Ciclo do
autodidatismo teático. Pergunta.
Explique o ciclo do autodidatismo teático. Resposta
(WV). Uma pessoa pode ler muito, estudar muito, pesquisar, registar,
tanto na adolescência como na meia-idade ou na maturidade, mas o autodidatismo
teático (ocorre quando) a pessoa já tem experiência, ela é veterana e está
traquejada. Por exemplo, o Roberto ((referência ao
tertuliano Roberto Leimig)) está estudando a vida de um “cara” do
passado dele, da mesma linha de conhecimento. Isso é autodidatismo porque (não
há) nada, nenhum curso sobre Humboldt ((referência
a Alexander Von Humboldt [1769-1859])), nada. Então, o processo é de
alto nível de didaxia pessoal específica, teática. Os livros que ele arranja,
nem eu li e eu procurei muita coisa desse homem também. Isso é o autodidatismo
teático clássico. E ele está ainda caminhando para a meia-idade. É um ciclo
(relacionado com) as faixas etárias – tem um primeiro tempo, um segundo tempo…
Eu estou no suprasumo do meu ciclo pessoal de autodidatismo. Eu sempre tive o
holopensene bibliográfico, mas hoje é demais. Eu recebo livros todos os dias. É
como se eu estivesse fazendo a colheita dos dividendos. (Tertúlia 0924; 0h:23m).
Ciclo
evolutivo da automaturidade consciencial ao omniquestionamento. Pergunta. Você pode
aprofundar “o ciclo evolutivo da automaturidade consciencial ao
omniquestionamento”? Resposta
(WV). O omniquestionamento de um rapaz que estudasse quadrinhologia –
arte sequencial – seria primário, porque ele está na base do croqui e do
desenho, está na base de um preâmbulo, está na base de uma coisa que está
começando. Ele é principiante, noviço, ele está ainda na planta baixa. O
problema é a construção daquela planta. Uma a coisa é ver a planta do
Tertuliarium, outra coisa é ver a construção pronta. O ciclo começa pelo
croqui. O questionamento ali é ainda um pouco primário, elementar, rudimentar,
está começando a engatinhar para se sair bem. Chega a um ponto que vai chegar à
Filosofia. As perguntas já são mais transcendentes, mas abarcantes, já “pegam”
mais a humanidade, dentro de um campo de cosmovisão que a pessoa do quadrinho
tenta, mas nem sempre (consegue). O quadrinho é sempre “quarquitante”, é sempre
limitado e a mensagem é pictográfica. (Tertúlia 0938; 0h:53m). Pergunta. Professor, você comentou uma
vez que você entra num ambiente como este e em pouco tempo você já identifica
diversas coisas erradas. Isso é um nível de detalhismo devido a esse ciclo? Resposta (WV). Por isso eu
fiz as seis divisões de cada verbete. A terceira é o detalhismo. Nós não
devemos ser perfeccionistas como o Monk ((referência à série televisiva “Monk: Um Detetive Diferente”)) -
Monk é o “cara” do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Nós devemos ser
detalhistas, sem sofrer. Pergunta.
Você teria um “norte” para acelerar esse ciclo? Resposta (WV). Teria. Tudo o que nós falamos
aqui é baseado nisso. É levar tudo para o mentalsoma, tudo para o “pen” do
pensene, levar tudo para a cosmoética, levar tudo – no nosso caso – para a maxiproéxis
grupal. Na assistência, “pegar” aquela tramitação: EV, arco voltaico,
assimilação-desassimilação, tenepes e por aí vai. Nós estamos mexendo com isso
o tempo todo, aqui, para seguir esse ciclo, para a pessoa se sentir bem lá no
fim. Eu desejaria que “todo o mundo” aqui chegasse à terceira idade numa boa,
satisfeito com aquilo que está fazendo até ao momento, mas não se sentir
realizado. Quando as pessoas sentem que estão realizadas, que já cumpriram a
proéxis, isso é um perigo. Eles estão cheios de vida e vão para a Aquamania ((referência a parque de
diversões)). É um bom lugar, a Aquamania ((ironizando)), mas só abre em
outubro… ((risos)). (Tertúlia
0938; 0h:55m).
Ciclo Energia Imanente-Energia
Consciencial. De início usamos a energia
imanente egocentricamente. Com o passar do tempo começamos a doar para os
outros que precisam mais. Utilizamos energia imanente, damos aos outros e continuamos
a fazer isso, num ciclo. Somos micro usinas energéticas a funcionar como
intermediários. (Tertúlia 1362; 0h:41m).