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Última actualização em 18/04/2025 (Tertúlia 0972 - Antagonismo midiático)

Evolução consciencial: Ganho evolutivo *


Princípio embasador da autoconsciencialidade. «No universo da evolução consciencial é sempre inteligente considerar o princípio embasador da autoconsciencialidade: inexiste ganho evolutivo desconsiderando as outras consciências» (Vieira, verbete Ganho evolutivo). Pergunta. Teriam outros princípios embasadores (da autoconsciencialidade)? Resposta (WV). Esse aí é o que eu quero chamar a atenção, é o que interessa mais: a pessoa pensar no outro, em outrem, no próximo, no semelhante, na humanidade. É o princípio do humanitarismo, o processo da megafraternidade. Uma pessoa tem que ter consciência humanitária. (...) É a pessoa ter autoconsciencialidade a respeito das suas companhias evolutivas. É a megafraternidade. (Tertúlia 0928; 0h:17m).

Ganho evolutivo conclusivo e ganho evolutivo acrescentador. «Ganho evolutivo conclusivo = a publicação da obra escrita libertária (obra-prima) na condição de megagescon pessoal; ganho evolutivo acrescentador = a consecução plena, ou razoavelmente completa (compléxis), da programação existencial (proéxis) pessoal» (Vieira, verbete Ganho evolutivo). Pergunta. Eu queria entender melhor o “ganho evolutivo conclusivo” e o “ganho evolutivo acrescentador”. Resposta (WV). Ganho evolutivo conclusivo: a pessoa concluiu o trabalho dela. Ganho evolutivo acrescentador: uma coisa é uma pessoa arranjar uma obra-prima, outra coisa é ela fazer o compléxis. O compléxis é mais do que a obra-prima. Para alcançar o seu compléxis, você tem que estar bem com a sua família nuclear. Começa por aí. É muito mais completo do que a obra-prima. Um, é conclusivo só, não acrescenta nada. O outro não! Além de ser conclusivo, ele acrescenta! (Tertúlia 0928; 0h:19m). Pergunta. O compléxis não é mais conclusivo no sentido de concluir uma tarefa, no caso a proéxis? Resposta (WV). No ganho evolutivo conclusivo, a pessoa concluiu o trabalho de assistência pela escrita, no caso, a publicação de uma obra escrita libertária. Ela concluiu um trabalho. Agora… você acha que toda a programação de vida da pessoa é só isso? Como foi ela com os parentes e com os colegas de profissão? Ela se saiu bem com isso? Isso tudo é assistência. Ela tem verbação sobre o livro que ela escreveu? Verbação é o seguinte: primeiro a pessoa faz, depois ela fala. Primeiro vem a execução, o trabalho, o serviço e depois é que vem a conversa, a promoção, a exposição ou a propaganda. Ganho evolutivo acrescentador: «a execução plena...». A Enciclopédia e os 45 livros que eu já publiquei – que seja a minha obra-prima alguma coisa dessas – você acha que a minha vida é só isso, que eu vou ter um completismo só com isso? Isso é muito pouco. Só o que a gente tem que perdoar… abençoar… fechar os olhos… isso tudo faz parte desse serviço, isso tudo está dentro da proéxis. A programação existencial é muito mais séria do que apenas o livro (apesar de o livro ser) um ponto alto da pessoa e muita gente aqui precisa disso. «A execução plena ou razoavelmente completa....». Eu ainda estou falando “razoavelmente”... 91% da programação existencial pessoal está bom para você? (Tertúlia 0928; 1h:41m).

Ganho evolutivo recuperador. Pergunta. Existe algum ganho evolutivo que não seja acrescentador? Resposta (WV). Existe. Uma pessoa que perdeu uma coisa e a recupera, é um ganho e não é acrescentador. Antes é que houve o ganho. Agora houve a reposição do ganho – é um ganho repositor, é um recuperador.  (...) (Ganho evolutivo conclusivo é por exemplo o livro, a obra-prima da pessoa), mas ela tinha que cuidar da família e fazer assistência – se ela não cuidou ela não acrescentou nada e nem alcançou o compléxis. Só o livro, é uma parte. Se eu não (tivesse feito) assistência (durante a) minha vida inteira não adiantava nada eu estar apresentando a Conscienciologia para vocês. Eu não teria compléxis. O acrescentamento é muito maior do que a gente pensa, é universal. O outro (o conclusivo) é o particular, o especializado, o pontual. O (ganho evolutivo) conclusivo é apenas a síntese. O (ganho evolutivo) acrescentador é toda a análise, com todas as sínteses que compõem a análise. Lembra? Você faz a análise de mil e tira um (o que se destaca mais) para ser a síntese. Aquela síntese vai começar nova análise. Então, pensa: o (ganho evolutivo) conclusivo é uma síntese; o (ganho evolutivo acrescentador) é o conjunto. Esse meu conceito, ninguém nunca o escreveu. Isso é coisa minha, devido aos cursos intermissivos e não é de agora. Isso é coisa do século XVIII. Essa é a minha base. Eu quando calculei tudo o que eu ia fazer aqui, nesta vida, foi baseado nesse processo. (Tertúlia 0928; 0h:21m). Pergunta (IH). A rigor, a recuperação de cons é um ganho que não acrescenta? Resposta (WV). Você acabou de usar o nome “recuperação de cons”. É uma recuperação, não tem nada de ganho. Uma pessoa que recuperou, ganhou o quê? Não! Já existiu aquilo. Você ganhou na primeira vez, na segunda você recuperou! Se você perdeu, o erro é seu. Com o processo do restringimento intrafísico, Igor, do choque da ressoma, há uma perda temporária que eu chamo do perdularismo. Vocês vão ver como é que é isso (quando) vocês voltarem e chegarem à segunda dessoma. Pequenos mini-melex pontuais, “todo o mundo” vai ter, devido à recuperação (de cons). (Tertúlia 0928; 0h:29m).

Ganho evolutivo inconsciente. Pergunta. O ganho evolutivo inconsciente tem a ver com a evolução espontânea, a evolução natural? Resposta (WV). O ganho evolutivo inconsciente é o ganho da pessoa que custa a reconhecer que ela ganhou alguma coisa. Outra coisa também: é a pessoa que vê pequena uma condição que é imensa. Por exemplo, a projeção da consciência ´uma coisa imensa e o povo “vê tudo” pequenininho. O estado vibracional é uma coisa imensíssima e o povo “vê como pulga”. Uma pessoa que dominar, de uma maneira razoável, para si mesma, o estado vibracional, (tem) um ganho evolutivo inavaliável. Não tem preço. E o povo não dá valor para isso. Não tem fiscalização, não paga nada nem exige muito esforço e ninguém admite muito. A natureza humana precisa de sofrer, para dar valor. A maioria é assim. É a nossa condição de bicho. A gente vive reclamando de dor, de sofrimento e das condições negativas da própria vida mas a gente mesmo vicia com isso e precisa disso. (Tertúlia 0928; 0h:26m).

Busca natural dos ganhos evolutivos. Pergunta. A busca natural dos ganhos (evolutivos) é da própria evolução? Resposta (WV). É. Por exemplo, você tem que procurar ser feliz, ao seu modo, porque a sua felicidade pode ser diferente da minha. É muito natural que você procure esse objectivo. Isso faz parte da natureza humana. Você merece isso. A vida humana permite isso. Isso não é ilícito. É a licitude de procurar o melhor. Nós todos temos quase que obrigação disso. Não é só porque a gente quer – é um dever. Porque se nós melhorarmos sentindo-nos felizes, vamos ajudar as pessoas em torno de nós. Na hora em que você melhora até um certo ponto o seu egoísmo, e souber distribuir esse egoísmo, isso é muito positivo. Então existe também o egoísmo doador. É esse modo de abordar, de focar, que nós precisamos ter. É o que falta. A Conscienciologia vem mostrar que isso é uma necessidade, é inteligente, é importante, é lucrativo do ponto de vista evolutivo, é construtivo do ponto de vista consciencial. Ganho evolutivo é um “negócio” sério. (Tertúlia 0928; 0h:28m). Pergunta. Eu entendo que a busca da felicidade é até um pré-requisito da vida humana… Resposta (WV). “Todo o mundo” veio aqui para ser feliz. Ninguém veio aqui, ainda mais no nosso nível, para sofrer. Isso é coisa de religião. Eles “pegam” isso para dominar a pessoa. Pergunta. … mas eu queria entender o caso da pessoa que tem um nível muito grande de interprisão grupocármica. Resposta (WV). Na hora em que ela começa a se libertar, aquilo é de uma gratificação extraordinária que supera todas as deficiências dela. (...) Se a intenção é boa, ela já começa a melhorar no momento evolutivo. Esses grandes megassediadores empedernidos, que não mudam, recalcitrantes, empedrados, na hora em que resolvem melhorar, se nós considerarmos esse tempo nosso aqui, em dois ou três dias sentem-se outra pessoa. Você pode examinar isso com a pessoa que fuma há 40 anos e de uma hora para a outra deixa de fumar. Quando ela começa a desintoxicar começa a ver que está melhor, a elaboração do pensamento está mais clara… Pergunta. Na verdade esse sentido de felicidade não é o externo, é um processo interno de bem-estar. Resposta (WV). Felicidade é besteira. A palavra felicidade é uma palavra guarda-chuva difícil porque cada um pensa de um jeito. Não é a palavra “felicidade” que eu gosto de usar – eu gosto é da expressão composta “bem-estar”. Nós devemos procurar o bem-estar na vida. Eu não reclamo de nada da minha vida mas eu procuro arranjar meu bem-estar. O nome que o povo gosta de colocar ao bem-estar é conforto. Mas veja que eu não tenho excesso de conforto. Eu não uso relógio, não tenho carro… (Tertúlia 0928; 0h:43m). Pergunta. Qual é o limite desse bem-estar e do ganho evolutivo? Resposta (WV). É a hora em que aquele conforto não se transforma no nababesco, na super sumptuosidade do requinte, na ostentação. A fortuna ostentatória, a felicidade ostentatória, essa é totalmente baratrosférica. Pergunta. Mas eu digo assim, mais intraconsciencialmente na decisão que a pessoa deve tomar ou que precisa tomar que vai interferir na proéxis. Resposta (WV). Uma coisa para ter bem-estar é aquilo que já se falava antes do Sócrates: consciência tranquila. Isso é o melhor bem-estar que tem. Conheça a você mesmo e tenha a consciência tranquila. Na hora em que você entra num nível desses, você começa a recuperar os seus cons. E à hora em que você começa a recuperar seus cons, você começa a examinar sua consciência. Daí a pouco você pode receber uma maxiproéxis, uma maximorérix. Você vai ter extrapolacionismo, você vai ver que a causa é essa mudança. Chega num ponto que você fica com muito maior tranquilidade íntima. É muito mais do que isso. Os fatos vêm dar tranquilidade para você. E chega num ponto que você tem a sua vida toda organizada: seu modo de pensar, seu modo de sentir, seu modo de agir – os três (componentes) do pensene. (Tertúlia 0928; 0h:47m). Pergunta. O grupo também tem o seu ganho evolutivo, como é essa tranquilidade íntima (sendo que) cada um tem o seu nível? Resposta (WV). É um por um, com percentual específico. Nenhum é igual. Aí é que vem o “Princípio do Exemplarismo Pessoal” (PEP). (...) Tem lógica isso, para você? Começa a pensar e “joga” isso nos vários departamentos e sectores da vida humana. Depois “joga” isso na intermissão e na vida pós dessomática, depois da segunda dessoma. Que é que vai acontecer com você? Você vai ter uma porção de noções bem avançadinhas. (Tertúlia 0928; 0h:50m).

Resgate na baratrosfera. Pergunta. Um resgate extrafísico pode ser ganho (evolutivo) para uma pessoa e para outra pessoa não, devido a uma estar já recompondo o grupocarma e outra ainda estar na interprisão? Isso pode ser pensado assim? Resposta (WV). O que é que você está falando do resgate? É a pessoa resgatada ou quem vai resgatar? O resgatador ou o resgatado? Pergunta. O resgatador. Eu vou lá e resgato uma pessoa do meu grupocarma. É um ganho evolutivo, eu conseguir tirar a pessoa da baratrosfera? Resposta (WV). Depende. Às vezes foi você que a colocou lá. Se foi você que colocou, não tem ganho nenhum, você está apenas recompondo o processo da interprisão. (...) A maioria são mulheres que fazem os resgates – são ex-mulheres são mães. No livro (espírita) Libertação de André Luiz tem o Gregório, insensível. Depois vem a mãe e mexe na sensibilidade dele. A maternagem é muito assistencial nesses pontos mais avançados – ela ajuda muito. (Tertúlia 0928; 0h:39m).


Ganho evolutivo grupal. Pergunta. E esse movimento da reurbanização em que muitas pessoas podem estar trabalhando, pode ser um ganho evolutivo grupal, isso ao longo do tempo? Resposta (WV). Tudo isso aqui, nós aqui, é um ganho evolutivo grupal, o processo da maxiproéxis da CCCI (Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional). A gente nunca (antes) conseguiu esse nível porque não há nenhum tacão em cima da pessoa. Antigamente era tudo na base do tacão, imposto, compulsório, dogmático, verdade absoluta, a pressão, coação, a coerção. Não há mais coação entre nós. Isso é o máximo. (Tertúlia 0928; 0h:41m). Pergunta. Quando se passa do determinismo para o livre-arbítrio, existe uma dose de coerção necessária? Por exemplo, a consréu transmigrada sofreu uma coerção. Resposta (WV). A consréu transmigrada estava fazendo coerção com “todo o mundo”. Ela recebe aquilo que ela fez. O livre-arbítrio (surge quando a pessoa) começa a se emancipar. Para se emancipar, ela tem que ter feito a interassistencialidade, tem que ter pensado nos outros. Aquilo que para ela era coerção deixa de ser. (Tertúlia 0928; 0h:58m). Você já pensou, se vêm fazer-me qualquer coisa para eu (WV) sofrer com alguma coisa da baratrosfera, do jeito que eu sou? Você acha que eu vou sentir isso? Eu não me incomodo com o processo de vida ou morte. Dor, para mim, é uma coisa mais ou menos secundária. Já teve gente, pensador, há muitos séculos, que já falava: -“Uma pessoa que é bem equilibrada, mesmo sob tortura, ela supera a dor”. Pensa bem nisso. Um monte de gente escreveu sobre isso. Pergunta. Eu deduzo que existe uma coerção necessária, positiva. Resposta (WV). (Se cada um tiver) o seu equilíbrio pessoal maior, mais profundo, mais avançado, unipresente, o tempo todo, de maneira ininterrupta - consciência equilibrada ((Waldo Vieira mostra que as suas mãos não tremem)) – se nós fizermos isso, todos os nossos problemas começam a ser resolvidos. Começam, mas não são resolvidos, porque vai ter que ter esforço em cima disso. Pense bem. Você tem que ter mais equilíbrio para que o seu esforço seja mais profícuo, mais eficaz, mais construtivo. Pergunta. O Direito funciona na base da coerção, em parte. Resposta (WV). Não. Ele não funciona na base da coerção. Isso é para aqueles que são marginais. Para uma pessoa normal, como eu e você, não funciona na base da coerção. Funciona em função da lógica, da racionalidade e do discernimento pessoal. Você já tem o Direito ínsito, no dia em que nós tivermos num planeta – que pode ser até a Terra –, aonde não precise de ter leis estatuídas, que tudo já esteja dentro das pessoas, “todo o mundo” já entenda tudo o que precisa, o básico já esteja feito. Eu para mim, ainda vai acontecer um caso desses na colônia da Terra. Vai chegar a um ponto que lá só pode ir quem tem QI “tal”. Eles vão fazer um processo de segregação. Aquilo vai ser natural porque vai chegar a um ponto que vai ficar igual a uma comunex. Por exemplo, numa comunex não adianta nada você pegar um “cara” que acabou de sair da baratrosfera sendo que ele passou lá 50 anos e levá-lo para o Interlúdio. Não dá. A defasagem é muito grande, o gap é enorme. Mesmo querendo, eles não podem fazer isso – ao chegar lá o “cara”, vão ter que arranjar um canil para ele. E lá não vai ter canil. (Tertúlia 0928; 1h:00m).

Reeducação evolutiva. Pergunta (AA). Eu gostaria que você desse um exemplo grandão da “reeducação evolutiva. Resposta (WV). A reeducação evolutiva mais séria que nós fazemos aqui é da pessoa não ter mais raiva. (...) Você vai colocar lá no seu laptop “desse minuto em diante, nunca mais eu vou ter raiva de nada e principalmente de ninguém”. A coisa mais séria é o “ninguém”, quer dizer, o senhor Beltrano, o Fulano… Pergunta (AA). Esse facto, você poderia explicar como reeducação? Resposta (WV). É, a você mesmo, a sua intenção. “Eu, Arlindo…” Escreve num papel – escreve “ninguém” e “nada”, por esta ordem –, assina e data. “Eu, Arlindo, a partir desse momento não vou ter mais raiva de ninguém e de nada. Arlindo Alcandipani”. Eu sirvo de testemunha ((risos)). Pergunta (AA). Mas o mais importante dessa reeducação aí é não ter raiva mesmo… Resposta (WV). Ele está querendo fazer negócio ((riso geral))! (Tertúlia 0928; 1h:32m). Pergunta. Explique a questão da raiva. Resposta (WV). A raiva, a geriza, o ódio, a irascibilidade contra alguém, o pensamento negativo de assediador contra alguém, desejar por exemplo doença, acidente ou morte de alguém. (...) Você está querendo falar é a “indignação santa”. Pergunta. Isso! Resposta (WV). “A vovózinha” ((risos))! Eu estou te falando bem claro! Eu mesmo tive que arranjar a pergunta para ela e dar a resposta ((risos))! “Indignação santa”, isso é conversa das pessoas. Nós não podemos ter nem “indignação” nem “santa”. A gente deplora, lastima, mas nem isso a gente deve fazer. A gente deve “jogar” energia positiva e abençoar. Você não vê eu estar lastimando muitas coisas. De vez em quando eu falo assim: -”É uma pena, isso aí é um caso deplorável, é lastimável, mas vamos por energia nisso”. Eu sempre acrescento: -”Vamos por energia”. Porque senão, ainda tem um laivo, uma tinta, um sobre-tom, um entre-tom, uma nuance de ódio. Querendo ou não, é, porque você está, sob certo aspecto, reclamando e “bancando” o tolerante, você está por cima daquilo, a posição é essa. (Tertúlia 0928; 1h:35m).