Defeito grupocármico.
O defeito grupocármico é a coisa mais comum: misticismo, demagogia, falácia,
doutrinação. Quando uma pessoa faz a reciclagem de algum defeito, muda, está
liberando uma condição de interprisão grupocármica. O concerto de um trafar de
uma pessoa tem repercussões positivas que nem ela sabe. É uma diminuição da
interprisão e do determinismo e abertura do livre arbítrio. (Tertúlia 0797 - 6/15; 0h:04m).
Reciclagem
existencial e intraconsciencial. Pergunta.
Quando você fala: “começa o externo, depois o interno” ((referência
a reciclagem existencial “recéxis” e reciclagem intraconsciencial “recin”,
respectivamente)) é porque você começa com os efeitos? Resposta (WV). É para a pessoa ver a extensão dos
efeitos negativos dela. A pessoa pensa sempre que aquilo é superficial e não é.
Na hora em ela começa a ver a parte externa, ela vai ver a razão de proceder a
essa reciclagem. Se a pessoa não vê, ela não vai se dar ao trabalho e às vezes
ao sacrifício de mudar. Primeiro a recéxis e depois a recin. Não deve inverter
nunca essa posição. Se a pessoa faz a recéxis, ela vê a amplitude do universo,
o parâmetro daquela condição. Depois ela vê qual foi fator desencadeante, o que
é que detonou aquilo. O problema (já) é intraconsciencial, é a sede que está
mandando ((referência a recin)). O resto é
filial, é periferia. O que interessa é o centro, a “mosca”, o núcleo, o core. Pergunta. A gente vai vendo os fatos, que são os
efeitos, e vai chegar num ponto… Resposta (WV). (E
vai chegar num ponto) em que a pessoa vai
ver o que é que ela relaciona, o que é que ocasionou, os fatores – principalmente
os emocionais, emotivos – que acarretam aquilo. A maioria tem uma conotação
pessoal muito elevada de emocionalismo, de comoção – comocionalismo. Certas
pessoas, vendo o alcance daquilo descobrem que a sua vida é uma tragédia
(devido a) tanto erro que elas encontram. Agora, veja: como é que eu vou falar
para a pessoa mudar aquele modo de pensar se ela nem viu o alcance? Mas à hora
em que ela vê, constata os fatos externos, ela vai levar muito mais a sério a
renovação que ela precisa. Isso é uma autoterapia – uma autocuroterapia.
(Tertúlia 0797 - 14/15;
0h:02m). Pergunta. Mas as pessoas têm
muita dificuldade, na conscienciometria, em avaliar as consequências dos seus
atos. Resposta (WV). A maioria das pessoas
tem muita dificuldade porque elas não querem avaliar, elas criam a dificuldade.
A maioria quer que você confirme o modo de ela viver – que ela está vivendo
optimamente, que ela está acima da média, que não precisa renovar nada. E a
coisa é muito mais séria do que isso. A pessoa tem que reconhecer o fato.
(Tertúlia 0797 - 14/15; 0h:04m). (A pessoa tem muito mais dificuldade de
entender) um processo interno dela do que ver os efeitos, as derivações de um
processo externo – as consequências daquilo, fora (dela). (Tertúlia 0797 - 14/15; 0h:04m).
Codependentes
Anônimos. Dependentes de alguma coisa – comedores compulsivos, alcoólicos,
etc., reúnem-se para se ajudar mutuamente a acabar com aquela dependência que
os prende e escraviza. O trafar básico dessas pessoas é a carência de alguma
coisa – síndrome de abstinência. (Tertúlia 0799 - 1/10; 0h:06m).
Autoconvicção teática
da recéxis. Pergunta. A falta de
autoconvicção teática da reciclagem existencial (recéxis), diminui-lhe o valor?
Resposta (WV). Pensa nisso antes, durante e
depois de reciclagem. Aplica nas três posições para ter uma ideia disso.
Teoricamente, a gente tem ideia mas é preciso saber vivenciar aquilo. Às vezes,
à hora de vivenciar, a pessoa quer esquecer a teoria, para “tirar o corpo
fora”. (...) Você tem que ver o que é que está acrescentando no seu
posicionamento e na sua etologia, no seu comportamento, na sua conduta. O que é
que você está colocando? Você inseriu o quê? Você se enriqueceu em quê? Essa
aplicação está sendo diária (e aplicada sempre que surge o respetivo contexto)?
Isso foi “fogo de palha”, foi “oba-oba”, ou o processo veio para ficar? (Tertúlia 0833; 1h:23m). Pergunta. Uma vez você falou para mim que eu
precisava fixar mais as coisas e eu acho que “está caindo a ficha” agora. Resposta (WV). Às vezes demora porque a gente não
pode entrar na vida da pessoa para discriminar onde é que tem que ser atacado.
A pessoa é que tem que ver. E não é só localizar, dar o diagnóstico do que
precisa ser atacado. Ela tem que ter a predisposição para isso. Às vezes isso
demora. A gente fala do ponto de vista geral. O meu padrão de medida para
examinar, avaliar ou dar uma recomendação sobre essas coisas é a
Conscienciometria. (Tertúlia
0833; 1h:25m).
Interesses
determinantes dos desvios de destino. Às vezes a pessoa jovem tem um
interesse mas não é o essencial porque a juventude é uma doença que passa com
os anos. Há muitos pecadilhos da mocidade: desvios, enganos, tolices, calorice.
Depois a pessoa assenta e concerta aquilo. Isso é pior nas famílias mais
abonadas e nos locais mais acessíveis. (Tertúlia 0900; 1h:12m).
Reciclagem do bom
humor. Pergunta. Quando o bom humor é um
traço faltante na personalidade, como é que a gente deve começar a
desenvolvê-lo? Resposta (WV). A primeira
coisa é a pessoa ficar mais amigável, comunicativa e se interessar pelo cosmos.
A pessoa de mau humor geralmente está intoxicada pelas sujeiras dentro da
consciência dela. Tem um lixão lá dentro, tem que tirar isso fora. A pessoa só
melhora quando se levanta já de bom humor. É difícil e quanto mais idade pior.
O espelho e o sorriso ajudam. A pessoa deve estar sempre de bom humor mas não
pode rir como um bobo alegre. Tem que ter motivo, razão, lógica. (Tertúlia 0903; 0h:51m).
Superação de trafar.
Pergunta. O senhor recomenda que a pessoa
comece a pesquisar um trafar a ser superado ou um trafor? Resposta (WV). Precisa estudar os dois para que
depois um combata o outro. O trafor acaba com o trafar. (Tertúlia 0906; 1h:05m).
Recuperação do tempo
perdido. Pergunta. Caso estejamos
atrasados quanto ao cumprimento do autocompromisso multidimensional, qual a
melhor medida a ser tomada para se recuperar o tempo perdido e quanto da
planilha proexológica é possível se recuperar? Resposta
(WV). Seria bom você vir aqui e receber um "banho de loja" da
APEX ((referência à Associação Internacional de
Programação Existencial)) para ver o que você recebeu, o que você já
retribuiu e o que é prioritário. Cada caso é um caso e eu não posso afirmar
nada para você aqui, a não se examinando "a coisa" de per si e de pertinho, com proximidade. (Tertúlia 0917; 0h:24m).
Retardatária
reciclante. Pergunta. Tenho 49 anos e só
agora descobri as maravilhas da Conscienciologia. Resposta
(WV). Maravilhas é Foz de Iguaçu e as cataratas. Pergunta (continuação). Tudo é tão lógico e estou tentando
mostrar ao meu marido e minhas irmãs todo o conhecimento que tenho adquirido
com as tertúlias e os livros. O senhor acha que ainda poderei mudar alguma
coisa na minha proéxis? Resposta (WV). A
vida começa aos 50! Esqueceu disso? Já tem um monte de gente vivendo até aos
112 anos! É lógico (que pode mudar alguma coisa). Pergunta
(continuação). Não quero mais continuar cometendo os mesmos erros vida
após vida. Agradeço a todos vocês pela imensa oportunidade de ser uma
consciência melhor. Resposta (WV). Existe
uma técnica de “mais um ano de vida”. No 700 Experimentos, você pode ver a
técnica. Seria bom você fazer a técnica. (...) Você pode renovar a sua vida e
recuperar muita coisa que não foi feita dentro da sua programação existencial.
Você, de cima dos seus 49 anos, pode verificar uma coisa: possivelmente você
tem curso intermissivo, só que você chegou um pouquinho atrasadinha. Nós chamamos
isso de retardatária. Retardatária ainda tem jeito de recuperar tudo. Pode
fazer até mais do que muitos de nós aqui. Isso não quer dizer nada, porque a
pessoa já vem com mais experiência, vai ser reciclante e retomadora de tarefa
sem saber que tinha tarefa. Isso é muito sério. Leve a sua condição a sério. (Tertúlia 0922; 0h:22m).
Síndrome da ectopia
afetiva. Pergunta. No nosso atual nível
de pré-serenões aqui, a gente pode falar em profilaxia (do síndrome da ectopia
afetiva? Resposta (WV). A turma está apurando
mais para sair da ectopia. Estão começando a ficar mais centrados no
prioritário. É muito difícil depurar uma pessoa totalmente em 10 ou 20 anos, é
muito pouco. Ela vem alterada há 40 séculos e vai mudar totalmente em 10 anos?
Não dá. A reciclagem é sempre “devagar e sempre”. A expressão “ectopia” é muito
usada na medicina. A expressão “síndrome da ectopia afetiva”, fui eu que criei.
A síndrome da ectopia afetiva é o amor errado. É a devoção à vaca, por exemplo.
(Tertúlia 0922; 1h:35m).
Reciclagem na quarta
idade. Pergunta. Tenho 81 anos e por
causa da minha neta que assiste as tertúlias no computador, passei a ouvir
também. Confesso que estou gostando muito apesar de algumas vezes o senhor me
deixar pensando demais. Pela minha idade, sei que não faço parte desse grupo
que o senhor fala tanto. A minha pergunta é a seguinte: será que tem alguma
maneira de eu guardar na minha memória que preciso fazer esse curso quando
morrer? Sou uma pessoa tranquila, desde que “não pisem no meu calo”. Por causa
disso, será que vou para a baratrosfera (risos na plateia)? Resposta (WV). Você aí, de Belo Horizonte, escuta
bem. A turma está rindo mas isso é normal, não se incomode porque “todo o
mundo” aqui é cobaia. Eu sou a cobaia-mor. Eu estou com 76 anos (dito em 31.07.2008). Você que está com 81, é do
meu clube, somos da mesma faixa etária. Existe uma técnica nova, nossa, que se
chama “Técnica De Mais Um Ano De Vida”. Num ano de vida, você pode concertar
isso tudo. De cara, eu já posso recomendar uma coisa sem conhecer você: corta
os “calos”, acaba com os “calos”, deixa o povo “te pisar”. Isso é ótimo para
você aprender mais as coisas - você vai bancar a Poliana ((referência à história de uma menina que vê tudo cor de
rosa)) com 81 anos, isso é o máximo. Banque a Poliana que você já vai
começar a enfrentar uma renovação de reciclagem mais séria. Às vezes vale a
pena - “todo o mundo” combate a Poliana mas às vezes a gente tem que ser
Poliana. Eu sou o Poliano-mor, eles acham que eu sou bobo, às vezes, ingênuo,
inocente… A técnica de mais um ano de vida vai dar a você o grafopensene:
escrever a as ideias - reunião de pensamentos, sentimentos e energia. Você vai
começar a anotar as coisas que você precisa de renovar e aquilo que você já
superou. Aquilo que você já superou é o trafor - a sua virtude, os seus
predicados, o seu lado bom. Aquilo que você precisa de renovar são as suas
invirtudes, os seus vícios, os seus defeitos, aquilo que você precisa de
concertar. Quando você passar por exemplo um mês estudando a técnica, você vai
começar a pensar no curso intermissivo: -”Eu quero fazer o curso intermissivo
quando eu dessomar” quer dizer, “quando fizerem a minha cremação ou o meu
enterro, eu quero ir para o curso intermissivo. Se você começar a pensar nisso,
os amparadores vão ajudar-te. Escreva para a APEX, que estuda a programação
existencial. Resposta (LLJ). O site é [apexinternacional.org]. Quando
acessar, vai abordar a questão de proéxis e a questão de assistência na
terceira e quarta idade. (Tertúlia
0923; 0h:05m).
Dinâmica da eficácia
pessoal. Pergunta. O nível de pendências
que a gente tem é relativo ao nível de eficácia para poder executar: quanto
menos pendência eu tenho, mais eficaz eu sou. Tem a ver com o discernimento que
a gente tem. A gente vem com uma bagagem, com uma proposta para realizar uma
série de coisas. Na condição de reciclagem, você já tem algumas pendências
porque você já deixou coisas a fazer. Eu “pisei na bola” numa série de coisas
mas eu consigo também executar coisas que são bastante positivas. Eu queria
entender a dinâmica (da eficácia pessoal). Há uma compensação? Como é que é
esse crédito e esse débito? Resposta (WV). Há,
mas essa compensação é sempre uma diminuição. Ela nunca é uma plenitude. A
qualificação caiu. Exemplo. Uma pessoa veio com planos de ser inversora. O
tempo foi passando, ela fez algumas coisas mas não (conseguiu). Ela é
reciclante.A qualidade já caiu mas ela como reciclante, pode fazer de uma tal
maneira que pode até superar, (pode) ter uma maximoréxis e depois disso pode
até ter uma supermoréxis. A invéxis ficou pequena, a própria reciclagem ficou
pequena porque a proéxis suplantou tudo. Na hora em que ela deixou a invéxis
para fazer a recéxis, a qualidade caiu. Ela vai concertar isso ou não, o
problema é dela, mas existe o problema. Pensa bem na qualificação sua. (Tertúlia 0923; 1h:04m). Pergunta. Se você parte da premissa de que é um
ponto do inacabado, que a evolução é algo que você está sempre construindo, tem
que tomar como base esse projeto que no caso é a proéxis. Resposta (WV). Esse projeto,
do ponto de vista do momento evolutivo, está relacionado com a sua idade física
e com as suas conquistas até ao momento. A cronémica aí é muito importante -
quanto ao trabalho e quanto ao seu processo físico. A idade física, perante o
trabalho que a pessoa está fazendo, por exemplo uma análise do conscienciograma
ou do proexograma, é o ponto de aferição, a unidade de medida que você vai ter.
Veja a escala evolutiva e o índice das faixas etárias ((referência
ao Índice das Faixas Etárias apresentado no Homo sapiens reurbanisatus, 3a Ed.
Gratuita,2004, página 823: 01. Vida Fetal: Da Concepção a Ressoma; 02.
Neonatologia: De 1 dia de vida até aos 28 dias; 03. Lactância: Dos 29 dias de
vida até aos 02 anos; 04. Primeira Infância: Dos 02 anos e 1 dia até aos 4
anos; 05. Segunda Infância: Dos 04 anos e 1 dia até aos 10 anos; 06.
Pré-adolescência: Dos 10 anos e 1 dia até aos 15 anos; 07. Adolescência: Dos 15
anos e 1 dia até aos 20 anos; 08. Pós-adolescência: Dos 20 anos e 1 dia até aos
26 anos; 09. Adultidade: Dos 26 anos e 1 dia até aos 40 anos; 10. Meia-idade:
Dos 40 anos e 1 dia até aos 65 anos; 11. Terceira idade: Dos 65 anos e 1 dia
até aos 80 anos; 12. Quarta Idade: Dos 80 anos e 1 dia até a Dessoma)).
Essas três coisas estão enroladas, tudo junto, há uma interação disso tudo.
Cronémica (tempo), proxémica (espaço) e qualificação (qualidade). É muito
importante fazer uma coisa que tenha relação com uma segunda, que tenha tenha
entrosamento. Uma coisa pode facilitar a execução da segunda, se for colocada
em primeiro lugar. Pensa na seletividade da qualificação do seu esforço. (Tertúlia 0923; 1h:07m).
Excessos. Pergunta. Na maioria das recéxis (identificam-se)
excessos. A maioria dos excessos são (devidos a) maus hábitos. Exemplo: hobby que não traz (benefício) ou boutiques de sapatos, de roupa e de bijuteria dentro de casa. (Tertúlia 0923; 1h:10m).
Reciclagem no
extrafísico. Pergunta. Um guia-cego,
desses da religião, pode fazer a reciclagem no extrafísico? Resposta (WV). Vamos (considerar) um líder de uma
religião que ele (próprio) inventou. Isso tem acontecido através dos milénios.
Quando ele dessoma, esse povo todo que ele encaminhou, vai tudo em cima dele.
Fica primeiro aquele “negócio” enrolado que é a egrégora extrafísica que alimenta
a egrégora daqui. Então, você sai do corpo e você vai ver que os judeus, com
mais de 5000 anos (de história) formam verdadeiras comunexes, só de judeus. Tem
“cara” que vem aqui e torna a voltar, vem e e torna a voltar e nem percebe
isso. Está tudo dentro no mesmo holopensene. É o círculo vicioso de condições,
das mesmas ideias, sem pesquisa. O problema todo é o dogma, a pontificação… a
verdade absoluta. Pergunta. Como é que a
gente sai disso? Resposta (WV). Sai disso
através de todas as técnicas que nós estamos falando aqui. Pergunta. Como é que
a gente sai disso no extrafísico? Resposta (WV). É
você procurar as comunexes evoluídas. Desde que você tenha boa intenção, eles
vão acabar te pegando. Hoje, eles levam você para o curso intermissivivo. Pergunta. Mas eu fui tirada da baratrosfera e
levada para o intermissivo. Resposta (WV). Pois
é, nós éramos cavalos e éguas soltas – eles enlaçaram e levaram ((gracejando)).
Pergunta. É sempre esse o caminho? Resposta (WV). O caminho é de afinidade. Nós vamos
melhorar (muito) à hora em que alguns aqui virarem serenões. Eles não vão
deixar a gente para trás ((risos)). O “negócio” é afinidade. Não tem saída. Não
adianta “forçar a barra”, isso não tem muita excepção, não. Pergunta. Onde é que entra o problema do intrafísico
e do extrafísico? Resposta (WV). A
paraprocedência é lá. Aqui é o teatro da vida material. A realidade não é esta,
não. Nós estamos aqui num estágio. Aqui não é a escola. Por isso é que a gente
quer transformar este hospital numa escola. Se os alunos de um colégio
aparecerem doentes, (é preciso) tratar primeiro os doentes para eles depois
serem alunos. Aqui (existem muito poucos alunos), a maioria é doente. O mega
hospital é superior à mega escola da Terra, ainda. É isso que nós estamos
tentando mudar. Colocar a mega escola na frente. Isso aqui é para ser escola. É
Tares! Não adianta tergiversar nem recalcitar contra os grilhões da evolução.
Eles são assim e não tem jeito de mudar. Tem vulcão, você come a vaca, a leoa
come a zebra… é esse o processo nosso aqui. Mesmo assim é uma benção. (Tertúlia 0927; 0h:58m).
Autoconvicção teática
da recéxis. Pergunta. A falta de
autoconvicção teática da reciclagem existencial (recéxis), diminui-lhe o valor?
Resposta (WV). Pensa nisso antes, durante e
depois de reciclagem. Aplica nas três posições para ter uma ideia disso.
Teoricamente, a gente tem ideia mas é preciso saber vivenciar aquilo. Às vezes,
à hora de vivenciar, a pessoa quer esquecer a teoria, para “tirar o corpo
fora”. (...) Você tem que ver o que é que está acrescentando no seu
posicionamento e na sua etologia, no seu comportamento, na sua conduta. O que é
que você está colocando? Você inseriu o quê? Você se enriqueceu em quê? Essa
aplicação está sendo diária (e aplicada sempre que surge o respetivo contexto)?
Isso foi “fogo de palha”, foi “oba-oba”, ou o processo veio para ficar? (Tertúlia 0833; 1h:23m). Pergunta. Uma vez você falou para mim que eu
precisava fixar mais as coisas e eu acho que “está caindo a ficha” agora. Resposta (WV). Às vezes demora porque a gente não
pode entrar na vida da pessoa para discriminar onde é que tem que ser atacado.
A pessoa é que tem que ver. E não é só localizar, dar o diagnóstico do que
precisa ser atacado. Ela tem que ter a predisposição para isso. Às vezes isso
demora. A gente fala do ponto de vista geral. O meu padrão de medida para
examinar, avaliar ou dar uma recomendação sobre essas coisas é a
Conscienciometria. (Tertúlia
0833; 1h:25m).
Reciclagem
intraconsciencial. Pergunta. Professor
Waldo, você já falou mais vezes que esta é a primeira vez que a gente está
vindo mais lúcido. Resposta (WV). Com este
nível de lucidez. Vocês nunca tiveram uma vida em que passaram 3 anos pensando
em consciência, do jeito que estão aqui. (Tertúlia 0934; 0h:55m). Pergunta.
Se a gente sabe que hoje quanto menos conflituosidade a gente tiver mais
rápido vamos atingir o processo assistencial de alto nível e assim se aproximar
da desperticidade, como é que ficam as crises de crescimento que a gente
precisa? Resposta (WV). Você sempre vai
precisar. Até serenão é capaz de ter a crise de crescimento dele na hora que
tem que priorizar certas coisas que não dependem dele. Pergunta.
Mas o senhor mesmo já disse que hoje não tem nada que gere conflito. Resposta (WV). Conflitos grandões, triviais, que
eu tinha há muito tempo, eu não tenho mais. Quem vive comigo sabe disso. (Tertúlia 0934; 0h:56m). Pergunta. Hoje, as preocupações do senhor são
outras. A questão de terminar a enciclopédia… é outro tipo de conflito… Resposta (WV). Não é conflito, é encargo. Pergunta. Mas como você (faz para ter) a crise de
crescimento que você precisa mas ao mesmo tempo não ter conflito? Resposta (WV). Você começa a priorizar as coisas
do ponto de vista da evolução para atingir o maior número de consciências.
Atingir positivamente, do ponto de vista sadio, melhorando a qualidade
evolutiva. Pergunta. Quando você deixa de
pensar no ideal e pensa no que é necessário? Resposta
(WV). À hora em que você deixa a fantasia e vem para a realidade. Você
põe os dois pés em cima da rocha e o mentalsoma no cosmos. Tudo muda. Aí, você
já não quer saber mais de paródia, de ilusão, de desenho animado, de ficção
científica… nenhuma ficção mais. Você não quer “mentirarias”, você encheu, está
saturado de “mentiraria”, você quer tudo real. Você vai chegar a uma realidade
que (vai ter reações como as minhas). Eu, como homem, ser humano, não quero
nada de bom aqui, não quero saber disso. Se querem me dar, esperem até eu virar
consciex, que aí é uma coisa mais definitiva. Aqui nunca é. A gente não
recupera todos os cons – todos nós aqui somos uma caricatura de nós mesmos.
Mesmo com esse nível de lucidez que nós temos e que nunca tivemos antes,
ainda somos caricaturas. “Todo o mundo”
aqui tem mais lucidez, se der chance.
O ideal era arranjar um laboratório de lucidez, violento, para “todo o mundo”
recuperar os cons, nem que seja por cinco minutos lá dentro. Alguma coisa
(iria) acontecer. Esse é um dos temas que o Hayek estuda. Pergunta. E a base para isso, professor, pode-se
dizer então que começa com a reciclagem pensênica? Resposta
(WV). Tudo é reciclagem pensênica. Sem reciclagem intraconsciencial, não
há nada extra, não há nada de fora. Tem lógica? (Tertúlia 0934; 0h:57m).
Escrita do livro e recin. Pergunta. O senhor poderia comentar a escrita do
livro e as implicações na recin? Resposta (WV). Um autor ou uma autora, se já fez uma reciclagem
intraconsciencial séria que afetou alguma modificação positiva do seu
temperamento, essa pessoa está mais apta para escrever um livro assistencial do
que outra. Vocês estão de acordo? Então, se já aconteceu a reciclagem
intraconsciencial, a pessoa já tem algum gabarito e ela vai ter muito mais
autoconfiança para redigir o livro mais determinante, mais claro, mais objetivo...
muito mais palpável e concreto do que outra que pode ficar muito na superfície,
usar muita literatice, muita coisa nesse sentido. De modo que, a escrita de
livro (assim como) qualquer coisa que a pessoa (faça) é muito importante na
recin. Recin, é importante no processo da gescon e da megagescon – então, na
obra escrita, é óbvio. Alguém, dos que já escreveram o livro ou estão
escrevendo o livro, quer acrescentar alguma coisa? Kátia, você quer acrescentar
alguma coisa? Resposta (KA).
Eu acho que o processo de escrever o livro exige um nível de
autodesassédio. A recin ocorre antes, mas ocorre durante também, porque
conforme a pessoa vai aprofundando certos assuntos, ela vai desencadeando
crises de crescimento e aquilo também vai dando uma sincronicidade dos fatos
que conduzem a pesquisa. Então, parece que existe uma potencialização daquela
temática da vida da pessoa. Resposta
(WV). Falou e disse. Está claro? Quando uma voz dessa fala – uma voz
maior se levanta – eu calo-me, coloco o rabo entre as pernas e baixo a crista
((risos)). (Tertúlia
0944; 1h:20m).