Hipótese de clarividência. Pergunta. Quando estou estudando, lendo um livro ou fazendo meditação, percebo imagens de pessoas e lugares diretamente na minha mente. Estou com os olhos abertos e vendo essas pessoas. Elas também me observam. Não falam nada e eu também fico muda. Já tentei observar a cena para ver se há algum recado e nada. Percebo uma forte pressão na testa e o coronário parece que está rodando com se tivesse uma mão ali, fazendo movimentos circulares. Professor, isso é possessão? O que posso fazer para melhorar? Resposta (WV). Se está mexendo no frontochacra é porque tem alguma coisa de clarividência. Você não está sabendo interpretar o fenômeno e ainda não conseguiu extrair o conteúdo da mensagem. A coisa mais séria no fenômeno é o conteúdo. Você tem que examinar sem emoção. Você tem que ficar totalmente equilibrada, e observar. Se você começar a interrogar qualquer coisa que você veja, vai acabar tendo uma resposta. Isso tem ressonância, isso tem eco, há um retorno. É só ficar “de olho” e atenta para interpretar o processo. Quando o “negócio” é só da pessoa que está pensando, por causa da reflexão, isso pode ser um processo só da imaginação. Quem tem que fazer a divisão entre uma coisa e outra, o discernimento, a distinção, tem de ser você. Isso é da sua imaginação? Isso é real? Procure fazer essa reflexão deitada em decúbito dorsal – de barriga para cima – num ambiente bem tranquilo, com as mãos estendidas. Procura fazer isso e procura dormir, nem que seja um pouco. E fala para você que ao acordar você vai ver o que se passa no ambiente. Com isso, pode acontecer a clarividência hipnopômpica que vai clarear o processo. Antes, pode acontecer uma clarividência hipnagógica – à hora em que a pessoa está começando a dormir. Se começar a ver uma porção de pontinhos pequenininhos e depois uma porção de luzes, isso é um processo natural do globo ocular e do sistema nervoso. Depois, pode aparecer uma paisagem. Se estiver a ocorrer isso tudo que você está falando, que isso seja real, um parafenômeno, um fenômeno parapsíquico, na hipnagogia também vai começar a acontecer. Se isso acontecer, na hora que você vir um início de paisagem, você fala assim: -”Eu quero ir para lá”. Sinta, coloque a sua vontade: -”Eu vou para lá”. Quando você vê, você está lá. Se acontecer isso, é capaz de você ter uma projeção “violenta”. Se prepare para qualquer coisa porque a lucidez vai aumentar, você vai ver o ambiente… a situação é outra. Quase sempre, na hipanogia – na hora em que a pessoa está começando a dormir – o que acontece mais é a pessoa ver um gramado, um lugar cheio de capim, alguma coisa na Terra. Isso é muito comum por causa da estrutura da visão. A vista tem influência na clarividência. Isso aí, só a pessoa é que tem que ver, com calma. Eu estou dando as dicas. Hipnagogia. Se você ainda não entendeu essas coisas, pegue o meu livro Projeciologia e veja um capítulo chamado Hipnagogia. Leia tudo, que aquilo é o processo da clarividência e pode dar uma noção maior do que essa que nós estamos aqui tentando comunicar. (Tertúlia 0931; 0h:25m).
Clarividência hipnagógica. Pergunta. Como podemos dominar o processo da clarividência hipnagógica? Existe alguma técnica para isso? Resposta (WV). A técnica que eu falo é a técnica de projeção hipnagógica. O melhor são os processos hipnagógicos espontâneos que a pessoa tem. A pessoa que, na hora de dormir tem uma porção de entresonhos, entretons, sobretons, imagens, cores e formas. Às vezes, você pode começar a mudar aquilo. E aquilo, para você, é quase que palpável. E você muda. A coisa mais séria é a hora em que aquilo vira uma paisagem, um cenário. Aí, você dá um jeito de ir para lá. Você vai se sentir perto do cenário. Quando você vê, você está fora do corpo. (Tertúlia 0931; 1h:30m). Pergunta. Acontece isso quase todos os dias comigo. Só que, quando eu estou num local, conversando com alguém ou sendo orientado em alguma situação, quando eu percebo que estou nesse local eu acabo voltando. Eu não consigo me manter nesse local. Resposta (WV). A primeira coisa que você tem que fazer é ampliar a sua autoconsciencialidade lá. Esqueça tudo, primeiro tenha autoconsciência de que está fora do corpo – se é que você está. Depois você observa o ambiente. Vê se tem gente. O que interessa mais extrafisicamente é isso. Depois você passa para o diálogo transmental, se precisar. Pergunta. E a parte da rememoração? Resposta (WV). A rememoração é você guardar todos os ápices dos episódios – aquele ponto crítico de cada episódio. É difícil guardar tudo. Para quem está começando, é ver os ápices. Qual foi o auge, aquilo que mexeu com você, aquilo que vincou. E sempre guardar uma palavra. Se for possível, uma palavra mais curta, senão não vai adiantar muito. Relacionar números com idades, por exemplo, complica mais do que ajuda. Arranja uma coisa bem simples, exemplo “garfo”. Você não vai esquecer que era um garfo e aquele garfo vai dar todo o episódio da história, do cenário, daquele flash que você teve. Isso é o que funciona mais, do que eu conheço até hoje. (Tertúlia 0931; 1h:31m).
Possível caso de hipnopompia. Pergunta. Estava dormindo e depois de uns 20 minutos de sono acordei olhando para o teto. A minha visão estava um pouco nublada. Tomei consciência de que estava projetado e enchergava com os meus paraolhos. A pergunta que faço é se estava aos poucos me acostumando a enchergar com meus paraolhos ou se o que vi era apenas o meu frontochacra. Resposta (WV). Tem que ir com calma com isso. Isso pode ser uma condição da hipnopompia. A hipnopompia é naquele momento ou naquela transição em que a pessoa está acordando – do sono, ela vem para a vigília. A pessoa tem que ter muita autocrítica para saber o que é dela e o que não é. Os processos da hipnopompia (assim como) os processos da hipnagogia, têm luzes, cores, nuances de movimento e outras coisas que a gente tem que interpretar. Anota essas impressões, sensações e vivências, põe isso no seu laptop e vamos ver o que é que acontece daqui para a frente. Quando acontecerem mais coisas, você relaciona tudo isso e daqui a um ano você tira alguma conclusão a respeito. É você que tem que fazer isso. Não adianta a gente expor o que é. Se eu falar, eu posso até induzir você a ver alguma coisa. Se você é sensível, você vai (achar que viu) uma coisa que você não viu, só por causa da sugestão que a gente está dando. Então, é muito importante a pessoa ter a experiência e anotar. Essa primeira impressão é que manda, para tudo isso. Anota o que sentiu, põe a data, usa a palavra mais correta possível, especialmente a palavra principal, a palavra-chave. Isso ajuda. (Tertúlia 0935; 1h:29m).
Educar a imaginação.
Pergunta. Por vezes
vejo em minha mente algo ruim acontecendo, tipo ver um carro batendo em outro
no trânsito, ou imaginar uma pessoa caindo do parapeito onde ela estava. Quando
isso acontece, eu nego a informação para não ficar sentindo aquela sensação
ruim e nem projetar naquilo e felizmente nada acontece, realmente. Tem alguma
coisa que eu possa tirar desse processo? Resposta (WV). Está errado o seu modo de agir. Você não pode
ter medo de uma coisa dessas. Tem que enfrentar. Isso aí acontece
espontaneamente com você devido ao processo do parapsiquismo. Se os
assediadores – que podem até ser por exemplo pessoas da sua família ou do seu
ambiente – virem que isso é um ponto frágil seu, vão atacar você por aí. Tem
que enfrentar, fazer o autoenfrentamento, tem que desenvolver o seu
parapsiquismo. Tem que ter muita autocrítica, para regularizar o seu processo
de imaginar as coisas, cortar da sua cabeça todo o excesso de imaginação e ver
a racionalidade. Na clarividência, você vê o que vai acontecer. Conforme o
caso, se tem ambiente, você fala. Se não há ambiente, se você vê inconveniente,
ou na dúvida, não deve falar nunca. Essa é a regra mas há casos em que não pode
deixar de falar. Há casos em que não vai ter a compreensão de todos mas o que
interessa é a compreensão daqueles que sejam mais essenciais porque o resto…
não tem jeito. Quando o caso se confirma (...) você limpa o seu nome mas é
preciso ter cuidado até isso acontecer. Então, tire partido do processo,
educando a sua imaginação e desenvolvendo o seu parapsiquismo. Observe bem os
processos das energias, use mais o estado vibracional. (Tertúlia 0937; 0h:05m).
Visualização da energia, da aura ou do psicossoma. Pergunta. Waldo, lá em New
York, antes de você subir no palco, eu vi - eu não sei se eu vi sua aura. Na
verdade, eu vi um rastro de energia enorme que saía… Resposta (WV). … isso é rastro do psicossoma. Pergunta. O é que eu vi? Eu
vi energia? Eu vi psicossoma? Resposta
(WV). Possivelmente você viu a energia que a gente estava circulando
devido o campo que estava instalado ali. Pergunta. Que era enorme, imenso. Resposta (WV). O que eu faço aqui, os muitos
cursos que eu já dei, eu ando aqui para mostrar energia ao povo. É isso.
Entende? Pergunta. Aquilo
ali ali não era a sua aura? Resposta
(WV). A maioria das pessoas sentem mais a energia do que vêem a aura.
Elas sentem a energia da aura mas não vêem a aura. Então, por exemplo, é mais
fácil você fazer o teste com as pessoas e elas sentirem a energia do que elas
verem. Para ver, é preciso a pessoa se predispor para isso. A leitura da
psicosfera da pessoa exige mais… Pergunta. … treinamento. Então quer dizer que eu vi a aura mas
eu vi também um rasto do seu psicossoma? Resposta (WV). Pode ser um rastro e também alguma coisa que
estava lá junto com o amparador… Onde é que você viu isso? Resposta. Em New York.
Antes de você subir no palco, era um rastro de energia enorme. Dava para ver
como se fosse físico mesmo. Resposta
(WV). Ah! Mas ali a gente estava “enfoguetado” com o amparador. Mas num
caso desses, a aura às vezes não é minha, é do campo energético que está lá. Se
você instala um campo e ele é forte, ele é poderoso, ele é potente, aquilo se
mistura com o processo da sua aura - parece que é você mas não é. Pergunta. Aí tem os
amparadores também que dão… Resposta
(WV). … e às vezes junta tudo. Aí potencializa tudo o que tem. Pergunta. E no conscin
cobaia, Waldo? Resposta
(WV). O Acoplamentarium foi feito para isso. Você chega lá e vê a
pessoa. O Acoplamentarium é o lugar mais fácil, ou menos difícil que tem para
ver a aura. É impressionante você ver por exemplo aquela porção de pessoas e
você vê que uma se destaca. Naquele momento aura é maior do que a dos outros. Mas
é definitivo. Com o passar tempo você não tem dúvida. Eu, por exemplo, eu vou
ter que abordar umas pessoas que estão ali que eu não conheço. O que é que eu
faço? Eu olho bastante, antes, e vejo qual que é aquela que tem a aura melhor.
É lógico que eu vou falar com essa, não sou besta. Quase sempre eu acerto e sai
melhor. (Tertúlia 0972;
1h:03m).