Consciex dessomada em
cadeira eléctrica. Esta noite (dito em
01.08.2008), eram 03h:31m, eu (WV)
fui trabalhar ((referência à ofiex)) e nós
atendemos um homem que foi morto na cadeira eléctrica. Eu fiz a simulação com
ele, porque eu gosto de sentir para ver como é. Ele só sentiu “aquele negócio”
e depois amorteceu tudo. Eu senti “o negócio” como se estivesse na cadeira
elétrica. Sentei na cadeira direitinho e fiquei quietinho para ver como é que
era e com isso deu impacto - ele acordou. Eu acho que já há algum tempo (que
ele dessomou) e ele agora vai passar pela segunda dessoma. Eu não acho que isso
seja coisa deste ano, pelo jeito dele. É uma perturbação enorme. Tinha o antes,
o durante e o que aconteceu depois. O pensamento, o jeito de pensar, era tudo
inglês. Foi a primeira vez que eu tive uma experiência dessas. (...) Pegou toda
a cabeça - processo de bloqueio. O problema encefálico dele estava bravo. No
corpo não senti nada mas a cabeça… Para mim, a reação está de acordo com a
consciência. Alguns são capazes de sair de lá e ficar lúcidos imediatamente.
Esse caso aí, não. O “negócio” é difícil. Eu procurei ver se ele era de muita
idade e não era. Ele devia ter no máximo uns 50 anos, se tivesse. (Tertúlia 0924; 0h:05m). Pergunta. Por que é que ele foi parar à sua ofiex?
Resposta (WV). Tem gente que esse “cara”
ajudou e que quer ajudá-lo. Tudo é intercessão na assistência. Ele precisa de muita
assistência. É um caso difícil. Para aliviá-lo e para me proteger, eles não
trouxeram ninguém, fui só eu. Eu olhei no relógio, eram 03h:31m quando ele
despertou. Eu fiquei satisfeito com a situação porque foi a primeira vez que eu
vi uma coisa dessas e ele acordou, se despertou. (Tertúlia 0924; 0h:07m). Pergunta.
Ele tinha gabarito para a segunda dessoma? Resposta
(WV). Ele tem gabarito para ser assistido assim direto porque eles viram
que ele estava mais ou menos maduro para isso. Senão, eles não iriam fazer
nada, que essas coisas não são fáceis. Para mim, é gente do Texas. O meu
desconfiómetro é esse. Agora, é lá que tem mais cadeira eléctrica, não é isso?
Para mim ele é americano mas não sei a etnia. É branco e tinha umas linhas no
rosto, junto com as rugas, que devem ser marca de alguma coisa, mas não acho
que ele seja de muita idade. Eu não entro no mérito dessa história, só vejo. O
caso dele é difícil de uma tal maneira que ele não ficou na ofiex. Eu observo
isso há muitos anos mas esse caso aí é diferente. Pergunta.
Você percebe de todos os que vão lá? Resposta
(WV). Nem sempre. Às vezes eu estou “mais morto” que eles, obnubilado,
por causa do processo de assistência. (Tertúlia 0924; 0h:08m). Pergunta.
Você falou que o problema maior dessa consciex era na cabeça, na
paracabeça. Ele já poderia ter um histórico de bloqueio antes da dessoma? Resposta (WV). Possivelmente ele já devia ter
alguma coisa. Por isso eu quis ver se ele era de idade, porque às vezes o
“cara” podia ter já doença senil, mas não vi isso. Ali houve alguma coisa nele,
ele ficou estranho, ficou vegetal. Era o pós-mortem psicótico clássico. Eu
tenho a leve impressão, minha impressão, eu não sei de nada disso, nenhum
amparador me falou mas eu tenho a impressão que eles assistiram esse homem
porque ele estava sendo usado como satélite de assediador ((referência a consciência parapsicótica pós-dessomática,
transformada em energívora, satélite de assediadores extrafísicos)) e
isso perturba os outros. Aquela energia dele perturba qualquer um. No caso, tem
dois alívios simultâneos: o despertamento dele e a evitação do peso para outras
consciências. Às vezes é duro. Uma pessoa, mesmo passando sozinha os seus
traumas, não fica sem prejudicar os outros. A própria energia de uma consciex
assim é negativa. E ali no caso, se ele é usado para colocar em pessoas susceptíveis,
frágeis, débeis, piora mais ainda. (Tertúlia 0924; 0h:10m). Pergunta. Nesse
caso ele não estava lúcido para a condição de ser assediador, de ser satélite
de assediador? Resposta (WV). Não. Um caso
desse aí é pior do que o de consener. A consener lúcida ou semi, ela não sabe
porque é que ela se sentiu bem, ela tem uma empatia com você e então ela chega
perto. Quem sofre é você, ela se sente bem. Ela vampiriza. No caso dele aí,
não. O caso é de tal maneira que o inferno é pessoal, só dele. Eu estou falando
para vocês, para vocês pensarem como é que são estas coisas. Ele foi
encaminhado, ele está consciente, agora já sabe que já deixou o corpo humano,
houve a lembrança do “negócio” – eu sei porque eu percebi a hora da lembrança e
vi que “queimou o bicho” na electricidade, eu senti o “negócio”. (Tertúlia 0924; 0h:12m). Pergunta. Eu queria saber os detalhes de “a
prática da tenepes como coadjutora da expansão do mentalsoma”. Resposta (WV). Você acha que eu aprendi alguma
coisa com esse homem que morreu na cadeira elétrica? Isso afetou o meu
mentalsoma? Eu nunca tive essa experiência (antes)! (Tertúlia 0924; 0h:29m). Pergunta. Você sentiu o quê na questão da cadeira
elétrica? Resposta (WV). A cabeça dele
estava um vegetal. Tinha que começar a tomar conta de todas as áreas do
paracérebro dele. Ele voltou para aquele momento em que os olhos dele fecharam
na cadeira elétrica, eu senti foi isso. Ele voltou para aquele momento até
clarear e ele ficar sabendo onde é que estava, examinou onde é que estava – eu
estava no meu escritório –, viu que não estava na cadeira elétrica, olhou bem,
examinou e bem, voltou a si e eles encaminharam ele. (Tertúlia 0924; 1h:39m). Pergunta. Mas você sentiu tudo o que ele sentiu na
cadeira elétrica? Resposta (WV). Não. Uma
parte, só. Eu posso modular isso tudo. Com o tempo, você sendo veterano, você
faz o que quer. Deixa a consciência vir até onde você quer. Uma pessoa que não
seja traquejado, se fizer um acoplamento (como este), ela vai para a cama. Vai
pegar o sistema nervoso central, o sistema nervoso periférico, músculos,
órgãos, sistemas, todo o corpo. Eu já vi um caso desses, com uma pessoa que até
tinha gabarito, que à hora que ela ficou em transe ela fez chichi e cocó,
literalmente, na hora. Não se brinca com essas coisas. É por isso que eu falo:
- em matéria de parapsiquismo, só deve por banca quem tem competência. Se a
pessoa não sabe, vai apalpando, vai estudando, vai experimentando, vai pouco a
pouco, principalmente na questão interconsciencial. Uma coisa é você ter o seu
parapsiquismo e funcionar com ele dentro do seu microuniverso. Outra coisa é
quando você recebe uma consciência, (quando) tem o contacto. Aí é o dualismo da
situação, muda tudo, é plural, é diferente. Pensa bem, se isso acontece sem ter
um amparador... (Tertúlia
0924; 1h:40m).
Consciexes ficando na
ofiex. Pergunta. O senhor estava falando
na questão da ofiex e eu estava pensando aqui nas possibilidades que tem de
assistência na ofiex. Tem trabalhos que são pontuais (mas) eu lembro que uma
vez no Rio você fez um atendimento - um assédio de mentalsoma - e a consciex
ficou um tempo na ofiex até ser resgatada. Existe esse período que a consciex
fica lá? Resposta (WV). Já teve casos de
meses, comigo, na ofiex. Isso me perturbou a vida humana. Tinha viagem que eu
tinha que fazer e eu decidi que não ia. Com isso, eu aprendi muita coisa. Eu
fiquei uma temporada sem viajar por causa do povo que estava lá na ofiex.
Ninguém ficou sabendo disso, só eu e os amparadores. Isso me ajudou muito a
pensar em certas coisas. (...) Com a ofiex, você se sente mais responsável do
que com a tenepes. Ofiex, para mim é até mais fácil. Eu estou na Espanha e eu
venho para a minha ofiex aqui. Eu não tenho problema, mas não é a mesma coisa,
eu não reajo do mesmo jeito. Não é só processo psicológico, há um processo
consciencial, intrínseco, muito forte. Às vezes eles ((referência
aos amparadores extrafísicos)) aliviavam o processo da ofiex para eu
poder ter maior liberdade de viagem. Para compensar, eu viajava e de lá vinha
aqui para a ofiex. Chegava e a ofiex estava cheia. “Todo o mundo” esperando.
Tinha paciente até no corredor, em maca, como num hospital. No meu caso, não é
bem isso, mas ficava lotado. Isso tudo a gente tem que ponderar. (Tertúlia 0924; 1h:01m). Pergunta. No caso da tenepes, podem ficar consciexes
vários dias com a gente, como acontece na ofiex? Resposta
(WV). Na tenepes, quase sempre eles encaminham ((referência
aos amparadores extrafísicos)) para não criar problema para a pessoa. O
tenepessista é sempre mais vulnerável e precisa de maior defesa. O ofiexista já
não é assim. (Tertúlia
0924; 1h:09m).
Doação de energia e
psicofonia no desassédio. Pergunta. Você
pode considerar como se fosse ao modo de uma emergência onde você vai atendendo
e vai fazendo os encaminhamentos,com as equipes? Resposta
(WV). O problema todo é que você está ali devido ao processo da energia
animal de bicho, de humano, de gente. O que a gente tem para dar é isso. No
caso deles ((referência aos assistidos))
isso é muito importante, é o fator de ligação, é o link com essas consciexes muito perturbadas. Pergunta. Numa ofiex existe alguma potencialização
de trabalho em alguns momentos específicos ou é uma coisa dinâmica? Resposta (WV). Tem fases e objetivos. Muda a
qualidade da assistência. Por exemplo, uma vez um espírita perguntou para mim
se a sessão de desobsessão faz muita assistência. Eu respondi que faz muito
pouca tares mas eu exalto o processo (devido à) psicofonia, que é o fenômeno da
incorporação. Se uma pessoa desenvolver (a psicofonia) pode ajudá-la mais tarde
com a tenepes, com a ofiex, com tudo isso. Eu digo aos espíritas que chegam aí,
para fazerem a sua sessão de desobsessão (na tenepes). A própria tenepes é
muito mais do que o espiritismo. Você vai ter muito mais autoconsciência do
assunto, responsabilidade. (...) A psicofonia é a base do processo (da sessão
de desobsessão). Por um lado, isso é bom, mas por outro lado, o ranço da
religião é um problema para sair daquela crosta - é um bolor que dá na
consciência da pessoa. A psicofonia no desassédio – lá no espiritismo, na
sessão de desobsessão -, é a melhor coisa que eles têm. A sessão de desobsessão
é a coisa mais importante que tem lá, se acabar com isso não tem nada. (Tertúlia 0924; 1h:04m). Pergunta. Eu não entendi a questão da psicofonia
no desassédio. Resposta (WV). A pessoa é
incorporada, ela começa a sentir a outra consciex que está dominando ela. Chega
num ponto que é uma semipossessão benigna. Se uma pessoa passa por uma
experiência dessas, ela é veterana, está traquejada com o assunto. Isso, para
fazer assistência na tenepes, é o máximo. É uma grande preparação que a pessoa
vai ter para chegar à tenepes. Homens muito machões não dão muito certo no
processo da psicofonia, “todo o mundo” sabe disso no espiritismo. (...) Pergunta. A psicofonia ajuda o transe, é isso? Resposta (WV). A psicofonia é um tipo de transe.
Ela ajuda a você como conscin a assistir, amparar, acolher, abraçar a consciex
doente. Eu já contei aqui o caso dos epiléticos. Aquilo era psicofonia. Eu
colocava a consciex dentro da minha psicosfera (durante) horas, para ela ficar
imantada comigo. Chegava lá e deixava, me expunha todo para ver o que é que
acontecia e o amparador do lado, tudo ajudando. Com isso eu fazia assimilação,
entrava dentro da psicosfera dela. Aí eu começava a pensar tudo o que ela
pensava e depois a sentir tudo o que ela estava sentindo. Era como se eu
tivesse tido uma crise epiléptica sem ter tido. É preciso ter muita energia da
pessoa e muito equilíbrio. Não pode deixar sequela, não pode ter ressaca
(energética). (..) É a pessoa humana ter
jogo de cintura para saber o que é receber uma outra personalidade nela - que
não é fácil. Há pessoas psicofónicas “fora de série”. As melhores que eu vi na
minha vida foram mulheres, quase sempre mães, chefes de família. O próprio Tao
Mao falava para estudar isso. Tem gente que acha que o homosexual seria melhor
mas não é, não. É a mulher mãe. Por causa do processo da doação e da
passividade passiva total. (Tertúlia
0924; 1h:28m:30s).
Endereço da ofiex.
Pergunta. Como é que eles localizam a sua
ofiex? Resposta (WV). É tudo em casa. Eu não
tenho endereço na internet. Nós todos
sabemos onde é. Quem entra, já entra pelo corredor íntimo. Eles é que decidem
quem vai. Às vezes um caso não vai para a ofiex porque a ofiex está lotada,
eles não querem colocar mais gente. (Tertúlia 0924; 1h:07m).
Amparadores de ofiex. Pergunta. Os seus amparadores da ofiex foram
pessoas (com quem) já trabalhou em outras vidas? Resposta (WV). Todos têm algum contacto com a
gente. Parentesco, serviço junto, sócios... Nunca você vai ter encontrar com
uma pessoa que seja totalmente jejuna, virgem, nova, estranha, forasteira...
não existe isso. Pergunta. Nessa
relação da conscin com a consciex amparadora, existe algum tipo de procedimento
em que primeiro eles têm mais contato na mesma dimensão e depois cada um vai
para uma dimensão, ou não necessariamente? Resposta (WV). Não. É vista pelo processo da
agregação da holobiografia. Uma holobiografia mais rica, tem mais
possibilidades para tudo – uma mais pobre, tem menos. Pergunta. Independentemente de ter convivido na
mesma dimensão? Resposta
(WV). Tudo é do mesmo grupo evolutivo que conviveu, igual à gente aqui.
Eu acho muito difícil de ter alguém aqui (com quem eu não tenha convivido)
noutra vida. (Tertúlia
0953; 1h:20m).