais segurança no Brasil,
na década de sessenta, por exemplo, especialmente no Rio e em S. Paulo, as
pessoas tinham coleção de valores - moedas de ouro ou barras de ouro. Com o
passar do tempo, isso tudo começou a fugir do mercado e das mãos das pessoas e
das casas, porque até os bancos começaram a ser assaltados. O coleccionismo
então sofreu demais mas apareceu a bolsa (na forma de) commodities. Então o problema da falsa segurança é muito mais amplo
do que parece. (Tertúlia
0833; 0h:47m).
Miserê versus large. Pergunta. O
nosso desafio é conseguir um pé-de-meia mantendo o trabalho que está aqui ((referência ao
trabalho da Conscienciologia)). Que dica você dá para ajudar nesse
sentido? Resposta
(WV). Nunca abusar de ninguém, principalmente do ponto de vista
econômico-financeiro. Ser honesto em tudo o que você puder, até mais do que
aquilo que estão pedindo para você. Jamais ser "mão de vaca", miserê.
Quem é miserê está sempre subordinado e é escravo do dinheiro - large, é o
caminho certo. Fazer assistência em tudo o que você faz. (Tertúlia 0919; 1h:01m).
Pergunta.
Quais são os indicadores básicos para ver se a pessoa é miserê ou large?
Resposta
(WV). Na hora de pagar alguma coisa, você tem facilidade de pagar alguma
coisa? Você abre a carteira com facilidade? A sua carteira tem fecho? Você não
tem carteira? A pessoa que não tem carteira às vezes mostra que pode ser
miserê. E tem a pessoa que não tem carteira porque não tem dinheiro nenhum mas
isso geralmente dura pouco porque cedo ou tarde aparece o dinheiro e o dinheiro
é ovo indez - chama outro. Esse ano você deu algum livro para alguém? Você
presenteou alguém no aniversário? Você é miserê de ideias ou você tem
facilidade e paciência para explicar uma coisa que você sabe para a pessoa que
não sabe? Você permanece muito com os seus objetos de uso pessoal? Você já
chamou este ano alguém para você pagar um café, um almoço ou um jantar para a
pessoa? O miserê não faz isso. Seja large. (Tertúlia 0926; 1h:10m). Pergunta. No
caso em que a pessoa é miserê, o que é que ela pode fazer para melhorar a
condição dela? Resposta (WV). A primeira coisa é fazer o exame de consciência,
muita reflexão, ir no laboratório da pensenologia para melhorar a cosmoética
dela e pensar na megafraternidade, lembrando que ela vai deixar tudo, não vai
levar nada com ela. Esta dimensão é muito bem feita, ela tem uma raia: do jeito
que você chegou vai embora, chegou sem nada e vai sem nada. Acumular, é
besteira. Fazer o pé-de-meia, é inteligente, para você ter uma certa folga e
não estar preocupado com cifrões. A preocupação com cifrões, às vezes, é que
leva a pessoa a ser avarenta. (Tertúlia 0926; 1h:15m).