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Última actualização em 18/04/2025 (Tertúlia 0972 - Antagonismo midiático)

Reciclagem

 

Defeito grupocármico. O defeito grupocármico é a coisa mais comum: misticismo, demagogia, falácia, doutrinação. Quando uma pessoa faz a reciclagem de algum defeito, muda, está liberando uma condição de interprisão grupocármica. O concerto de um trafar de uma pessoa tem repercussões positivas que nem ela sabe. É uma diminuição da interprisão e do determinismo e abertura do livre arbítrio. (Tertúlia 0797 - 6/15; 0h:04m).

Reciclagem existencial e intraconsciencial. Pergunta. Quando você fala: “começa o externo, depois o interno” ((referência a reciclagem existencial “recéxis” e reciclagem intraconsciencial “recin”, respectivamente)) é porque você começa com os efeitos? Resposta (WV). É para a pessoa ver a extensão dos efeitos negativos dela. A pessoa pensa sempre que aquilo é superficial e não é. Na hora em ela começa a ver a parte externa, ela vai ver a razão de proceder a essa reciclagem. Se a pessoa não vê, ela não vai se dar ao trabalho e às vezes ao sacrifício de mudar. Primeiro a recéxis e depois a recin. Não deve inverter nunca essa posição. Se a pessoa faz a recéxis, ela vê a amplitude do universo, o parâmetro daquela condição. Depois ela vê qual foi fator desencadeante, o que é que detonou aquilo. O problema (já) é intraconsciencial, é a sede que está mandando ((referência a recin)). O resto é filial, é periferia. O que interessa é o centro, a “mosca”, o núcleo, o core. Pergunta. A gente vai vendo os fatos, que são os efeitos, e vai chegar num ponto… Resposta (WV). (E vai chegar num ponto) em que a pessoa vai ver o que é que ela relaciona, o que é que ocasionou, os fatores – principalmente os emocionais, emotivos – que acarretam aquilo. A maioria tem uma conotação pessoal muito elevada de emocionalismo, de comoção – comocionalismo. Certas pessoas, vendo o alcance daquilo descobrem que a sua vida é uma tragédia (devido a) tanto erro que elas encontram. Agora, veja: como é que eu vou falar para a pessoa mudar aquele modo de pensar se ela nem viu o alcance? Mas à hora em que ela vê, constata os fatos externos, ela vai levar muito mais a sério a renovação que ela precisa. Isso é uma autoterapia – uma autocuroterapia. (Tertúlia 0797 - 14/15; 0h:02m). Pergunta. Mas as pessoas têm muita dificuldade, na conscienciometria, em avaliar as consequências dos seus atos. Resposta (WV). A maioria das pessoas tem muita dificuldade porque elas não querem avaliar, elas criam a dificuldade. A maioria quer que você confirme o modo de ela viver – que ela está vivendo optimamente, que ela está acima da média, que não precisa renovar nada. E a coisa é muito mais séria do que isso. A pessoa tem que reconhecer o fato. (Tertúlia 0797 - 14/15; 0h:04m). (A pessoa tem muito mais dificuldade de entender) um processo interno dela do que ver os efeitos, as derivações de um processo externo – as consequências daquilo, fora (dela). (Tertúlia 0797 - 14/15; 0h:04m).

Codependentes Anônimos. Dependentes de alguma coisa – comedores compulsivos, alcoólicos, etc., reúnem-se para se ajudar mutuamente a acabar com aquela dependência que os prende e escraviza. O trafar básico dessas pessoas é a carência de alguma coisa – síndrome de abstinência. (Tertúlia 0799 - 1/10; 0h:06m).

Autoconvicção teática da recéxis. Pergunta. A falta de autoconvicção teática da reciclagem existencial (recéxis), diminui-lhe o valor? Resposta (WV). Pensa nisso antes, durante e depois de reciclagem. Aplica nas três posições para ter uma ideia disso. Teoricamente, a gente tem ideia mas é preciso saber vivenciar aquilo. Às vezes, à hora de vivenciar, a pessoa quer esquecer a teoria, para “tirar o corpo fora”. (...) Você tem que ver o que é que está acrescentando no seu posicionamento e na sua etologia, no seu comportamento, na sua conduta. O que é que você está colocando? Você inseriu o quê? Você se enriqueceu em quê? Essa aplicação está sendo diária (e aplicada sempre que surge o respetivo contexto)? Isso foi “fogo de palha”, foi “oba-oba”, ou o processo veio para ficar? (Tertúlia 0833; 1h:23m). Pergunta. Uma vez você falou para mim que eu precisava fixar mais as coisas e eu acho que “está caindo a ficha” agora. Resposta (WV). Às vezes demora porque a gente não pode entrar na vida da pessoa para discriminar onde é que tem que ser atacado. A pessoa é que tem que ver. E não é só localizar, dar o diagnóstico do que precisa ser atacado. Ela tem que ter a predisposição para isso. Às vezes isso demora. A gente fala do ponto de vista geral. O meu padrão de medida para examinar, avaliar ou dar uma recomendação sobre essas coisas é a Conscienciometria. (Tertúlia 0833; 1h:25m).

Interesses determinantes dos desvios de destino. Às vezes a pessoa jovem tem um interesse mas não é o essencial porque a juventude é uma doença que passa com os anos. Há muitos pecadilhos da mocidade: desvios, enganos, tolices, calorice. Depois a pessoa assenta e concerta aquilo. Isso é pior nas famílias mais abonadas e nos locais mais acessíveis. (Tertúlia 0900; 1h:12m).

Reciclagem do bom humor. Pergunta. Quando o bom humor é um traço faltante na personalidade, como é que a gente deve começar a desenvolvê-lo? Resposta (WV). A primeira coisa é a pessoa ficar mais amigável, comunicativa e se interessar pelo cosmos. A pessoa de mau humor geralmente está intoxicada pelas sujeiras dentro da consciência dela. Tem um lixão lá dentro, tem que tirar isso fora. A pessoa só melhora quando se levanta já de bom humor. É difícil e quanto mais idade pior. O espelho e o sorriso ajudam. A pessoa deve estar sempre de bom humor mas não pode rir como um bobo alegre. Tem que ter motivo, razão, lógica. (Tertúlia 0903; 0h:51m).

Superação de trafar. Pergunta. O senhor recomenda que a pessoa comece a pesquisar um trafar a ser superado ou um trafor? Resposta (WV). Precisa estudar os dois para que depois um combata o outro. O trafor acaba com o trafar. (Tertúlia 0906; 1h:05m).

Recuperação do tempo perdido. Pergunta. Caso estejamos atrasados quanto ao cumprimento do autocompromisso multidimensional, qual a melhor medida a ser tomada para se recuperar o tempo perdido e quanto da planilha proexológica é possível se recuperar? Resposta (WV). Seria bom você vir aqui e receber um "banho de loja" da APEX ((referência à Associação Internacional de Programação Existencial)) para ver o que você recebeu, o que você já retribuiu e o que é prioritário. Cada caso é um caso e eu não posso afirmar nada para você aqui, a não se examinando "a coisa" de per si e de pertinho, com proximidade. (Tertúlia 0917; 0h:24m).

Retardatária reciclante. Pergunta. Tenho 49 anos e só agora descobri as maravilhas da Conscienciologia. Resposta (WV). Maravilhas é Foz de Iguaçu e as cataratas. Pergunta (continuação). Tudo é tão lógico e estou tentando mostrar ao meu marido e minhas irmãs todo o conhecimento que tenho adquirido com as tertúlias e os livros. O senhor acha que ainda poderei mudar alguma coisa na minha proéxis? Resposta (WV). A vida começa aos 50! Esqueceu disso? Já tem um monte de gente vivendo até aos 112 anos! É lógico (que pode mudar alguma coisa). Pergunta (continuação). Não quero mais continuar cometendo os mesmos erros vida após vida. Agradeço a todos vocês pela imensa oportunidade de ser uma consciência melhor. Resposta (WV). Existe uma técnica de “mais um ano de vida”. No 700 Experimentos, você pode ver a técnica. Seria bom você fazer a técnica. (...) Você pode renovar a sua vida e recuperar muita coisa que não foi feita dentro da sua programação existencial. Você, de cima dos seus 49 anos, pode verificar uma coisa: possivelmente você tem curso intermissivo, só que você chegou um pouquinho atrasadinha. Nós chamamos isso de retardatária. Retardatária ainda tem jeito de recuperar tudo. Pode fazer até mais do que muitos de nós aqui. Isso não quer dizer nada, porque a pessoa já vem com mais experiência, vai ser reciclante e retomadora de tarefa sem saber que tinha tarefa. Isso é muito sério. Leve a sua condição a sério. (Tertúlia 0922; 0h:22m).

Síndrome da ectopia afetiva. Pergunta. No nosso atual nível de pré-serenões aqui, a gente pode falar em profilaxia (do síndrome da ectopia afetiva? Resposta (WV). A turma está apurando mais para sair da ectopia. Estão começando a ficar mais centrados no prioritário. É muito difícil depurar uma pessoa totalmente em 10 ou 20 anos, é muito pouco. Ela vem alterada há 40 séculos e vai mudar totalmente em 10 anos? Não dá. A reciclagem é sempre “devagar e sempre”. A expressão “ectopia” é muito usada na medicina. A expressão “síndrome da ectopia afetiva”, fui eu que criei. A síndrome da ectopia afetiva é o amor errado. É a devoção à vaca, por exemplo. (Tertúlia 0922; 1h:35m).

Reciclagem na quarta idade. Pergunta. Tenho 81 anos e por causa da minha neta que assiste as tertúlias no computador, passei a ouvir também. Confesso que estou gostando muito apesar de algumas vezes o senhor me deixar pensando demais. Pela minha idade, sei que não faço parte desse grupo que o senhor fala tanto. A minha pergunta é a seguinte: será que tem alguma maneira de eu guardar na minha memória que preciso fazer esse curso quando morrer? Sou uma pessoa tranquila, desde que “não pisem no meu calo”. Por causa disso, será que vou para a baratrosfera (risos na plateia)? Resposta (WV). Você aí, de Belo Horizonte, escuta bem. A turma está rindo mas isso é normal, não se incomode porque “todo o mundo” aqui é cobaia. Eu sou a cobaia-mor. Eu estou com 76 anos (dito em 31.07.2008). Você que está com 81, é do meu clube, somos da mesma faixa etária. Existe uma técnica nova, nossa, que se chama “Técnica De Mais Um Ano De Vida”. Num ano de vida, você pode concertar isso tudo. De cara, eu já posso recomendar uma coisa sem conhecer você: corta os “calos”, acaba com os “calos”, deixa o povo “te pisar”. Isso é ótimo para você aprender mais as coisas - você vai bancar a Poliana ((referência à história de uma menina que vê tudo cor de rosa)) com 81 anos, isso é o máximo. Banque a Poliana que você já vai começar a enfrentar uma renovação de reciclagem mais séria. Às vezes vale a pena - “todo o mundo” combate a Poliana mas às vezes a gente tem que ser Poliana. Eu sou o Poliano-mor, eles acham que eu sou bobo, às vezes, ingênuo, inocente… A técnica de mais um ano de vida vai dar a você o grafopensene: escrever a as ideias - reunião de pensamentos, sentimentos e energia. Você vai começar a anotar as coisas que você precisa de renovar e aquilo que você já superou. Aquilo que você já superou é o trafor - a sua virtude, os seus predicados, o seu lado bom. Aquilo que você precisa de renovar são as suas invirtudes, os seus vícios, os seus defeitos, aquilo que você precisa de concertar. Quando você passar por exemplo um mês estudando a técnica, você vai começar a pensar no curso intermissivo: -”Eu quero fazer o curso intermissivo quando eu dessomar” quer dizer, “quando fizerem a minha cremação ou o meu enterro, eu quero ir para o curso intermissivo. Se você começar a pensar nisso, os amparadores vão ajudar-te. Escreva para a APEX, que estuda a programação existencial. Resposta (LLJ). O site é [apexinternacional.org]. Quando acessar, vai abordar a questão de proéxis e a questão de assistência na terceira e quarta idade. (Tertúlia 0923; 0h:05m).

Dinâmica da eficácia pessoal. Pergunta. O nível de pendências que a gente tem é relativo ao nível de eficácia para poder executar: quanto menos pendência eu tenho, mais eficaz eu sou. Tem a ver com o discernimento que a gente tem. A gente vem com uma bagagem, com uma proposta para realizar uma série de coisas. Na condição de reciclagem, você já tem algumas pendências porque você já deixou coisas a fazer. Eu “pisei na bola” numa série de coisas mas eu consigo também executar coisas que são bastante positivas. Eu queria entender a dinâmica (da eficácia pessoal). Há uma compensação? Como é que é esse crédito e esse débito? Resposta (WV). Há, mas essa compensação é sempre uma diminuição. Ela nunca é uma plenitude. A qualificação caiu. Exemplo. Uma pessoa veio com planos de ser inversora. O tempo foi passando, ela fez algumas coisas mas não (conseguiu). Ela é reciclante.A qualidade já caiu mas ela como reciclante, pode fazer de uma tal maneira que pode até superar, (pode) ter uma maximoréxis e depois disso pode até ter uma supermoréxis. A invéxis ficou pequena, a própria reciclagem ficou pequena porque a proéxis suplantou tudo. Na hora em que ela deixou a invéxis para fazer a recéxis, a qualidade caiu. Ela vai concertar isso ou não, o problema é dela, mas existe o problema. Pensa bem na qualificação sua. (Tertúlia 0923; 1h:04m). Pergunta. Se você parte da premissa de que é um ponto do inacabado, que a evolução é algo que você está sempre construindo, tem que tomar como base esse projeto que no caso é a proéxis. Resposta (WV). Esse projeto, do ponto de vista do momento evolutivo, está relacionado com a sua idade física e com as suas conquistas até ao momento. A cronémica aí é muito importante - quanto ao trabalho e quanto ao seu processo físico. A idade física, perante o trabalho que a pessoa está fazendo, por exemplo uma análise do conscienciograma ou do proexograma, é o ponto de aferição, a unidade de medida que você vai ter. Veja a escala evolutiva e o índice das faixas etárias ((referência ao Índice das Faixas Etárias apresentado no Homo sapiens reurbanisatus, 3a Ed. Gratuita,2004, página 823: 01. Vida Fetal: Da Concepção a Ressoma; 02. Neonatologia: De 1 dia de vida até aos 28 dias; 03. Lactância: Dos 29 dias de vida até aos 02 anos; 04. Primeira Infância: Dos 02 anos e 1 dia até aos 4 anos; 05. Segunda Infância: Dos 04 anos e 1 dia até aos 10 anos; 06. Pré-adolescência: Dos 10 anos e 1 dia até aos 15 anos; 07. Adolescência: Dos 15 anos e 1 dia até aos 20 anos; 08. Pós-adolescência: Dos 20 anos e 1 dia até aos 26 anos; 09. Adultidade: Dos 26 anos e 1 dia até aos 40 anos; 10. Meia-idade: Dos 40 anos e 1 dia até aos 65 anos; 11. Terceira idade: Dos 65 anos e 1 dia até aos 80 anos; 12. Quarta Idade: Dos 80 anos e 1 dia até a Dessoma)). Essas três coisas estão enroladas, tudo junto, há uma interação disso tudo. Cronémica (tempo), proxémica (espaço) e qualificação (qualidade). É muito importante fazer uma coisa que tenha relação com uma segunda, que tenha tenha entrosamento. Uma coisa pode facilitar a execução da segunda, se for colocada em primeiro lugar. Pensa na seletividade da qualificação do seu esforço. (Tertúlia 0923; 1h:07m).

Excessos. Pergunta. Na maioria das recéxis (identificam-se) excessos. A maioria dos excessos são (devidos a) maus hábitos. Exemplo: hobby que não traz (benefício) ou boutiques de sapatos, de roupa e de bijuteria dentro de casa. (Tertúlia 0923; 1h:10m).

Reciclagem no extrafísico. Pergunta. Um guia-cego, desses da religião, pode fazer a reciclagem no extrafísico? Resposta (WV). Vamos (considerar) um líder de uma religião que ele (próprio) inventou. Isso tem acontecido através dos milénios. Quando ele dessoma, esse povo todo que ele encaminhou, vai tudo em cima dele. Fica primeiro aquele “negócio” enrolado que é a egrégora extrafísica que alimenta a egrégora daqui. Então, você sai do corpo e você vai ver que os judeus, com mais de 5000 anos (de história) formam verdadeiras comunexes, só de judeus. Tem “cara” que vem aqui e torna a voltar, vem e e torna a voltar e nem percebe isso. Está tudo dentro no mesmo holopensene. É o círculo vicioso de condições, das mesmas ideias, sem pesquisa. O problema todo é o dogma, a pontificação… a verdade absoluta. Pergunta. Como é que a gente sai disso? Resposta (WV). Sai disso através de todas as técnicas que nós estamos falando aqui. Pergunta. Como é que a gente sai disso no extrafísico? Resposta (WV). É você procurar as comunexes evoluídas. Desde que você tenha boa intenção, eles vão acabar te pegando. Hoje, eles levam você para o curso intermissivivo. Pergunta. Mas eu fui tirada da baratrosfera e levada para o intermissivo. Resposta (WV). Pois é, nós éramos cavalos e éguas soltas – eles enlaçaram e levaram ((gracejando)). Pergunta. É sempre esse o caminho? Resposta (WV). O caminho é de afinidade. Nós vamos melhorar (muito) à hora em que alguns aqui virarem serenões. Eles não vão deixar a gente para trás ((risos)). O “negócio” é afinidade. Não tem saída. Não adianta “forçar a barra”, isso não tem muita excepção, não. Pergunta. Onde é que entra o problema do intrafísico e do extrafísico? Resposta (WV). A paraprocedência é lá. Aqui é o teatro da vida material. A realidade não é esta, não. Nós estamos aqui num estágio. Aqui não é a escola. Por isso é que a gente quer transformar este hospital numa escola. Se os alunos de um colégio aparecerem doentes, (é preciso) tratar primeiro os doentes para eles depois serem alunos. Aqui (existem muito poucos alunos), a maioria é doente. O mega hospital é superior à mega escola da Terra, ainda. É isso que nós estamos tentando mudar. Colocar a mega escola na frente. Isso aqui é para ser escola. É Tares! Não adianta tergiversar nem recalcitar contra os grilhões da evolução. Eles são assim e não tem jeito de mudar. Tem vulcão, você come a vaca, a leoa come a zebra… é esse o processo nosso aqui. Mesmo assim é uma benção. (Tertúlia 0927; 0h:58m).

Autoconvicção teática da recéxis. Pergunta. A falta de autoconvicção teática da reciclagem existencial (recéxis), diminui-lhe o valor? Resposta (WV). Pensa nisso antes, durante e depois de reciclagem. Aplica nas três posições para ter uma ideia disso. Teoricamente, a gente tem ideia mas é preciso saber vivenciar aquilo. Às vezes, à hora de vivenciar, a pessoa quer esquecer a teoria, para “tirar o corpo fora”. (...) Você tem que ver o que é que está acrescentando no seu posicionamento e na sua etologia, no seu comportamento, na sua conduta. O que é que você está colocando? Você inseriu o quê? Você se enriqueceu em quê? Essa aplicação está sendo diária (e aplicada sempre que surge o respetivo contexto)? Isso foi “fogo de palha”, foi “oba-oba”, ou o processo veio para ficar? (Tertúlia 0833; 1h:23m). Pergunta. Uma vez você falou para mim que eu precisava fixar mais as coisas e eu acho que “está caindo a ficha” agora. Resposta (WV). Às vezes demora porque a gente não pode entrar na vida da pessoa para discriminar onde é que tem que ser atacado. A pessoa é que tem que ver. E não é só localizar, dar o diagnóstico do que precisa ser atacado. Ela tem que ter a predisposição para isso. Às vezes isso demora. A gente fala do ponto de vista geral. O meu padrão de medida para examinar, avaliar ou dar uma recomendação sobre essas coisas é a Conscienciometria. (Tertúlia 0833; 1h:25m).

Reciclagem intraconsciencial. Pergunta. Professor Waldo, você já falou mais vezes que esta é a primeira vez que a gente está vindo mais lúcido. Resposta (WV). Com este nível de lucidez. Vocês nunca tiveram uma vida em que passaram 3 anos pensando em consciência, do jeito que estão aqui. (Tertúlia 0934; 0h:55m). Pergunta. Se a gente sabe que hoje quanto menos conflituosidade a gente tiver mais rápido vamos atingir o processo assistencial de alto nível e assim se aproximar da desperticidade, como é que ficam as crises de crescimento que a gente precisa? Resposta (WV). Você sempre vai precisar. Até serenão é capaz de ter a crise de crescimento dele na hora que tem que priorizar certas coisas que não dependem dele. Pergunta. Mas o senhor mesmo já disse que hoje não tem nada que gere conflito. Resposta (WV). Conflitos grandões, triviais, que eu tinha há muito tempo, eu não tenho mais. Quem vive comigo sabe disso. (Tertúlia 0934; 0h:56m). Pergunta. Hoje, as preocupações do senhor são outras. A questão de terminar a enciclopédia… é outro tipo de conflito… Resposta (WV). Não é conflito, é encargo. Pergunta. Mas como você (faz para ter) a crise de crescimento que você precisa mas ao mesmo tempo não ter conflito? Resposta (WV). Você começa a priorizar as coisas do ponto de vista da evolução para atingir o maior número de consciências. Atingir positivamente, do ponto de vista sadio, melhorando a qualidade evolutiva. Pergunta. Quando você deixa de pensar no ideal e pensa no que é necessário? Resposta (WV). À hora em que você deixa a fantasia e vem para a realidade. Você põe os dois pés em cima da rocha e o mentalsoma no cosmos. Tudo muda. Aí, você já não quer saber mais de paródia, de ilusão, de desenho animado, de ficção científica… nenhuma ficção mais. Você não quer “mentirarias”, você encheu, está saturado de “mentiraria”, você quer tudo real. Você vai chegar a uma realidade que (vai ter reações como as minhas). Eu, como homem, ser humano, não quero nada de bom aqui, não quero saber disso. Se querem me dar, esperem até eu virar consciex, que aí é uma coisa mais definitiva. Aqui nunca é. A gente não recupera todos os cons – todos nós aqui somos uma caricatura de nós mesmos. Mesmo com esse nível de lucidez que nós temos e que nunca tivemos antes, ainda  somos caricaturas. “Todo o mundo” aqui tem mais lucidez, se der chance. O ideal era arranjar um laboratório de lucidez, violento, para “todo o mundo” recuperar os cons, nem que seja por cinco minutos lá dentro. Alguma coisa (iria) acontecer. Esse é um dos temas que o Hayek estuda. Pergunta. E a base para isso, professor, pode-se dizer então que começa com a reciclagem pensênica? Resposta (WV). Tudo é reciclagem pensênica. Sem reciclagem intraconsciencial, não há nada extra, não há nada de fora. Tem lógica? (Tertúlia 0934; 0h:57m).

Escrita do livro e recin. Pergunta. O senhor poderia comentar a escrita do livro e as implicações na recin? Resposta (WV). Um autor ou uma autora, se já fez uma reciclagem intraconsciencial séria que afetou alguma modificação positiva do seu temperamento, essa pessoa está mais apta para escrever um livro assistencial do que outra. Vocês estão de acordo? Então, se já aconteceu a reciclagem intraconsciencial, a pessoa já tem algum gabarito e ela vai ter muito mais autoconfiança para redigir o livro mais determinante, mais claro, mais objetivo... muito mais palpável e concreto do que outra que pode ficar muito na superfície, usar muita literatice, muita coisa nesse sentido. De modo que, a escrita de livro (assim como) qualquer coisa que a pessoa (faça) é muito importante na recin. Recin, é importante no processo da gescon e da megagescon – então, na obra escrita, é óbvio. Alguém, dos que já escreveram o livro ou estão escrevendo o livro, quer acrescentar alguma coisa? Kátia, você quer acrescentar alguma coisa? Resposta (KA). Eu acho que o processo de escrever o livro exige um nível de autodesassédio. A recin ocorre antes, mas ocorre durante também, porque conforme a pessoa vai aprofundando certos assuntos, ela vai desencadeando crises de crescimento e aquilo também vai dando uma sincronicidade dos fatos que conduzem a pesquisa. Então, parece que existe uma potencialização daquela temática da vida da pessoa. Resposta (WV). Falou e disse. Está claro? Quando uma voz dessa fala – uma voz maior se levanta – eu calo-me, coloco o rabo entre as pernas e baixo a crista ((risos)). (Tertúlia 0944; 1h:20m).